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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

deficiencia

Fibromialgia será reconhecida como deficiência no Brasil a partir de 2026
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A fibromialgia, síndrome que causa dores nos músculos e nas articulações , será considerada uma deficiência no Brasil, a partir de janeiro de 2026. A Lei que altera a definição da doença, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (24). 

 

Com a nova Legislação, pacientes acometidos a enfermidade terão direitos estendidos, a exemplo de cotas em concursos públicos e isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis. 

 

Segundo a Agência Brasil, a deficiência será atestada através de uma equipe de saúde, com médicos e psicólogos, que terá que comprovar a limitação do paciente para participação em atividades em igualdade com as outras pessoas. 

 

Além de dores, a fibromialgia pode ocasionar também tontura, fadiga, ansiedade e depressão, e não tem origem conhecida. De acordo com a reportagem, a origem está na chamada “sensibilização central”, uma disfunção em que os neurônios ligados à dor tornam-se excessivamente excitáveis. 

 

A norma passa a valer 180 dias após a publicação. 

Mais de 1 milhão de pessoas têm alguma deficiência na Bahia; dificuldade de enxergar é a mais comum
Foto: Reprodução TV Brasil

O Censo Demográfico mostrou que, em 2022, na Bahia, 7,9% da população de 2 anos ou mais de idade tinham alguma deficiência. 

 

Isso significa que 1.093.719 pessoas, no estado, tinham grande dificuldade ou não conseguiam de modo algum enxergar; e/ou ouvir; e/ou andar ou subir degraus; e/ou pegar pequenos objetos, abrir e fechar tampas de garrafas – em todos os casos mesmo usando aparelhos de auxílio -; e/ou tinham dificuldade permanente para se comunicar, realizar cuidados pessoais, trabalhar, estudar etc.

 

Quarto estado mais populoso do país, a Bahia também tinha a 4ª maior população com deficiência, abaixo de São Paulo (2.755.978 pessoas, ou 6,3% dos habitantes de 2 anos ou mais), Minas Gerais (1.472.199, 7,3%) e Rio de Janeiro (1.160.784, 7,4%). 

 

No Brasil como um todo, 7,3% da população de 2 anos ou mais de idade tinham alguma deficiência em 2022, o que representava 14.400.869 pessoas.

 

Em termos percentuais, a participação das pessoas com deficiência na população baiana de 2 anos ou mais de idade (7,9%) era a 9ª mais alta entre as unidades da Federação. Os nove estados do Nordeste lideravam em proporção de pessoas de 2 anos ou mais com deficiência, encabeçados por Alagoas (9,6% ou 291.546 pessoas), Piauí (8,3% ou 297.694) e Pernambuco (8,9% ou 788.647). Os menores percentuais, por sua vez, estavam em Roraima (5,6% ou 34.316 pessoas), Mato Grosso (5,7%, 202.822) e Santa Catarina (6,0% ou 447.842 pessoa de 2 anos ou mais).

 

Na Bahia, assim como no Brasil e em todas as unidades da Federação, a ocorrência de deficiência era maior entre as mulheres. Elas representavam 6 em cada 10 pessoas com alguma deficiência no estado: 57,2%, ou 626.031 em números absolutos. Dentre as mulheres baianas de 2 anos ou mais de idade, 8,8% tinham alguma deficiência; entre os homens, a proporção era 7,0% (que equivaliam a 467.688 pessoas). 

 

Dentre as cinco dificuldades funcionais investigadas pelo Censo Demográfico no tema deficiência, a mais comum, informada com mais frequência, na Bahia, no Brasil e em Salvador, foi a de enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato.

 

No estado, 594.932 pessoas tinham grande dificuldade ou não conseguiam de modo algum enxergar, o que representava 4,3% do total da população de 2 anos ou mais de idade e 54,4% das que tinham alguma deficiência.

