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deportada
A modelo e ex-miss Francielly Ouriques, foi presa e deportada dos Estados Unidos no início deste mês após tentar entrar no país com uma cartela do medicamento Tramal, analgésico à base de opioide.
Nas redes sociais, Francielly, que é ex-namorada do jogador André Santos, relatou ainda que foi vista como suspeita pela polícia de ter "trabalhos ilegais nos EUA".
A viagem da modelo para os Estados Unidos tinha como destino o festival de música Coachella. Segundo a brasileira, toda situação aconteceu quando tinha acabado de pousar em Chicago, onde faria uma conexão para Los Angeles, seu destino final.
“Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo de ilício nas minhas malas e eu disse que não. Geralmente, as pessoas me mandam para a revista na Polícia Federal e eu pensei: gente, só pode ser um estereótipo porque sempre me escolhem”, contou.
Francielly afirmou que aguardou em uma sala por cinco horas após ter o celular e a bagagem revistados, e foi informada de que representava uma "ameaça" para o país e que teria o visto cancelado.
De acordo com a brasileira, as autoridades alegaram que, durante a busca pelo seu aparelho telefônico, encontraram indícios de que era "suspeita de trabalhos ilegais" ao acharem conversas em que ela comentava sobre a intenção de abrir uma empresa no país e fazia questionamentos sobre o "green card".
A modelo foi presa e permaneceu detida no restante do dia em uma cela pequena, sem comunicação com advogados ou com o consulado brasileiro e longe de seus pertences pessoais.
“Largada em um frio de 3?°C, só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior, não podia nem usar casaco, tratada como uma bandida mesmo, uma humilhação completa”, relatou.
Após o período de detenção, ela foi levada em uma viatura da polícia até o terminal de embarque e foi impedida de ter acesso ao seu passaporte até chegar em solo brasileiro. “Quando cheguei no Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram sabe o quê? Não adianta nada”, lamentou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).