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diego maradona
O julgamento da morte de Diego Maradona teve um novo desdobramento na última terça-feira (25), com a prisão de Julio César Coria, ex-segurança do astro argentino. A detenção ocorreu durante uma audiência no Terceiro Juizado Penal de San Isidro, na Área Metropolitana de Buenos Aires, após um pedido do promotor de acusação Patricio Ferrari.
Coria foi acusado de prestar falso testemunho e apresentar declarações contraditórias em diversas ocasiões. Segundo os juízes responsáveis pelo caso, o Ministério Público apresentou evidências claras de que o ex-segurança teria mentido em depoimento.
De acordo com a agência AFP, Coria deixou o tribunal algemado e permanecerá preso por um dia, além de responder judicialmente pelo crime de falso testemunho. Caso seja considerado culpado, ele poderá cumprir até cinco anos de prisão.
Durante a audiência, o ex-segurança afirmou nunca ter conversado com Leopoldo Luque, médico pessoal de Maradona e um dos principais acusados no caso. No entanto, advogados da família do ex-jogador apresentaram mensagens trocadas entre os dois, incluindo uma conversa em que Luque e Coria combinavam um churrasco logo após a morte do ídolo argentino. Questionado sobre as evidências, Coria alegou que não se lembrava das mensagens.
ENTENDA O CASO
O julgamento envolve sete profissionais da área da saúde, acusados de negligência no atendimento prestado a Diego Maradona. Eles respondem pelo crime de homicídio simples com dolo eventual, que se configura quando há conhecimento do risco de morte, mesmo sem intenção direta de causar o óbito. As penas podem chegar a 25 anos de prisão.
Maradona faleceu em novembro de 2020, aos 60 anos, após uma parada cardiorrespiratória, enquanto se recuperava de uma cirurgia para remover um hematoma subdural. As investigações apontam que a morte poderia ter sido evitada caso a equipe médica tivesse tomado medidas adequadas.
Segundo o Ministério Público, a equipe responsável pelo ex-jogador ofereceu atendimento precário e inadequado, sem suporte médico necessário para seu estado de saúde. A acusação sustenta que os profissionais isolaram Maradona da família, omitiram informações importantes e deixaram sua recuperação "relegada à sorte".
Entre os réus do processo estão:
- Leopoldo Luque (neurocirurgião e médico pessoal de Maradona);
- Agustina Cosachov (psiquiatra);
- Ricardo Almirón (enfermeiro);
- Nancy Forlino (médica da Swiss Medical);
- Mariano Perroni (chefe de enfermagem);
- Carlos Díaz (psicólogo);
- Pedro Di Spagna (médico clínico);
- Uma oitava acusada, que será julgada separadamente por um júri popular.
O julgamento, que deve se estender até julho, contará com três audiências semanais e o depoimento de mais de 190 testemunhas. As provas incluem exames médicos, mensagens de celular e gravações de áudio, que serão analisadas ao longo do processo.
O novo documentário sobre a vida de Diego Maradona não tem agradado o jogador. Ele pediu para que as pessoas não assistam quando estrear. Os cartazes do longa que aborda o polêmico argentino dizem: "Diego Maradona - Rebelde, Herói, Vigarista e Deus". De acordo com a Reuters, o campeão mundial não gostou de ser descrito como "vigarista".
"Joguei futebol e ganhei meu dinheiro correndo atrás da bola. Não extorqui ninguém", disse Maradona em uma entrevista à rede Univisión, nesta terça-feira (21). "Se eles querem atrair o público assim, estão equivocados... O título não me agrada, e se o título não me agrada, o filme não me agradará. Não vão vê-lo", continuou.
O diretor Asif Kapadia, responsável por dirigir os documentários premiados "Senna" e "Amy", anteriormente já tinha dito que Maradona não havia assistido ao filme e reconheceu que estava curioso em saber a reação do jogador quando o visse. "Estamos lidando com arquivos muito antigos, haverá muitas imagens que ele mesmo não viu de si mesmo, de sua família, de seus filhos", disse Kapadia. "Então acho que será muito comovente para ele".
Maradona, atual técnico do Dorados, do México, não compareceu a pré-estreia do longa no Festival Internacional de Cinema de Cannes no domingo. A produção do filme informou que o atleta estava com "uma lesão no ombro que requer atenção médica".
Segundo a agência, as primeiras críticas foram variadas. Algumas pessoas disseram que o filme é baseado em diversos vídeos pessoais de Maradona e que mostra cenas coloridas, mas que carece de impacto. "Não importa a quantidade de noticiários que nos mostrem ou o quão fascinantes sejam, toda essa realidade fragmentada não consegue ajudar a revelar o que há dentro do homem em seu centro", escreveu a revista Variety.
O documentário irá estrear no Reino Unido em 14 de junho e ainda não tem data prevista para estrear no Brasil. Confira o trailer do filme:
O documentário "Diego Maradona", que contará a história do jogador ganhou seu primeiro trailer nesta terça-feira (23).
O longa tem direção de Asif Kapadia ("Senna") e foi desenvolvido a partir de mais de 500 horas de filmagens e com material do arquivo pessoal do atleta.
O documentário foca no período em que Maradona atuou no clube italiano Napoli, entre 1984 e 1991. Durante aqueles anos, o jogador liderou a equipe na conquista de títulos importantes como Campeonato Italiano enquanto as polêmicas surgiam fora dos campos.
Confira o trailer:
A comemoração "dramática" de Diego Maradona, que chamou a atenção dos telespectadores após a Argentina fazer um gol na partida contra a Nigéria nesta terça-feira (26), foi motivada pelas filmagens do documentário sobre a vida do ex-jogador. De acordo com informações do Daily Mail, as reações de Maradona durante o jogo foram filmadas para a cinebiografia dirigida pelo cineasta Asif Kapadia, responsável pelo documentário do piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna e o da cantora Amy Winehouse. As cenas “protagonizadas” pelo ex-jogador durante a partida entre Argentina e Nigéria, como os momentos em que ele interagiu com outros torcedores, ou fez caras e bocas para lances do jogo, já irão servir para material de divulgação do documentário. A produção do documentário já começou e ele deve chegar aos cinemas em 2019. Segundo o site, Maradona irá falar na obra sobre como bebia e consumia cocaína dias antes de suas partidas pelo Napoli, da Itália.
O documenrário abordará os tempos de guerrilha de Mujica e a agenda liberal que ele tem implantado em sua gestão, incluindo a legalização da maconha, disse um produtor próximo ao projeto. As filmagens vão começar ao final de 2013 em Washington, quando o presidente uruguaio de 78 anos tem marcada uma reunião com o presidente dos EUA, Barack Obama. Kusturica voará a Montevidéu em dezembro para entrevistar Mujica, disse à Reuters na quinta-feira (8) o produtor Marcelo Carrasco, que fez o contato entre o cineasta e o presidente.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.