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O ex-prefeito de Salvador e ex-deputado federal ACM Neto é o único baiano presente no ranking dos 100 políticos mais influentes no Instagram. A análise para medir o alcance do grupo que conquista maior relevância no debate digital foi feita pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng com base em publicações postadas entre janeiro e junho deste ano.
ACM Neto aparece na 67ª posição no ranking dos 100 mais influentes. O presidente da Fundação Índigo, do União Brasil, é colocado no estudo como um político de centro.
A análise realizada pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng acompanhou os perfis de cerca de 2,6 mil políticos no Instagram, e o resultado do estudo mostrou a dominância de nomes da direita no ranking de interações. No recorte dos 100 mais influentes virtualmente, 56% são nomes da direita, 26% do centro e 18% da esquerda.
Entre os estados dos mais influentes, São Paulo é o que possui a maior quantidade de políticos na lista, com 32. Depois aparecem Rio de Janeiro (15), Rio Grande do Sul (8), Minas Gerais (8), Paraná (6), Santa Catarina (5), Ceará (4), Pernambuco (4), Alagoas (3), Goiás (2), Rio Grande do Norte (2), Distrito Federal (2), Bahia (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Espírito Santo (1), Maranhão (1), Sergipe (1), Mato Grosso do Sul (1), Amapá (1) e Roraima (1).
Na separação por partidos, o PL é o campeão disparado da lista dos mais influentes, com 42 políticos entre os 100 com maior alcance. Em segundo lugar aparecem o União Brasil e o PSD, com nove nomes cada. Depois vêm o Psol e o Novo, com seis políticos na lista dos 100 mais.
Na sequência figuram os seguintes partidos: Republicanos (5), PT (5), MDB (3), PDT (2), PSB (2), Podemos (2), Sem Partido (2), Avante (1), PRTB (1), Rede (1), PP (1) e PCdoB (1).
Já a distribuição por espectro político revela uma forte predominância da direita entre os que mais possuem relevância no cenário digital. Com 56% dos políticos mais influentes, a direita se estabelece como a força ideológica dominante no Instagram.
De acordo com o relatório do estudo, esse número expressivo sugere que “políticos alinhados a essa ideologia têm demonstrado uma notável capacidade de mobilizar suas bases e gerar altas taxas de interação”.
Abaixo da direita, aparecem o centro como espectro político dos mais influentes, com 26 nomes, e depois a esquerda, com 18. Esse recorte mostra que a direita parece ter dominado a dinâmica de alcançar maior engajamento de forma mais abrangente, consolidando sua presença e capacidade de influência no Instagram.
O campeão em engajamento, de acordo com os dados, é o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), com uma média de 1,5 milhão de interações em cada post que publica. Somente um vídeo publicado pelo parlamentar no mês de janeiro para criticar políticas do governo Lula sobre o Pix, por exemplo, acumulou mais de 300 milhões de visualizações.
Nikolas ultrapassou o político que vinha há alguns anos se mostrando o campeão de influência nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Atualmente impedido de usar suas redes sociais, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Bolsonaro tem uma base maior de seguidores do que a de Nikolas, mas perde no engajamento médio, que é de 237,6K por post.
O terceiro colocado do ranking é o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, um nome que vem surpreendendo no cenário digital. Combinando carisma, presença constante e um estilo de comunicação direto ao ponto, ele vem conseguindo transformar ações do dia a dia em conteúdo altamente engajável, chegando em 213K de interação média.
Na quarta posição, com 178,7K de engajamento médio por post, aparece a melhor colocada da esquerda, a deputada Erika Hilton (Psol-SP), que vem se firmando como um dos principais nomes da nova geração da política progressista no Brasil. Com uma presença marcante no Instagram, ela vem conseguindo gerar engajamento ao explorar temas como direitos humanos, diversidade, justiça social e representatividade, além de defesas de apelo popular (o maior exemplo é o projeto para mudar a jornada de trabalho 6 x 1).