 

Em seguida, vinham as pessoas que tinham grande dificuldade ou não conseguiam de forma alguma andar ou subir degraus: 382.655, que representavam 2,8% da população de 2 anos ou mais e 35,0% das pessoas com deficiência. 

 

As frequências das outras três dificuldades ficavam bem próximas: 1,5% da população baiana de 2 anos ou mais não conseguia se comunicar, realizar cuidados pessoais, trabalhar ou estudar (18,9% das pessoas com deficiência); 1,4% não conseguia pegar pequenos objetos ou abrir e fechar tampas de garrafas (18,1% das pessoas com deficiência); e 1,3% da população do estado tinha grande dificuldade ou não conseguia ouvir (16,3% das pessoas com deficiência). 

 

O gráfico abaixo traz a proporção da população de 2 anos ou mais de idade por tipo de dificuldade funcional informada no Brasil, na Bahia e em Salvador.

 

DADOS EM SALVADOR

Em Salvador, o Censo identificou 172.620 pessoas com alguma deficiência em 2022, o que equivalia a 7,3% da população de 2 anos ou mais de idade. Quinta capital mais populosa, Salvador tinha o 4º maior número de pessoas com deficiência num ranking encabeçado por São Paulo/SP (719.261, ou 6,4% da população de 2 anos ou mais), Rio de Janeiro/RJ (422.607, 6,9%) e Fortaleza/CE (205.474, 8,6%). 

 

Já em termos de participação das pessoas com deficiência no total da população de 2 anos ou mais, Salvador ficava apenas com o 14º percentual entre as 27 capitais (7,3%). Maceió/AL (9,4% ou 87.305 pessoas), Natal/RN (8,7% ou 64.300,) e Fortaleza/CE (8,6% ou 205.474) lideravam.

 

No outro extremo, Palmas/TO (5,3% ou 15.631 pessoas com deficiência), Curitiba/PR (5,4% ou 94.181) e Florianópolis/SC (5,5% ou 29.301) tinham as menores proporções de pessoas com deficiência.

 

Foram identificadas pessoas com deficiência em todos os 417 municípios baianos, sendo que, em 6 de cada 10 cidades (60,0% do total ou 250), a proporção delas na população de 2 anos ou mais era igual ou superior à verificada no estado (7,9%). 

 

Almadina (15,8% da população de 2 anos ou mais com deficiência, ou 812 pessoas), Santa Inês (13,9% ou 1.406 pessoas) e Várzea do Poço (12,9% ou 1.023 pessoa) tinham, em 2022, os maiores percentuais de pessoas com deficiência. 

 

Almadina era o 15º município brasileiro com maior proporção de pessoas de 2 anos ou mais com deficiência, num ranking liderado por Malhada dos Bois/SE (18,1%), Antônio Martins/RN (17,8%) e Novo Tiradentes/RS (17,1%). 

 

Além de Salvador, os outros dois municípios mais populosos da Bahia, embora liderassem também em números absolutos de pessoas com deficiência, tinham proporções mais baixas: Feira de Santana (com 41.614 pessoas com deficiência, ou 6,9% da população de 2 anos ou mais) e Vitória da Conquista (26.683 ou 7,4%).

 

No outro extremo, os menores percentuais de população de 2 anos ou mais de idade com deficiência, entre os municípios baianos, estavam em Nordestina (4,1%, equivalente a 737 pessoas), Catolândia (4,2% ou 139 pessoas, menor número absoluto) e Luís Eduardo Magalhães (4,2% ou 4.352).

 

Em 382 dos 417 municípios baianos (91,6% do total), as mulheres eram mais numerosas do que os homens entre as pessoas com deficiência - inclusive em Salvador, onde 108.105 mulheres tinham alguma deficiência, representando 62,6% do total.

 

Na capital baiana, a prevalência de deficiência entre mulheres (8,4% da população feminina de 2 anos ou mais tinham alguma deficiência) era bem maior do que entre os homens (6,0% ou 64.515). A participação das pessoas com deficiência na população aumenta conforme a idade avança, quase se multiplicando por 10 entre a infância e a velhice. 

