Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
deputado
O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) solicitou a Hugo Motta, presidente da Câmara, uma autorização para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) exerça seu mandato de forma remota. O parlamentar do PL se encontra nos Estados Unidos e licenciado desde março.
No pedido, o deputado falou que Eduardo está sendo perseguido após aproximações com entidades internacionais, citando a investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado. Com isso, ele faz o pedido para que o homem possa retomar de forma remota “enquanto perdurar o estado de insegurança jurídica e risco à sua liberdade pessoal no território nacional”.
Evair de Melo também falou que essa medida não se trata de um privilégio e sim de garantia mínima de isonomia, coerência institucional e respeito às prerrogativas parlamentares asseguradas pela Constituição Federal”.
No X, antigo Twitter, Eduardo agradeceu o apoio ao pedido do colega.
Veja o vídeo:
Mesmo dos EUA eu poderia exercer meu mandato e me proteger.
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) June 5, 2025
Obrigado Dep. @EvairdeMelo e líder @deputadozucco, espero que a proposta prevaleça. pic.twitter.com/AlNOJ6XRER
Faleceu neste domingo (4), em Salvador, o ex-deputado estadual Paulo Francisco de Carvalho Câmera, aos 80 anos. Natural de Itabuna, no sul da Bahia, ele será cremado às 16h no Cemitério Campo Santo, na capital baiana.
Com uma carreira política sólida, Paulo Câmera exerceu seis mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), entre 1995 e 2019. Reconhecido por sua habilidade de articulação e compromisso com o desenvolvimento do estado, destacou-se na defesa de políticas públicas nas áreas de saúde, educação e infraestrutura, com forte ênfase na melhoria da qualidade de vida dos baianos.
Na AL-BA, atuou como 3º secretário da Mesa Diretora e presidiu importantes comissões, como a de Finanças e Orçamento (2001–2006) e a de Defesa do Consumidor. Também teve papel fundamental como relator de orçamentos e dos três Planos Plurianuais de Investimentos do estado. Participou ativamente de CPIs relevantes, como as que investigaram o metrô de Salvador e escutas telefônicas ilegais. Sua trajetória legislativa também incluiu atuação nas áreas de meio ambiente, combate à seca, agricultura e relações de trabalho.
Já no Executivo estadual, Paulo Câmera foi secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, secretário de Agricultura e presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural, responsável por projetos estruturantes para comunidades rurais e ações contra as desigualdades regionais.
Ele era formado em Administração Pública pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com especialização pela Fundação Getúlio Vargas. Sua carreira foi marcada pela seriedade no trato com as contas públicas e pela defesa da transparência e da responsabilidade fiscal.
Paulo Câmera deixa um legado de dedicação à vida pública, à boa política e ao serviço ao povo da Bahia.
O ex-deputado dos EUA George Santos foi condenado nesta sexta-feira (25) a sete anos de prisão por roubo de identidade qualificado e fraude eletrônica. Os atos ilícitos foram decorrentes de uma campanha eleitoral de meio de mandato de 2022.
O parlamentar, que é filho de brasileiros, foi sentenciado a 87 meses de detenção. O juiz americano determinou que o deputado se entregue até o próximo dia 25 de julho. A sentença anunciada nesta sexta significa uma derrota para o republicano de Nova York. Ele se declarou culpado no mês de agosto.
Na ocasião, ele ainda foi condenado a pagar uma restituição de US$ 373.000 como parte de um acordo. Foi solicitado uma pena de prisão maior que sete anos para George, enquanto ele solicitou às autoridades americanas a pena mínima de dois anos.
O deputado representou partes de Long Island e Queens durante mandato no Congresso, sendo expulso da Câmara americana no final do ano retrasado, quando o Comitê de Ética da Câmara divulgou um relatório sobre “conduta ilegal e sem acusação” adicional de Santos.
O deputado estadual Diego Castro apresentou regresso em um quadro de embolia pulmonar. A informação foi confirmada pela assessoria do parlamentar, nesta terça-feira (22). Segundo a equipe do deputado do PL, Diego foi internado inicialmente após ser diagnosticado com uma broncopatia inflamatória.
No entanto, o estado de saúde do deputado foi evoluído para a de embolia pulmonar. No último domingo (20), o parlamentar da AL-BA apresentou regressão no quadro, tendo que realizar novos exames, resultando na confirmação do novo diagnóstico.