O presidente Lula, o segundo nome mais forte da esquerda, figura apenas como o oitavo nome da lista dos mais influentes, atrás de André Fernandes (PL-CE) em quinto, Lucas Pavanatto (PL-SP) em sexto e Eduardo Bolsonaro em sétimo (PL-SP). Lula tem um engajamento médio de 97K por post.
A comunicação do presidente da República nas redes é mais sóbria e institucional, mas ainda assim carregada de simbolismo, e nesse ano houve uma mudança de conceito nas postagens, após a entrada do publicitário Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência. Lula utiliza o Instagram para mostrar agendas, encontros e posicionamentos políticos, sempre com uma dose de afeto e memória afetiva para buscar mobilizar seguidores fiéis.
Encerram a lista do Top 10 o senador mineiro Cleitinho (Republicanos), na nona posição, com 82,8K de engajamento, e depois o influenciador Fábio Teruel, nome do espectro da direita que alcança 75,5K em suas postagens. Teruel atua no Instagram além da política tradicional, dialogando com uma base que valoriza a fé e os valores cristãos como pilares da vida pública e pessoal.
Entre os nomes que aparecem como possíveis candidatos a presidente em 2026, o mais bem colocado no ranking após Jair Bolsonaro e Lula é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador está na 11ª posição da lista, e possui um engajamento médio de 65,5K em suas postagens.
Logo depois na lista dos presidenciáveis desponta o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que está na 22ª colocação, com engajamento de 32,6K. O cearense Ciro Gomes, do PDT, que sempre aparece nas pesquisas como potencial candidato, está mais abaixo na lista, na 39ª posição, com engajamento médio de 22,3K.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que vem tentando viabilizar sua candidatura presidencial pelo União Brasil, aparece apenas na 64ª posição no ranking, com engajamento médio de 15,7K. Já o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), nome que vem sendo cotado para a disputa presidencial, não figura entre os 100 mais influentes.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é presidente do PL Mulher, não aparece na lista. Michelle tem seu nome constantemente inserido entre os mais cotados para disputar a presidência em 2026, e possui 7,3 milhões de seguidores no Instagram.
Se Michelle tivesse sido colocada no ranking, poderia melhorar um pouco o desnível na representatividade por gênero. São 75 homens na lista dos 100 mais influentes do Instagram, e apenas 25 mulheres.
Depois da deputada Erika Hilton, a primeira colocada entre as mulheres, aparecem, na sequência, Carla Zambelli (18ª), Zoe Martinez (20ª), Amanda Vettorazzo (25ª), Bia Kicis (27ª) e Thabata Pimenta (37ª).
Para chegar ao resultado do ranking dos 100 mais influentes, as plataformas MonitoraBR e Zeeng analisaram 442 mil publicações e 1,8 bilhão de interações no Instagram de nomes de políticos ou pessoas com atuação na política.
Durante um dos compromissos oficiais da comitiva brasileira com o presidente da China, Xi Jinping, nesta terça-feira (13) em Pequim, a primeira-dama Janja teria protagonizado um pequeno incidente diplomático. Segundo informações dos colunistas Andréia Sadi e Valdo Cruz, do G1, a primeira-dama quebrou o protocolo e pediu a palavra, e falou sobre os efeitos nocivos da rede social chinesa TikTok.
De acordo com relatos feitos aos jornalistas, Janja fez diversas críticas à plataforma, e teria irritado não apenas o presidente chinês, mas também a primeira-dama do país, Peng Liyuan. A primeira-dama brasileira falou sobre como a plataforma representava um desafio em meio ao avanço da extrema direita no Brasil, e disse ainda que o algoritmo do TikTok favorece as postagens com conteúdo direitista.
Integrantes da comitiva brasileira na China relataram aos jornalistas do G1 que a situação criada pela primeira-dama foi constrangedora para a diplomacia brasileira e para o governo. Em uma viagem com diversos pontos positivos e anúncio de acordos e investimentos, a intervenção de Janja se tornou ponto negativo.