 

Em 2022, na Bahia, 2,4% das pessoas de 2 a 14 anos tinham alguma deficiência. Essa proporção subia um pouco, para 3,7%, entre as que tinham de 15 a 29 anos; dobrava e ia a 7,4% entre os adultos de 30 a 59 anos; e dava um salto para 22,1% entre as pessoas idosas, de 60 anos ou mais de idade (2 em cada 10). 

 

Neste grupo, enquanto 18,4% dos idosos de 60 a 79 anos tinham alguma deficiência, entre os de 80 anos ou mais de idade, a proporção subia para 41,1% (4 em cada 10). No Brasil como um todo e em Salvador, as realidades eram muito parecidas, como mostra o gráfico a seguir.

 

Na Bahia, em 2022, a proporção de pessoas de 2 anos ou mais de idade com alguma deficiência era maior entre os indígenas (considerando a soma de quem se declarou indígena no quesito cor ou raça e na pergunta “Você se considera indígena”), grupo ético no qual 1 em cada 10 pessoas (12,1%) tinha deficiência (27.570).

 

Em seguida, vinham as pessoas de cor preta de 2 anos ou mais de idade, entre as quais 8,6% tinham alguma deficiência (267.118 em número absolutos). A proporção de pessoas com deficiência era de 8,4% entre as brancas (224.045) e de 7,7% entre as que se declaravam amarelas (1.198 asiáticas ou descendentes). Os pardos tinham a menor proporção de pessoas com deficiência no estado (7,5%), mas reuniam o maior contingente de população nessa condição (592.575).

 

Em Salvador, as duas maiores proporções de pessoas de 2 anos ou mais de idade com deficiência também estavam entre as indígenas (11,5% ou 3.377) e as pretas (7,8% ou 63.094). Em seguida, vinham as pessoas pardas (7,1% das quais tinham deficiência, ou 83.058, o maior número absoluto), as brancas (6,5% ou 25.553 com deficiência) e, por último, as amarelas, com os menores percentual (5,4%) e número absoluto (129) de pessoas de 2 anos ou mais com deficiência.

 

No Brasil como um todo, por sua vez, a maior proporção de pessoas com deficiência estava entre as pretas (8,6%), seguidas pelas indígenas (7,9%), as pardas (7,2%), as brancas (7,1%) e, por último, as amarelas (6,6%).

Lula veta integralmente projeto de lei que reconhece diabetes tipo 1 como deficiência
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou nesta segunda-feira (13) o projeto de lei que equipara a diabetes tipo 1 a uma deficiência. O texto foi vetado integralmente. A proposição aprovada pelo Senado em dezembro do último ano, projetava que portadores de diabetes tipo 1 teriam direitos as mesmas regras previstas para pessoas com deficiência.

 

Entre esses termos, estão o atendimento prioritário e acesso a um sistema escolar inclusivo.  Lula justificou o veto argumentando que o texto viola a Constituição por “contrariar a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que possui status de emenda constitucional e reconhece que a deficiência resulta da interação entre a pessoa e as barreiras sociais, e não de uma condição médica específica”. 

 

Foi alegado ainda que o texto era contrário ao interesse público por classificar o diabetes tipo 1 como deficiência “sem considerar a avaliação biopsicossocial, que percebe os impedimentos da pessoa em interação com o meio”.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, no país cerca de 5% a 10% das pessoas possuem a doença. O tipo, precisa ser tratada com insulina, medicamentos e planejamento alimentar. É necessário também a prática de atividades físicas para auxiliar no controle do nível de glicose no sangue. 

Estado firma acordo para implementar Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência na Bahia
Foto: Janaina Neri / Ascom SJDH

Para implementar o projeto-piloto do Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência (Sisnadef), a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) firmaram, na tarde desta sexta-feira (20), um acordo de cooperação técnica. A iniciativa integra a campanha Setembro Verde, de luta da pessoa com deficiência, e aconteceu durante a Caravana de Direitos Humanos, no Centro Estadual Pestalozzi, em Ondina, Salvador. 