Nas últimas semanas, conforme os assessores, Diego teria enfrentado uma rotina intensa de compromissos e deslocamentos entre regiões com grandes variações de temperatura. As movimentações acabaram comprometendo sua saúde, levando-o a buscar atendimento médico.
Por orientação médica, os compromissos do deputado foram temporariamente suspensos, aguardando evolução do seu quadro clínico para o agendamento de novas datas.
A Polícia Federal (PF) investiga indícios de que o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP), conhecido como Delegado Da Cunha, e sua ex-esposa teriam sido alvo de perseguição por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A informação consta em um inquérito conduzido pela corporação.
A suposta perseguição veio à tona a partir de materiais apreendidos com o traficante Janeferson Gomes, conhecido como Nefo. Gomes, que foi assassinado no ano passado, era apontado como responsável por coordenar sequestros e execuções ordenadas pela cúpula da facção criminosa.
De acordo com os investigadores, gravações encontradas em posse do criminoso mostram membros do PCC seguindo o carro da ex-esposa do parlamentar.
Delegado Da Cunha ganhou notoriedade por sua atuação em operações policiais e por sua forte presença nas redes sociais. O deputado já havia relatado ter recebido ameaças anteriormente.
A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) cumpriu, nesta quinta-feira (12), mandados de prisão e busca e apreensão contra três pessoas. Os suspeitos teriam, a mando do deputado federal Professor Alcides Ribeiro (PL-GO), invadido a residência de um menor de idade, com quem o deputado se relacionava, para apagar imagens comprometedoras que estariam em seu celular.
Um dos presos é um segurança de Alcides, que mora na casa do parlamentar na cidade de Aparecida de Goiânia, a 20 quilômetros da capital de Goiás. Outro suspeito preso foi um assessor do deputado, que mora em Brasília. Os dois foram apreendidos por suspeita de roubo e ameaça. A Polícia acredita que a dupla entrou armada na casa do adolescente para apagar provas de uma suposta relação íntima que o jovem teria com o deputado.
De acordo com a investigação, os presos teriam feito com que o jovem fornecesse a senha de seu celular para que pudessem deletar imagens salvas na nuvem e na galeria de fotos do aparelho. Os mandados foram cumpridos pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de Aparecida de Goiânia.
Em contato com o portal Metrópoles, o deputado Alcides Ribeiro informou que está se deslocando para Goiás nesta quinta-feira e que se pronunciará em breve sobre o caso. Em outubro, o parlamentar foi candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, a segunda maior cidade do estado. No pleito, recebeu o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, de seu partido, mas acabou perdendo a eleição para o candidato do MDB, Leandro Vilela.
O deputado federal e ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Paulo Telhada (PP-SP), conhecido como Coronel Telhada, assumiu, em entrevista ao portal Metrópoles, que já fez bico como segurança e que já foi preso pela prática. Conforme o deputado, ele trabalhou por 15 anos como segurança privado do apresentador Gugu Liberato, com quem chegou a manter uma relação de confiança e de amizade.
O assunto surgiu por conta do assassinato do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Vinícius Gritzbach, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Gritzbach renunciou a seguranças do Ministério Público, aos quais tinha direito, e era acompanhado no dia por policiais militares.
A prática do “bico” como segurança por parte de Policiais Militares é proibida pela corporação. Até 2021, era considerada uma falta leve, mas, a partir de então, com mudança no regulamento, passou a ser considerada uma falta grave.
“Todos nós que fazemos ou fizemos bico, sabemos que é público e notório que é proibido”, afirmou o deputado, que ainda afirmou que prefere que um PM trabalhe como segurança nas horas de folga do que “ficar bebendo, tomando cachaça em boteco, arrumando problema, arrumando briga”.
Já em relação aos PMs que faziam segurança para Gritzbach, teve uma opinião diferente: “Você fazer bico é irregular, é punição disciplinar. Você vai ficar preso na polícia. Agora, você trabalhar com uma pessoa envolvida com o crime, você não comete só uma infração disciplinar. Você comete um crime e também vai responder por esse crime. É grave, gravíssimo”.
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi detido junto a três estudantes, durante um processo da Polícia Militar (PM) para acabar com a ocupação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que dura desde o mês de julho. Braga havia ido ao lugar apoiar os estudantes e auxiliar nas negociações com a PM.
Nesta semana, a juíza Luciana Losada havia decidido pela desocupação da universidade, com um prazo de 24 horas para a liberação da reitoria e das salas de aula. Após os alunos descumprirem a decisão, houve confrontos entre seguranças e alunos. Imagens circularam pela internet de um aluno sendo arrastado por seguranças, bem como cenas de confrontos.