A postura da brasileira também foi considerada desrespeitosa em relação ao presidente Xi Jinping. A fala da primeira-dama chegou inclusive a ser contestada pelo próprio presidente chinês.
Janja ouviu uma reprimenda do presidente chinês, que disse ainda que o Brasil tem legitimidade para regular e até banir, se quiser, o TikTok, falando em tom irritado. Nas palavras de um ministro, ninguém entendeu “nem o tema nem o pedido” para falar em um encontro em que não havia falas previstas.
Depois de ter sido repreendida por Xi Jinping, Janja teria continuado a falar e fazer críticas à plataforma de vídeos curtos. O constrangimento causado pela primeira-dama só piorou e virou o principal assunto entre os membros da comitiva brasileira.
A população que vota na direita não quer outro candidato que não seja Jair Bolsonaro, e “ponto final”. A afirmação foi feita pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em entrevista na noite desta segunda-feira (21) ao SBT Brasil.
O ex-presidente deu a entrevista do hospital em Brasília onde está internado há uma semana, em recuperação de uma cirurgia no abdômen que teve duração de mais de 12 horas. Bolsonaro falou ainda na cama de seu quarto onde se encontra, na UTI do hospital DF Star, e sobre sua saúde, afirmou que sua internação deve durar pelo menos mais uma semana.
“Quer queira, quer não, eu sou o maior líder da direita na América do Sul. A população não quer outro nome da direita que não seja Jair Messias Bolsonaro e ponto final”, disse o ex-presidente.
Na entrevista, Bolsonaro disse que “não tem cabimento” uma eleição presidencial sem o nome dele na urna, e que um pleito sem a “maior liderança da direita” seria uma “negação à democracia”. O ex-presidente também falou sobre sua estratégia de registrar candidatura, mesmo estando inelegível, de acordo com decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“O quadro que está no momento é eu registro a minha candidatura no último momento. O TSE tem poucas semanas para decidir. Eu acredito que até lá, eu esteja movimentando multidões pelo Brasil. A esquerda não vai ter um nome para se apresentar como razoável candidato. Se for o Lula, pior ainda. Não tem liderança formada pela esquerda no Brasil”, disse Jair Bolsonaro.
Sobre outros nomes de candidatos de direita que poderiam ter chances de ganhar a eleição em 2026, Jair Bolsonaro disse haver “bons nomes”, mas que cada uma deveria “cavar” espaço em seus respectivos partidos.
“Esses candidatos têm que começar a rodar pelo Brasil. Fazer realmente o seu trabalho para ganhar simpatia, confiança da população”, disse o ex-presidente, sem citar nomes específicos de candidatos.
Pesquisas divulgadas até a manhã desta quarta-feira (23) revela que alguns dos deputados mais atuantes do PL na oposição ao governo Lula estão enfrentando problemas nas eleições municipais de 2024. Lideranças do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e que se destacam na Câmara dos Deputados por uma atuação mais intensa na defesa das bandeiras do partido de direita, devem acumular mais derrotas do que vitórias, como mostram os levantamentos recentes.
Até o momento, a maior probabilidade de vitória está em Cuiabá, capital do Mato Grosso, com a disputa liderada pelo deputado Abílio Brunini contra o petista Lúdio Cabral. De acordo com pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça (22), Brunini estaria com 52,6% das intenções de voto, contra 45,7% do candidato petista.
Abílio Brunini, que está em seu primeiro mandato de deputado federal pelo Mato Grosso, tem um mandato marcado por polêmicas. O deputado já trocou empurrões com outras parlamentares em plenário, e durante a CPI do 8 de janeiro, chegou a ser expulso pelo presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), por fazer provocações e ataques a outros membros do colegiado.
Além de Abílio Brunini, outros depois deputados da chamada "tropa bolsonarista" vivem situação de empate técnico nas pesquisas, com chances de obter vitórias em suas cidades. É o caso do cearense André Fernandes, de 26 anos, e que, assim como Brunini, está em seu primeiro mandato.