 

O Sisnadef analisa a situação de pessoas com deficiência, considerando três dimensões principais: biológica, psicológica e social, ou biopsicossocial. A finalidade da avaliação é garantir uma abordagem mais ampla e inclusiva, levando em conta não apenas os aspectos médicos, mas, também, o impacto das barreiras sociais, ambientais e psicológicas nas vidas de integrantes desse grupo populacional. 

 

O secretário interino da Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Raimundo Nascimento, destacou que este é um dia histórico para o  estado. 

 

"É uma felicidade imensa assinar este acordo com o MDHC em uma Caravana de Direitos Humanos, pois representa, para todas e todos nós, um avanço no sentido da inclusão e do respeito a este grupo tão potente, que é a comunidade das pessoas com deficiência. Certamente, através do Sisnadef, teremos uma melhor dimensão do panorama da luta contra o capacitismo, entendendo que a pessoa com deficiência tem demandas relacionadas às diversas áreas da vida, seja individualmente, enquanto pessoa, ou coletivamente, enquanto comunidade”, afirmou ele, durante a assinatura do acordo, nesta sexta-feira.

 

ALINHAMENTO  

 

O secretário Raimundo se reuniu, na quinta-feira (19), com gestores do MDHC e representantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)  para tratar sobre a implementação do Sinadesf. O uso da tecnologia assistiva para subsidiar a Avaliação Biopsicossocial também foi tema da reunião entre a SJDH, UFRB e MDHC. No diálogo, foram trazidas as propostas para a realização do Seminário Internacional da Avaliação, que será um instrumento importante para melhorar a vida das pessoas com deficiência no país. A proposta do evento é ampliar as discussões para a utilização da tecnologia assistiva para auxiliar pesquisas e estudos aplicados sobre a implementação da Avaliação Biopsicossocial da Deficiência.

 

Jesus Carlo Delgado, professor do curso de engenharia de tecnologia assistiva e acessibilidade da UFRB, e o vice-diretor do Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (Cetens), da UFRB, Odair Vieira, também participaram do encontro. A UFRB foi indicada como um potencial polo de formação para as equipes de profissionais que realizarão as avaliações dentro do modelo biopsicossocial.

 

A reunião contou, ainda, com as presenças de gestores da Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Sudef), instância da SJDH. “A avaliação biopsicossocial muda a lógica dos quadros da deficiência a partir da funcionalidade, retirando o peso do relatório médico e estabelecendo a dignidade dessa pessoa a partir da ótica dos direitos humanos, pois a deficiência apenas compõe a realidade vivencial, psicológica, real deste indivíduo que tem capacidades, atributos, facilidades e dificuldades ao longo desse processo. Quando a gente coloca os direitos humanos no centro dessa discussão, dizemos onde a deficiência impõe uma característica na pessoa, mas não a determina”, destacou o assessor da Sudef Matheus Martins.

 

“A Bahia é o primeiro estado a realizar o piloto de implementação do Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência, baseado no modelo de avaliação biopsicossocial. Um estudo de aplicabilidade do sistema já foi iniciado no Piauí, enquanto a Bahia lidera a fase de implementação prática. O objetivo é mudar o jeito que a gente olha para a pessoa com deficiência”, ressaltou a diretora dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Naira Rodrigues.

 

TECNOLOGIA 

 

Em maio, uma missão brasileira visitou instituições avançadas em tecnologia assistiva e de acessibilidade na Espanha, com vistas aos projetos da Bahia. O então chefe de gabinete da SJDH, Raimundo Nascimento, integrou o grupo. 

 

O objetivo da excursão foi conhecer soluções modernas que contribuam com o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à garantia de acessibilidade para pessoas com deficiência no Brasil e na Bahia. A visita inclui passagem pelo Centro de Referência Estatal de Autonomia Pessoal e Ajudas Técnicas - Madrid/Espanha (Ceapat), primeira iniciativa europeia dedicado ao tema.