A ocupação é um protesto contra os novos critérios estabelecidos para a concessão da bolsa de apoio a vulnerabilidade social. Os estudantes afirmam que as mudanças prejudicaram cerca de 5 mil universitários. Por conta da ocupação, desde o dia 26 de julho, 26 mil alunos estão sem aulas.
COMO OCORREU A DETENÇÃO?
Por volta das 13h20 desta sexta-feira (20), os policiais entraram na universidade, sendo recebidos por pedras e pedaços de madeira. De acordo com testemunhas, os policiais revidaram as agressões. Durante o confronto, alunos atearam fogo em pneus em uma das principais vias da região, a Avenida Rei Pelé.
Às 14h, três alunos e o deputado Glauber Braga foram detidos em um ônibus da Polícia Militar. Os quatro foram levados para a Cidade da Polícia, espaço na cidade do rio que abriga 15 delegacias. Às 15h10 a desocupação foi confirmada pela polícia.
O deputado estadual de São Paulo Rafael Saraiva (União Brasil) diz ter sido alvo de ataques físicos e verbais ao fiscalizar uma feira de venda de cachorros de raça na manhã deste domingo (21), em São Paulo. O caso aconteceu nas avenidas Gastão Vidigal e Jacu Pêssego, em áreas abertas e públicas
.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou um projeto de lei que proíbe a exposição de cães e gatos em espaços de rua e a venda de animais antes dos quatro meses de vida. Além disso, a legislação condiciona a comercialização dos bichos domésticos à castração e vacinação.
As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Confira o momento das agressões:
]Rafael Saraiva foi até as feiras livres acompanhado de duas médicas veterinárias e da Polícia Civil de São Paulo. Durante a ação, mais de 50 animais de raça foram apreendidos e os donos dos canis clandestinos se revoltaram com o caso.
Segundo o deputado estadual, no momento em que ele colocava uma caixa de transporte no carro, uma mulher passou a agredi-lo.
“Quando eles viram que tinha a possibilidade de serem presos em flagrante, sim, e perder os animais. Eles estavam negociando até o último minuto. E quando os animais passaram a entrar no nosso carro, por ordem da polícia, e não no carro deles, se descontrolaram. Ela [moça suspeita da agressão] começou a xingar, eu continuei, ela quebrou a caixa e com o pedaço da caixa começou a me bater”, disse Rafael Saraiva.
Após o pronunciamento polêmico na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em que afirmou que “deveria estar preso” por ter ajudado a “bancar” manifestantes golpitas, o deputado estadual Amauri Ribeiro (UB-GO) recuou sobre a declaração. As informações são do Metrópoles.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes de Goiânia, o parlamentar afirmou que teve a declaração distorcida pela imprensa. Segundo ele, se referia apenas aos acampamentos nas portas dos quartéis. O deputado chegou a postar o trecho da entrevista em suas redes sociais, mas apagou logo em seguida. Veja o vídeo:
“Simplesmente , a imprensa foi lá e distorceu, levando para o dia 8 de janeiro, dizendo que eu assumi e patrocinei. Isso é vergonhoso e absurdo. Eu não seria idiota de falar um absurdo desses”, disse o parlamentar.
“Por dezenas de vezes eu subi na tribuna e repudiei o que aconteceu em Brasília no 8 de janeiro. Uma vergonha, porque ficamos por quase dois meses nas portas dos quartéis em um processo pacífico e democrático, sem nenhuma quebradeira. A lei nos dá esse direito”, declarou Amauri.
Ex-ministro da Educação, o deputado federal Mendonça Filho (União-PE) defende que o governo federal dê apoio às redes municipais e estaduais de ensino em meio a onda de ataques em escolas por todo o país. Entrevistado do programa Bahia Notícias no Ar, na Rádio Salvador FM 92,3 nesta terça-feira (11), ele avalia que a execução de um trabalho de inteligência pode ajudar a prevenir que novos episódios aconteçam.
"Realmente muito delicado, difícil, complexo, envolve muitos fatores. Você tem o quadro geral as pessoas sem noção, desnorteadas e as escolas públicas sem a segurança devida, sem as condições de tranquilidade para os estudantes e ao mesmo tempo um quadro que, para atuação do governo federal, não é tão fácil assim. A rede pública é majoritariamente municipal e estadual. Então a atuação do governo federal por meio do Ministério da Educação deve ser dar em apoio a essas redes, onde as secretarias devem buscar cooperação com as prefeituras, envolvendo as guardas, polícias civil e militar e buscando um trabalho de inteligência e identificação de pessoas que potencialmente pudessem ter um pouco mais de suspeita com relação a atos de ameaças e agressividade na escola. Isso precisa ser mapeado para que tenha uma ação de prevenção", disse o parlamentar.