Fernandes também foi membro ativo da CPI do 8 de janeiro, e vem se destacando pela defesa firme de temas da direita, como anistia aos presos pelo vandalismo em Brasília no começo de 2023, além de pedidos de impeachment do presidente Lula e de ministros do STF. O deputado do PL inclusive está entre os parlamentares investigados no STF por terem feito postagens nas redes sociais incentivando os atos do 8 de janeiro.
Na disputa em Fortaleza, André Fernandes se encontra no momento empatado nas pesquisas com seu adversário, Evandro Leitão, do PT. Pesquisa Quaest divulgada nesta semana revela que os dois candidatos à prefeitura da capital cearense estão com 43% das intenções de voto.
Outro que também está envolvido em uma disputa acirrada é o deputado federal Capitão Alberto Neto, do PL do Amazonas. Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Alberto Neto disputa a prefeitura de Manaus contra o atual prefeito, David Almeida (Avante), e a pesquisa Quaest mais recente mostra que Almeida está com 43%, contra 41% do candidato bolsonarista, que é um dos vice-líderes do PL na Câmara.
Situação mais desconfortável estão passando os deputados do PL Éder Mauro, Carlos Jordy e Rosana Valle, nas disputas em suas cidades. Éder Mauro, conhecido por enfrentamentos ríspidos com a bancada dos partidos de esquerda na Câmara, além de promover discussões acaloradas com ministros do governo em audiências públicas, está no momento na segunda colocação em Belém.
Na capital do Pará, o candidato do presidente Lula, Igor Normando, do MDB, está em primeiro lugar, como mostra a pesquisa Quaest divulgada nesta semana. Pelo levantamento, Normando teria 51% dos votos, contra 33% de Éder Mauro.
Também está próximo de ser derrotado nas urnas o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), um dos mais atuantes parlamentares da direita, e exerceu no ano passado a função de líder da bancada de oposição. Jordy tenta ser eleito na cidade de Niteroi, mas no momento, está perdendo por 59% a 38% para o candidato do PDT, Rodrigo Neves, segundo pesquisa AtlasIntel.
A única deputada federal do PL que concorre nessas eleições municipais, Rosana Valle, também enfrenta dificuldades para vencer o segundo turno em Santos (SP). Rosana, que recebeu o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e que realizará um ato de campanha nesta quarta (23) com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle, está na segunda colocação nas pesquisas.
De acordo com pesquisa recente do instituto Veritá, a candidata do PL tem 44% de intenções de voto. Na primeira colocação está o atual prefeito de Santos, Rogério Santos, do Republicanos, com 51%.
Além dos deputados federais, um dos deputados estaduais de atuação mais intensa na defesa das bandeiras da direita, Bruno Engler, do PL de Minas Gerais, terminou o primeiro turno como o mais votado, mas viu seu adversário disparar rumo à vitória em Belo Horizonte.
Levantamento do instituto AtlasIntel revela que o candidato Fuad Noman, do PSD, chegou a 52,4% das intenções de voto. Já Bruno Engler, do PL, estaria no momento com 46,4%. Engler terminou o primeiro turno na liderança com 34,38% dos votos válidos, contra 26,54% de Fuad.
No primeiro turno, outros deputados atuantes da oposição perderam a eleição em algumas cidades. O caso mais notório do deputado Delegado Ramagem, que perdeu na cidade do Rio de Janeiro, mesmo contando com a participação do ex-presidente Bolsonaro em numerosos atos de campanha.
Ao final do primeiro turno, Ramagem recebeu 30,81% dos votos, e foi derrotado pelo atual prefeito da capital do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que recebeu 60,47% dos votos válidos. O deputado Ramagem era uma das principais apostas do ex-presidente e do PL nestas eleições de 2024.