 

A proposta da missão brasileira na Espanha foi, também, agregar elementos que contribuam para a consolidação do projeto de implementação do novo Centro Nacional de Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (CNRTAA). O empenho do Governo do Estado da Bahia é para que o novo CNRTAA seja instalado no ERTAA/Ciapat Brasil - Espaço Regional de Referência em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (ERTAA) / Centro Ibero-americano de Autonomia Pessoal e Apoios Tecnológicos (Ciapat Brasil) - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Governo do Estado da Bahia (GOVBA), Organização Ibero-americana da Seguridade Social (OISS), que funciona em Feira de Santana.

 

Além de Raimundo Nascimento, a missão foi integrada pelo coordenado-geral de tecnologia social do Ministério da Ciência e Tecnologia, David Souza Santos; pela presidenta das Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA) e professora da UFRB, Tatiana Veloso; pela reitora da UFRB, Georgina Santos; pelos professores da UFRB, Jackson Machado e Jesus Garcia; pelo chefe de gabinete da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti), Marcius Almeida, e pela presidente da Associação Baiana de Deficientes Físicos (Abadef), Silvanete Brandão.

 

Entre os temas tratados já nos primeiros diálogos da missão brasileira com as organizações espanholas estão a ampliação da cooperação da UFRB com o Ceapt e Oiss; realização, na Bahia, de um seminário íbero-americano de tecnologia assistiva em novembro deste ano; realização de cursos à distância sobre a temática.

Projeto de lei prevê redução de jornada de servidores públicos estaduais com deficiência
Foto: Divulgação / AL-BA

Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) prevê a redução de jornada, em até 50%, para servidores públicos estaduais com deficiência, sem diminuição da remuneração e sem prejuízos para a progressão de carreira. A medida também vale para funcionários públicos que tenham cônjuge, filho ou dependente com deficiência, desde que comprovada a necessidade de perícia médica oficial.

 

A proposta, de autoria do deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), estabelece que o horário especial poderá ser concedido sob a forma de jornada reduzida em dias consecutivos ou intercalados. O projeto propõe ainda a ausência ao trabalho em dia específico por semana, conforme necessidade ou programa de atendimento da pessoa com deficiência, desde que seja cumprida a jornada de trabalho mínima de 4 horas diárias ou 20 horas semanais.

 

A medida também garante que o servidor ocupante de dois cargos ou empregos públicos constitucionalmente acumuláveis poderá solicitar a concessão de horário especial dos dois vínculos, quando comprovada a necessidade por perícia médica oficial, desde que as demandas de acompanhamento terapêutico justifiquem a dupla redução de jornada. 

 

No caso de haver dois servidores cônjuges, com mais de um dependente com deficiência, ambos poderão usufruir do horário especial, que ficará condicionado a laudo pericial médico. O periciado deve ser reavaliado, no máximo, a cada 36 meses, salvo quando o Serviço de Perícias Médicas e Segurança do Trabalho do Estado atestar que a deficiência é permanente.

 

Na justificativa, o texto diz que este direito aos servidores públicos já existe em vários municípios e estados brasileiros, a exemplo de Pernambuco, sob a Lei n.º 6.123/1968. Ele pontua que a União também garante o benefício para os servidores públicos federais por meio da Lei n.º 13.370/2016, que prevê a redução de jornada de trabalho, sem compensação de horário.


Rocha cita a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que prescreve que “em todas as ações relativas às crianças com deficiência, o superior interesse da criança receberá consideração primordial”. “A redução de jornada é uma adaptação razoável, termo utilizado pela Convenção e pela Lei Brasileira de Inclusão. Impedir a redução da jornada de trabalho do servidor, cujo filho, cônjuge ou dependente com deficiência física, visual, intelectual, mental ou sensorial é negar uma forma de adaptação razoável de que tais indivíduos dependem para serem inseridos na sociedade em igualdade de oportunidades”, enfatiza Manuel Rocha.