Acompanhe a entrevista ao vivo:
O ex-deputado estadual Carlos Ubaldino (PDT) foi nomeado, nesta sexta-feira (10), na secretaria de governo da prefeitura de Salvador. A informação consta no diário oficial do município.
Ubaldino terá o cargo de Assessor Especial IV, Grau 58, na Segov. Em 2022, antes das eleições, o pastor Carlos Ubaldino divulgou a saída do PSD e a filiação ao PDT para integrar a bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
O pastor concorreu ao cargo de deputado estadual e foi o mais votado pela cidade de Olindina, com 3660 votos e teve ao todo 22.620 sufrágios. Pai da vereadora Débora Santana (Avante), a família realizou alguns ajustes para as últimas eleições (reveja aqui e aqui).
HISTÓRIA DO EX-DEPUTADO
Natural de Cipó, Ubaldino completará 75 anos em 2023. O pastor assumiu como deputado estadual em 2021, em decorrência da renúncia do deputado Jânio Natal (PL), que foi eleito prefeito de Porto Seguro.
Além disso, Carlos Ubaldino (PSD) é réu em um processo decorrente de desdobramentos da Operação Águia de Haia. O deputado estadual é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de integrar uma organização criminosa que fraudou uma licitação da prefeitura de Camamu, na região Baixo Sul do estado, causando um prejuízo R$ 370 mil ao erário municipal (veja mais).
Após a fala de Sérgio Reis, que convocou a direita e caminhoneiros para parar o país e exigir que o Senado derrube ministros do Supremo Tribunal Federal (relembre), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) disparou contra o músico e ex-parlamentar.
“Sérgio Reis: tenho uma informação e preciso da sua ajuda para apurar a veracidade ou se é Fake. Um deputado pediu ressarcimento para Câmara de despesa 55 mil reais para substituição de 'prótese peniana'. Parece que ele recebeu! Dinheiro público. Toca o berrante e vamos descobrir”, escreveu o petista, em sua conta no Twitter, sem acusar diretamente o artista.
Também na rede social, Pimenta afirmou que o músico é “hipócrita como todo bolsonarista”. “Sérgio Reis, que pede golpe no país, deve R$ 640 mil à União. O cantor bolsonarista deixou de pagar impostos federais, multas trabalhistas e FGTS”, acusou o deputado, que classificou os atos do cantor como “brincadeira de golpista”.
Dep. Sérgio Reis: tenho uma informação e preciso da sua ajuda para apurar a veracidade ou se é Fake. Um dep. pediu ressarcimento para Câmara de despesa 55 mil reais para substituiçao de 'prótese peniana'. Parece que ele recebeu! Dinheiro público. Toca o berrante e vamos descobrir
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) August 16, 2021
Após as denúncias de que o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, andaria armado no ambiente de trabalho e intimidaria funcionários e terceirizados (saiba mais), o deputado Ivan Valente (Psol-SP) protocolou uma representação contra o titular da Secult.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, no documento, o parlamentar pede à Comissão de Ética Pública que investigue a conduta do titular da Cultura do governo Bolsonaro, acusado de assédio moral. Segundo o texto, os supostos atos de Frias, que incluiriam berros e xingamentos, além do porte de arma na cintura, à vista de todos, tratam-se de “violação das normas éticas que devem ser observadas por todos os servidores públicos".
A representação aponta ainda que o comportamento do secretário configuram também infrações às normas éticas, além de não condizerem com o decoro e a urbanidade exigidos dos servidores públicos do Executivo federal. "Trata-se de situação que coloca os servidores e trabalhadores que atuam na instituição sob constante constrangimento, ameaça, cerceamento e, especialmente, medo", diz o texto.
O secretário Especial da Cultura, Mário Frias, teve que se explicar na Justiça após usar a expressão “Cuidado com PF” para rebater críticas do deputado Flávio Serafini no início de setembro (relembre o caso). O parlamentar cobrou esclarecimentos por considerar a fala de Frias como ameaça, já que “PF” é uma sigla em referência à Polícia Federal, órgão que hoje está sob comando do governo de Jair Bolsonaro.
De acordo com documento levantado pela coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, ao ser confrontado na Justiça o secretário alegou que “PF” significa “prato feito”.