Ramagem chefiou a equipe de segurança de Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, depois do atentado a faca em Juiz de Fora (MG). A partir daí, se tornou amigo próximo da família do presidente, e durante o governo passado, foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Com forte atuação oposicionista, o deputado federal Junio Amaral, do PL de Minas Gerais, foi outro que perdeu ainda no primeiro turno. Amaral foi derrotado na cidade de Contagem pela atual prefeita, Maríli, do PT, que conquistou 60,68% dos votos válidos. Junio Amaral alcançou 38,93% dos votos válidos ao final da apuração.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve sair do segundo turno, no próximo dia 27, como o partido com a maior quantidade de vitórias nas capitais brasileiras. Levantamento do Bahia Notícias a partir das pesquisas mais recentes divulgadas nesta semana revela que o PL tem chances reais de vencer em quatro cidades, que somadas às duas vitórias no primeiro turno, levaria o partido a fechar a eleição de 2024 com seis capitais conquistadas.
O levantamento mostra um quadro de momento, com a posição dos primeiros colocados até a manhã desta sexta (18). O PL é o partido que tem mais candidatos ainda em disputa no segundo turno, com nove capitais. Das nove o partido presidido por Valdemar Costa Neto tem perspectiva de ganhar em quatro, mas ainda possui pelo menos outras duas cidades em que há empate técnico na disputa.
Em segundo lugar em quantidade de disputas no segundo turno estão o União Brasil e o PT, com quatro capitais cada. Pelas pesquisas atuais, o União pode vir a ganhar duas das quatro e o PT pode acabar com nenhuma vitória entre as quatro que disputa.
Já o MDB, que disputa o segundo turno em três capitais, tem amplas chances de vencer todas as disputas. O mesmo acontece com PSD, PP e Podemos, que possuem candidatos em duas disputas e têm total possibilidade de obter as vitórias. Outros partidos que também tem candidatos são o Avante e o PMB, que mantém chance de vitória, além de PDT e PSOL.
No primeiro turno, os partidos de esquerda conquistaram apenas uma vitória, com João Campos, do PSB, reeleito no Recife (PE). Já no segundo turno, os partidos de esquerda podem acabar obtendo nenhuma vitória, a se levar em conta as pesquisas dessa semana.
Nenhuma mulher venceu nas 11 capitais que tiveram a eleição liquidada no primeiro turno. Para o segundo turno, oito mulheres ainda estão na disputa. De acordo com as pesquisas, Emília Corrêa (PL) em Aracaju e Adriane Lopes, do PP, em Campo Grande, são as que têm mais condições de obter vitórias.
Caso as mulheres saiam com duas vitórias em capitais, seria ainda um tímido avanço em relação a 2020, quando apenas uma mulher venceu: Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas. Mas esse número ainda pode mudar, principalmente pela disputa ainda apertada nas cidades de Curitiba (PR) e Porto Velho (RO).
Quadro de vitórias no 2º turno com pesquisas atuais:
PL - 4
MDB - 3
PSD - 2
PP - 2
União Brasil - 2
Podemos - 2
Projeção partidária das 26 capitais ao final do 2º turno:
PL - 6
PSD - 5
MDB - 5
União Brasil - 4
Podemos - 2
PP - 2
PSB - 1
Republicanos - 1
Pesquisas mais recentes em cada capital até esta sexta (18):
Aracaju (SE)
Emília Corrêa (PL): 52%
Luiz Roberto (PDT): 32%
(Quaest)
Belo Horizonte (MG)
Fuad Noman (PSD): 46%
Bruno Engler (PL): 37%
(Quaest)
Campo Grande (MS)
Adriane Lopes (PP): 42%
Rose Modesto (União Brasil): 39%
(Quaest)
Cuiabá (MT)
Abílio Brunini (PL): 44%
Lúdio Cabral (PT): 41%
(Quaest)
Goiânia (GO)
Sandro Mabel (União Brasil): 46%
Fred Rodrigues (PL): 39%
(Quaest)
João Pessoa (PB)
Cícero Lucena (PP): 58%
Marcelo Queiroga (PL): 31%
(Quaest)
Natal (RN)
Paulinho Freire (União): 45%
Natália Bonavides (PT): 39%
(Quaest)
Palmas (TO)
