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Abrir portas, intensificar o diálogo, conversar para buscar soluções sem abdicar da defesa da soberania nacional. Foi desta forma que o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), classificou os encontros mantidos nesta terça-feira (29) pela comitiva de senadores que se encontram em Washington, nos Estados Unidos.
A missão oficial do Senado, composta por oito parlamentares, iniciou nesta segunda (28) as primeiras reuniões para estabelecer diálogos em prol do fim da guerra tarifária. O tarifaço aos produtos brasileiros deverá ser colocado em prática pelo governo dos Estados Unidos a partir de 1º de agosto.
“Se você perguntar: tem expectativa imediata? Imediata, não, mas a política é isso mesmo. A gente sai para pescar todo dia, nem todo dia pesca um bom peixe. Mas, se não sai para pescar, não leva peixe nunca. Nós estamos vindo, abrindo portas, conversando”, declarou Jaques Wagner a jornalistas ao sair de um encontro com empresários.
O senador baiano ressaltou que a missão é um processo contínuo: “Estamos fazendo o serviço completo. Falamos com os empresários ontem, aqui vamos falar com a classe política. Estamos acumulando conquistas, abrindo diálogos, fazendo networking”, disse o senador.
Jaques Wagner é um dos oito senadores que estão nos EUA participando desta missão oficial. Os outros senadores são Carlos Viana (Podemos-MG), Rogério Carvalho (PT-SE), Nelsinho Trad (PSD-MS), Esperidião Amin (PP-SC), Teresa Cristina (PP-MS), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Fernando Farias (MDB-AL).
Wagner disse que após conversar com empresários, os senadores vão se encontrar ainda com a classe política. “Estivemos com um democrata, vamos falar com um republicano”, explicou. “Tem que ser um jogo combinado empresários e a política, e tem que coçar no bolso, tem que falar com as empresas americanas que elas vão perder”, completou o senador Jaques Wagner.
A missão de senadores brasileiros segue até quarta (30) nos Estados Unidos, quando pela manhã os parlamentares participarão de coletiva de imprensa na Embaixada do Brasil em Washington, para fazer um balanço da missão.
Uma semana após o atentado, o ex-presidente Donald Trump realizou o primeiro comício de campanha neste sábado (20), no estado do Michigan, no EUA. O candidato a presidente pelo Partido Republicanos não poupou críticas aos adversários diante da arena lotada de apoiadores e debochou dos democratas.
Trump’s walk out in Michigan today.
— Benny Johnson (@bennyjohnson) July 20, 2024
Most pro sports teams don’t get crowds like this.
The power of populism ????????????????pic.twitter.com/Y5YZpNLtRh
Pela primeira vez, Trump subiu ao palco ao lado do candidato a vice-presidente, o senador J.D. Vance, de Ohio. As eleições dos Estados Unidos acontecerão no dia 5 de novembro.
Em seu discurso, Donaldo Trump zombou dos democratas, dizendo que eles queriam tirar o atual presidente dos EUA, Joe Biden, da chapa depois que ele venceu a disputa pela indicação presidencial.
“Eles têm alguns problemas. Nº 1, eles não têm ideia de quem é o candidato”, disse Trump em meio a risos e vaias. “Esse cara vai e consegue os votos e agora eles querem tirá-los”. As informações são da CNN.
“Como você está vendo, o Partido Democrata não é o partido da democracia. Eles são realmente os inimigos da democracia.”
Alguns democratas pediram a Biden que ele encerrasse sua tentativa de reeleição depois do seu fraco desempenho no debate de junho. O comportamento do presidente levantou preocupações quanto à sua capacidade de derrotar o adversário republicano ou completar mais um mandato de quatro anos.
Trump seguiu falando no comício deste sábado que os democratas continuam dizendo que “ele é uma ameaça à democracia”. “Eu digo: ‘O que diabos eu fiz pela democracia? Na semana passada, levei um tiro pela democracia”.
"Estão tentando fazer com que eu pareça um extremista. Eu não sou. Sou uma pessoa com bom senso", diz Donald Trump em comício em Michigan.
— GloboNews (@GloboNews) July 20, 2024
?? Assista à #GloboNews: https://t.co/yAMjf4cw3V #JornalGloboNews pic.twitter.com/HocwSLKxOW
Apesar das pesquisas de opinião mostrarem uma disputa acirrada entre os dois, Biden está atrás de Trump nos estados que provavelmente vão determinar o resultado da eleição.
Seguindo a linha das críticas, Trump fez uma enquete entre Biden e Kamala durante o comício.
Depois da tentativa de assassinato durante o comício no dia 13 de julho, em Butler, Pensilvânia, o evento de hoje teve uma forte presença policial com agentes em cada esquina por vários quarteirões. Agentes do Serviço Secreto dos EUA estavam posicionados nas sacadas superiores da Van Andel Arena, posição que dava uma visão panorâmica da multidão lá dentro.
As buscas nas bolsas das pessoas que entraram na arena coberta no início do dia foram longas e completas, e a varredura do Serviço Secreto no prédio levou cerca de uma hora a mais do que o normal.
O líder republicano no Congresso dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, afirmou neste sábado (27) que firmou um acordo com o presidente dos EUA, Joe Biden, sobre um aumento no teto da dívida do governo federal, com o país correndo o risco de um calote em pouco mais de uma semana.
A afirmação chega após o Departamento do Tesouro apontar na sexta-feira (26), que o governo americano não teria mais fundos para pagar as suas contas em 5 de junho se não existisse ação do Congresso.
Neste ano, o limite da dívida, de US$ 31 trilhões (cerca de R$ 153 trilhões), foi atingido em 19 de janeiro, e desde então o governo tem feito manobras para manter os pagamentos em dia.
O acordo entre Biden e o presidente da Câmara, McCarthy, pode marcar o inicio de um processo de uma semana de análises da legislação em um Congresso dividido.
Os parlamentares republicanos já tinham ameçado bloquear qualquer projeto de lei que não atinja suas expectativas, que incluem cortes de gastos profundos.
Os republicanos ainda tentaram reduzir drasticamente os gastos do governo pelos próximos 10 anos para desacelerar o crescimento da dívida dos EUA, que agora é igual à produção anual da economia.
Os republicanos controlam a Câmara por uma margem de 222 a 213, mas os democratas têm maioria no Senado, por 51 a 49, um caminho mais estreito para aprovação de qualquer acordo entre o presidente democrata e o presidente da Câmara republicano.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.