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desaparecimento de professor
Um homem suspeito pelo desaparecimento de Valdemir Queiroz Amorim, ocorrido no dia 27 de janeiro, foi preso em Ilhéus, neste domingo (5), por equipes da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur) e da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin).
De acordo com a coordenadora regional de Ilhéus, delegada Katiana Amorim Teixeira, a vítima saiu de Itabuna conduzindo o seu veículo na companhia do suspeito. A dupla teria ido para a casa de praia da Valdemir, no KM 09 da Rodovia Ilhéus/Una. “Testemunhas informaram que os dois foram vistos no local e na madrugada seguinte viram o carro saindo. No sábado pela manhã já não viram mais Valdemir e o investigado”, destacou.
No dia 31 de janeiro foram efetuados saques da conta bancária da vítima. “Analisamos imagens das câmeras de segurança do banco, que mostraram o suspeito realizando os saques na companhia de um homem ainda não identificado. As transações foram feitas com a digital da vítima, o que nos faz acreditar que utilizaram o dedo de Valdemir ou fizeram um molde de silicone com as digitais”, explicou Katiana.
LOCALIZAÇÃO DE CADÁVER
Um corpo em estado de putrefação foi localizado em um matagal, no bairro Cidade Nova, sem os dedos indicadores, na tarde de sábado (4). A 1ª Delegacia Territorial (DT) de Ilhéus foi acionada, expediu as guias periciais e o IML removeu o corpo, que vai passar por necrópsia e exames para identificação”, informou a coordenadora regional de Ilhéus.

Carro da vítima recuperado pela polícia. Foto: Ascom-PC
“Estamos aguardando o resultado dos exames. Familiares vão no DPT para tentar fazer o reconhecimento, porém o irmão de Valdemir esteve na Deltur e, ao ver a foto do corpo, observou um dos pés sem dois dedos e disse que a vítima já havia perdido o membro em decorrência de complicações do diabetes.
A oitiva do suspeito está sendo realizada. Ele vai ser submetido ao exame de corpo de delito e posteriormente seguirá para o sistema prisional. O carro e documentos da vítima foram encontrados com o investigado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).