Defesa de Frias alega que PF significa prato feito | Foto: Reprodução
"O intuito do interpelado foi o de dizer tão somente que o interpelante estava se usando de ideias pré-concebidas, pouco criativas e destituídas de maiores fundamentos. Tratou-se de uma forma mais sutil para repelir a injusta agressão, acreditando-se o interpelante conhecer", disse a defesa de Mário Frias.
O 2º Juizado Especial Criminal de Brasília deferiu o pedido do deputado estadual do Rio Flávio Serafini e o secretário especial de Cultura, Mário Frias, terá que explicar um comentário nas redes sociais em que diz, em tom de ameaça, para que o parlamentar tomasse cuidado com a Polícia Federal (relembre aqui).
A decidão aconteceu após o deputado apresentar uma interpelação judicial no Tribunal de Justiça do Distrito Federal contra Frias para entender o que o secretário quis dizer coma mensagem "Cuidado com PF".
Segundo o blog de Ancelmo Gois em O Globo, Mário Frias agora tem 10 dias para prestar esclarecimentos. A manifestação de Serafini ocorreu por causa das críticas de Frias e do governo federal a Marcelo Adnet - que fez vídeos satitrizando uma campanha do governo de Jair Bolsonaro em que o ex-ator global é protagonista.
O secretário Especial da Cultura, Mario Frias, parece não estar de bom humor. O ator, que está em pé-de-guerra com Marcelo Adnet por causa de uma paródia na qual o humorista ironiza um vídeo estrelado por ele para uma campanha da Secom (clique aqui e aqui e saiba mais), se desentendeu também com um deputado.
“O ex-ator de Malhação e Secretário Especial de Cultura Mario Frias, nomeado porque nenhum artista quis queimar seu filme ao lado de Bolsonaro, fez uma crítica profunda e contundente ao Marcelo Adnet, eu diria arrasadora mesmo. Chamou ele de: BOBÃO”, comentou deputado estadual e pré-candidato à prefeitura de Niterói, Flavio Serafini (PSOL/RJ).
Irritado com a provocação, o titular da Cultura fez breve réplica, que pode ser considerada como ameaça: “Cuidado com PF...”. A sigla “PF” é comumente usada em referência à Polícia Federal, órgão subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, ou seja, à União.
Veja comentário:
O cantor Chico Buarque irá até Juizado Especial Cível da Gávea, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (23), para oficializar dois processos contra o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS).
De acordo com o colunista Lauro Jardim, do O Globo, as ações foram motivadas após o parlamentar afirmar, em debate na GloboNews, no sábado (20), que o cantor recebia dinheiro dos governos do PT, para posteriormente, apoiar os políticos do partido.
“Antigamente, só se incentivava a cultura com seus apaniguados. Se dava dinheiro ao Chico Buarque da vida, ao Caetano Veloso, músicos já consagrados, artistas consagrados, para apoiarem o governo.(...) Para que dar dinheiro para quem já tem? Só para apoiar o governo, na época de eleição? ‘Eu apoio Lula’. ‘Eu apoio Dilma’”, disse Bibo em um trecho do debate.
Na Justiça, Chico encaminhará um processo com retratação do político e outro por danos morais. O artista, vale destacar, nunca solicitou verba proveniente de leis de incentivo à cultura, como também de renúncia fiscal.
Artistas como Caetano Veloso, Alcione e Marisa Monte, enviaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, um pedido para que o deputado Felipe Carreras (PSB-PE), não seja o relator da Medida Provisória 948/20. A MP foi criada em meio aos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus sobre o setor cultural.
O parlamentar vem sendo alvo de críticas por propor uma emenda à MP que isenta realizadores de eventos no pagamento de direitos autorais. De acordo com o colunista Guilherme Amado, da Época, o político que é dono de casa de shows, defende que somente o intérprete arque com os custos.
"Venho em nome da classe fazer um apelo para que ele não seja escolhido como relator. Ele é uma pessoa que tem interesses relativos a direitos autorais conflitantes com os nossos. Nesse momento, qualquer mudança em direitos autorais, seria muito mal recebido por todos", disse Marisa Monte, por meio de um áudio enviado a Maia.
Alcione seguiu com os mesmos argumentos que a colega e afirmou que Carreras “tem interesses pessoais, como organizador de eventos e show” e que o parlamentar tenta “prejudicar a classe, isentando vários setores do pagamento dos direitos autorais”.