Eduardo Siqueira Campos (Podemos): 47%
Janad Valcari (PL): 43%
(Quaest)
Porto Alegre (RS)
Sebastião Melo (MDB): 52%
Maria do Rosário (PT): 30%
(Quaest)
São Paulo (SP)
Ricardo Nunes (MDB): 51%
Guilherme Boulos (PSOL): 33%
(Datafolha)
Belém (PR)
Igor Normando (MDB): 56%
Delegado Eder Mauro (PL): 35,8%
(Futura/100% Cidades)
Curitiba (PR)
Eduardo Pimentel (PSD): 49%
Cristina Graeml (PMB): 44,9%
(AtlasIntel)
Manaus (AM)
Capitão Alberto Neto (PL): 49,5%
Davi Almeida (Avante): 48%
(AtlasIntel)
Fortaleza (CE)
André Fernandes (PL): 45%
Evandro Leitão (PT): 43%
(Datafolha)
Porto Velho (RO)
Léo Moraes (Podemos): 50,2%
Mariana Carvalho (União): 39,3%
(Veritá)
Cerca de 80% da população estaria insatisfeita com a democracia praticada no país, mas dois terços dos brasileiros ainda a defendem como melhor forma de governo. Esses foram alguns dos resultados da 21ª edição da pesquisa Panorama Político, do Instituto de Pesquisa DataSenado, divulgada nesta segunda-feira (19).
A pesquisa, realizada entre 5 e 28 de junho de 2024, ouviu 21.808 brasileiros de todas as regiões do país, e buscou oferecer um panorama atualizado sobre temas cruciais para o futuro da democracia do Brasil. O levantamento também apurou qual seria a corrente ideológica com a qual a população mais se identifica.
Segundo o levantamento, quando questionados sobre o seu nível de satisfação com a democracia no Brasil, 47% responderam que estão “pouco satisfeitos”, e 33% disseram estar “nada satisfeitos”. O resultado mostra que 80% dos entrevistados possuem algum nível de insatisfação com a democracia brasileira.
Apenas 16% disseram estar “muito satisfeitos” com a democracia, enquanto 4% afirmaram não ter opinião formada. O relatório do Instituto DataSenado ressalta, a partir desses números, a necessidade do fortalecimento das instituições democráticas no país, “garantindo que o processo eleitoral seja transparente e justo, para restaurar a confiança da população no sistema político”.
No recorte por unidades federativas, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso são os estados que possuem o maior índice de pessoas que se dizem “nada satisfeitos” com a democracia: 40%. O Maranhão foi o estado com o menor índice de insatisfeitos, marcado 24%. A Bahia está mais próxima do patamar mais baixo, com 28% se dizendo “nada satisfeitos” com a democracia brasileira.
Quando solicitados a avaliar “qual frase melhor descreve a sua opinião” em relação à preferência por governos democráticos ou autoritários, dois terços da população brasileira (66%) acreditam que “A democracia é sempre a melhor forma de governo”. Outros 15% escolheram a opção mais autoritária, “Em algumas situações, um governo autoritário é melhor”.
De acordo com o levantamento, apenas 10% dos entrevistados mostram alguma indiferença em sua resposta, optando pela frase “Tanto faz ter um governo democrático ou governo autoritário”. Outros 9% marcaram a opção “Não sei/Prefiro não responder”.
Ao investigar o posicionamento político dos brasileiros entre “Centro”, “Direita”, “Esquerda” ou “Nenhuma das anteriores”, o levantamento detectou que o principal grupo, formado por 40% dos entrevistados, se declaram sem ligação com qualquer lado ideológico. Outros 29% se declararam de “Direita”, 15% “Esquerda” e 11% são mais identificados com o “Centro”, o que revela que a polarização política não atinge a maioria dos brasileiros.
A pesquisa teve como população-alvo cidadãos de 16 anos ou mais, residentes no Brasil. Os participantes foram selecionadas por meio de Amostragem Aleatória Estratificada por unidade da Federação (UF). Os estratos foram definidos como sendo os 26 estados e o Distrito Federal. A alocação foi uniforme por estrato, e a amostra total foi composta por 21.870 entrevistas, com cerca de 810 em cada estrato.
A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas telefônicas via CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). Nesse método, o entrevistador segue um roteiro que é disponibilizado em computador e composto por questionário estruturado, com questões objetivas e orientações para a condução da entrevista.
Cidade em que o candidato derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Jair Bolsonaro (PL), obteve vitória, tanto no primeiro como no segundo turno (ver aqui e aqui), Luís Eduardo Magalhães tem se marcado como um município à direita na política.
Dos 17 vereadores que compõem o Legislativo local, não há nenhum representante de partidos à esquerda. O PDT, legenda considerada de centroesquerda, é quem mais tem êxito. Na última eleição, em 2020, conseguiu fazer dois vereadores. O restante é composto por uma sopa de letras de centro-direita à direita, como PSD, União Brasil, PSDB, PTC, Avante, Patriota, entre outros.
A última vez que um partido de esquerda elegeu um representante foi em 2012. O PCdoB havia elegido Renildo do Sindicato, nome usado pelo atual presidente da Câmara, que atualmente responde por Renildo Neri, do PSD. Para o prefeito da cidade, Júnior Marabá (PP), o eleitorado da cidade não é atraído pela pauta da esquerda.
Segundo ele, o que faz valer é uma postura de pragmatismo, alguma coisa como "saber quem vai fazer algo pelo bairro". "Luís Eduardo [Magalhães] é uma cidade de caráter conservador. Não se discute muito essas pautas. A população busca quem vai representar bem seu bairro", disse ao Bahia Notícias.
Marabá não chega a tachar a cidade como de "direita". Ele modera. Considera de "centro-direita". Na eleição passada para presidente, Júnior Marabá contou que no primeiro turno não abraçou a campanha de Jair Bolsonaro, candidato considerado de extrema-direita. Só o fez depois.
"No primeiro turno foquei na campanha de ACM Neto, e apenas só no segundo turno que declarei apoio a Bolsonaro", conta. Marabá considera que as últimas eleições não trouxeram bons sinais. "Infelizmente nosso país viveu um dos momentos mais nebulosos na história política, de muito ataque, de muita falta de respeito e de não se reconhecer o posicionamento do outro", afirmou.
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Após três gestores da Fundação Palmares entregarem seus cargos na última semana por insatisfação com o presidente do órgão, Sérgio Camargo, (clique aqui e saiba mais) ele os classificou de “traíras” e os comparou com o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que deixou o governo Bolsonaro fazendo uma série de acusações contra o presidente.
“Há uma direita perniciosa, mesquinha e vil. É a direita traíra. Alguns de seus expoentes eram gestores na Fundação Palmares - disfarçados de aliados, crias do Sérgio Moro, o biografado. Foram exonerados! Um verdadeiro livramento para a instituição!”, escreveu Camargo em sua conta no Twitter. "Traíras da 'direita' - mais perniciosos do que a esquerda", acrescentou.
Com nomeação para assumir a Secretaria Especial da Cultura no dia 4 de março (clique aqui), Regina Duarte rebateu um seguidor nas redes sociais, que a acusou de contratar “pessoas de esquerda” para montar sua equipe.
Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a futura secretária da Cultura rebateu afirmando que seu time “é composto por servidores públicos e profissionais com larga experiência na gestão pública” e que “tudo isso está muito acima de qualquer ideologia (esquerda/direita)”. Segundo a artistas, tais especulações são “colocações empobrecedoras que não contribuem em nada com os objetivos de fomentar e divulgar nossas expressões culturais”. “Fica tranquila, a cultura brasileira vai estar em boas mãos”, concluiu Regina.
Em meio a polêmica saída do ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, o cantor carioca Marcelo D2 teceu críticas sobre os defensores da direita liberal, na última sexta-feira (17).
Um dos principais opositores do governo Jair Bolsonaro no Twitter, D2 sugeriu que os adversários ficassem com os rostos marcados com a suástica. “Direita liberal é o caralho, chega...Tinha que fazer uma suástica na testa de cada um desses fdp”, escreveu o artista.