Caetano Veloso classificou a possibilidade de relatoria de Felipe como “inadequada e prejudicial”. A esposa do artista baiano e presidente da Associação Procure Saber, Paula Lavigne, assinou um documento em nome da entidade afirmando que “os direitos autorais dos autores e compositores brasileiros e de seus colegas do mundo inteiro estão ameaçados pelos violentos ataques promovidos pelo deputado”.
Outros artistas dos mais diversos gêneros musicais também pressionam Rodrigo Maia sobre o futuro da relatoria, entre eles, Lenine, Xande de Pilares, Rogério Flausino, Erasmo Carlos, Djavan, Otto, Milton Nascimento, Marcos Valle, Dori Caymmi, Alceu Valença, Ivan Lins, Rosemary, Roberto Frejat e Nando Reis.
Em uma live com o político, nesta terça-feira (5), a cantora Anitta chegou a “bater boca” com Felipe Carrera por não achar correto o oportunismo do parlamentar com a proposta. "Você colocar essa emenda na MP, que era de urgência por uma fatalidade que está acontecendo no país, eu não encaro como alguém que está agindo a favor da gente. Eu encaro como alguém que está tirando proveito dessa situação”, criticou (relembre aqui).
Ciente das manifestações dos artistas, o político mandou uma nota ao colunista Guilherme Amado afirmando que está disposto a conversar com diversos integrantes do setor e repudiou o que ele classificou como “ataques inverídicos”. "Já recebi o Ecad, artistas e diretores de suas associações em meu gabinete, em Brasília, disse. Para ele, a emenda à proposta “pode ser melhorada” e finalizou declarando que sempre lutou “por mais transparência, justiça e eficiência na distribuição dos recursos”.
O youtuber Felipe Neto entrou com um processo na Justiça, nesta terça-feira (11), contra o deputado estadual Bruno Engler (PSL-MG) e um cabo da Polícia Militar lotado no gabinete do político.
De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, na revista Época, ele pede uma indenização de R$ 50 mil de cada um dos acusados, por eles terem divulgado um vídeo falso no qual Felipe Neto falava de sexo com crianças.
Segundo a publicação, o vídeo na verdade é uma montagem com imagens antigas do youtuber - nas quais ele fazia apresentações de stand-up para adultos - e vídeos atuais. Na ação movida por Neto, além da indenização, ele pede também que os vídeos sejam apagados.
Ex-ministro da Cultura e atual deputado federal, Marcelo Calero (Cidadania-RJ), foi à Justiça para responsabilizar penal e civil-administrativamente o ex-secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, pelo pronunciamento no qual usou discurso nazista (clique aqui).
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, Calero protocolou uma representação no Ministério Público Federal (MPF) por considerar que Alvim passou “de todos os limites do tolerável”. Na ação, ele pede ainda que o ex-secretário devolva aos cofres públicos os recursos gastos para produzir o vídeo.
Depois de ver que o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) parodiou a letra de "Tudo está no seu lugar" na Câmara dos Deputados, o músico Benito di Paula divulgou um vídeo em que reclama da apropriação. Ele conta que escreveu a música para sua mãe, uma mulher de origem humilde, que vivia numa casa com goteiras, sem a estrutura necessária para cuidar de seus dois irmãos. "Agora o cara pega minha música, que eu fiz pra minha mãe, e vai cantar 'Tudo está no seu lugar' porque o cara ganhou. Isso não é musica de politico, não, rapaz, isso é musica de família! Eu sou um homem de família", brada Benito no vídeo.
Marun resolveu cantar a paródia da canção na última quarta-feira (25), diante do arquivamento da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB). A acusação, que abrange também os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, é dos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. Em resposta a Benito, Marun também compartilhou um vídeo em que diz estar "triste" e "decepcionado" com a atitude do músico fluminense. "Me confesso como fã do compositor que ele foi, tinha costume de, em momentos de felicidade, cantarolar suas músicas, que repito, admiro muito. Mas vou dizer que daqui pra frente, ele pode ficar tranquilo que não mais farei, já que recebi a ordem do dono das músicas", respondeu o parlamentar.
Apesar disso, o deputado alfinetou a censura do músico, pontuando que espera não se lembrar das palavras de Benito quando voltar a ouvir as composições dele. Para Marun, a postura do músico foi "completamente desprezível". "Não cabe dizer, censurar, quase que por um novo AI-5 a partir daí definir o que os outros podem cantar", atacou. Também conhecido por músicas como "Mulher brasileira" e "Charlie Brown", Benito gravou "Tudo está no seu lugar" no seu LP de 1976.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.