Entre inúmeros comentários referentes a publicação, Marcelo repercutiu uma fala que tratava da possibilidade dele entrar na política como deputado federal. Ao responder o perfil, D2 negou que tenha vontade de estar no ambiente político e disse ter receio de ser assassinado, assim como aconteceu com a vereadora Marielle Franco.
“Tá maluco, no meio daquela porrada de miliciano ? E acontecer o que aconteceu com a Marielle ? Fico com a arte, os fascistas não suportam poesia”, declarou.
Direita liberal é o caralho, chega ....
— Marcelo D2 (@Marcelodedois) 17 de janeiro de 2020
Tinha que fazer uma suástica na testa de cada um desses fdp
Tá maluco, no meio daquela porrada de miliciano ?
— Marcelo D2 (@Marcelodedois) 17 de janeiro de 2020
E acontecer o que aconteceu com a Marielle ?
Fico com a arte, os fascistas não suportam poesia ????????
Como crítico de esquerda que publica textos diários em um blog e os repercute através do Facebook, o jornalista e conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão é, cotidianamente, rechaçado na rede social. As ofensas, como apresentou à plateia, vão desde ameaças de morte por meio de comentários na internet até perseguições no supermercado. Com base no seu estudo e experiência, Sakamoto consegue vislumbrar essa guerra de ideias políticas no domínio das mídias digitais no período das eleições de 2016, que ele já classifica como a corrida eleitoral “mais suja do país”, superando a disputa presidencial em 2014. “Eu acredito que as próximas eleições serão cheias de ataques virtuais, de hordas, de perfis falsos programados ou operados simplesmente pra destruir e não pra promover debate”, analisa.
O jornalista explica que a previsão vem do interesse dos financiadores de campanha que, proibidos de realizar suas doações empresariais aos partidos, pretendem financiar consultorias que criam perfis para disseminar informações e militar contra e a favor de partidos. “Foi ótimo ter proibido isso. Contudo, um efeito colateral negativo é que agora muitas empresas já sinalizam que vão financiar exatamente esse trabalho de construção e desconstrução digital de si mesma e dos seus adversários na rede mundial de computadores porque é um dinheiro que não vai ser rastreado, que pode ser alocado, que ninguém vai descobrir”, pondera. Mas, apesar da perspectiva negativa, ele ressalta que este é o momento oportuno para que a esquerda do país deixe de lado o amadorismo nas redes sociais, a fim de produzir ideias coletivamente.
Sua expectativa é de que sejam criadas formas de aproximar a população do processo democrático e, ao mesmo tempo, melhorar o acesso a informação. ”A intenção é criar formas de aproximar a população do processo democrático e, ao mesmo tempo, melhorar o acesso a informação. “A esquerda tem uma chance única de aprofundar a democracia e de construir uma narrativa mais justa que atue na efetivação dos direitos humanos e que considere a dignidade humana e a qualidade de vida nas grandes cidades e nas pequenas cidades e no campo como um norte a ser seguido”, resumiu.
Ex-presidente Lula recebe apoio de artistas internacionais.
Posted by Rede TVT on lunes, 21 de marzo de 2016
Mas essa não é a primeira vez que o astro se pronuncia a favor do partido brasileiro. Na campanha eleitoral de 2014, Glover divulgou fotos nas redes sociais com um cartaz de apoio a segunda candidatura de Dilma Rousseff. Já em abril do ano passado, o ator participou da cerimônia de abertura do 9º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo. Glover posou ao lado de Lula e chamou o ex-presidente de "meu herói".
Assista ao vídeo completo abaixo:
IMPEACHMENT DO PAPA
Posted by Gregorio Duvivier on Terça, 14 de julho de 2015
SOMOS DA ESQUERDA, SE VOCÊ É DA DIREITA E COLA NO SHOW, VOCÊ ESTÁ NO LUGAR ERRADO! FIM!
— DEAD FISH (@deadfishoficial) 19 março 2015
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.