 

O parlamentar ressalta ainda que não se pode confundir necessidade de redução de jornada com “licença por motivo de doença da família, cujos proventos reduzem, gradativamente, ao longo do tempo do afastamento, comprometendo sobremaneira até a subsistência familiar”.

 

Em relação às questões médicas, Manuel Rocha pontua que relatórios de neurologistas e de psiquiatras infantis, sobretudo nos casos de deficiências em crianças neuroatípicas, afirmam que a companhia do progenitor ou progenitora acrescenta ganhos de evolução prognóstica significativos. “É cediço que atender aos cuidados necessários a uma pessoa com deficiência requer uma atenção diferenciada, logo não coaduna com o rígido controle de jornada de trabalho”, frisa.

 

Por fim, o deputado destaca que “tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais na medida de suas desigualdades nada mais é que a efetivação do princípio da isonomia garantido, constitucionalmente, no art. 5º, o qual esta douta Casa tem o dever de atentar-se”.

Voltado para filmes sobre deficiência, Festival Assim Vivemos abre inscrições
Foto: Reprodução / Facebook

Voltado para produções nacionais e internacionais de qualquer gênero, tendo como tema pessoas com deficiência, o Festival Assim Vivemos tem inscrições abertas para sua nona edição até o dia 20 de maio. 


Os interessados devem se inscrever exclusivamente na plataforma Film Freeway (clique aqui) e o resultado será divulgado no dia 20 de junho. Patrocinado pelo Banco do Brasil, o festival está previsto para os meses de setembro, outubro e novembro no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, nas sedes do Centro Cultural Banco do Brasil de cada cidade.


O "Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência" é o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual, com audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille, e para pessoas com deficiência auditiva, com legendas inclusivas nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates.

 
Os inscritos concorrerão a cinco prêmios do júri e um do público, destinado ao filme escolhido nas três cidades. Os membros do júri são pessoas com deficiência, artistas e profissionais ligados ao tema. O troféu foi criado pela artista cega Virginia Vendramini. 

Série filmada na Bahia e que aborda a inclusão de deficientes será lançada nesta quarta
Foto: Divulgação
Será lançanda na próxima quarta-feira (14), na sede do Ministério Público do Trabalho de São Paulo, a série "O Futuro que Queremos: trabalho decente e inclusão de pessoas com deficiência". Com o total de 8 episódios, o produto, que foi filmando em Salvador, além de algumas cidades do interior do Estado, como Itabuna, apresentará casos verídicos de pessoas com deficiências inseridas na escola e no mundo do trabalho. O Objetivo é ilustrar boas práticas de inclusão. Os vídeos possuem recursos de acessibilidade como Libras, legendas e audiodescrição. A série é um resultado da parceria do Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho e foi dirigida por Ju Bacelar.
Espaço Xisto Bahia promove I Semana Cultural Acessível
Mostra “Caymmi e A Poética dos Sentidos” / Foto: Manuela Hernandez
Em parceria com o projeto Perspectivas em Movimento, o Espaço Xisto Bahia promove a I Semana Cultural Acessível, de 21 a 27 de setembro. Com espetáculos, oficinas, exibição de filmes, mostras artísticas, contação de histórias e rodas de conversas, a semana celebra os dias nacionais do Teatro Acessível, comemorado no dia 19, de Luta da Pessoa com Deficiência, no dia 21, e dos Surdos, no dia 26 de setembro. A abertura será com o debate "Arte para Sentir, Políticas para Incluir", no dia 21, às 9h, na presença de agentes públicos e sociedade civil. À tarde, às 14h30, acontece a sétima edição do "Casulo de Artes Inclusivas: Por uma Bahia Acessível", uma ação de fomento, produção e divulgação das artes desenvolvidas por artistas com deficiência. No dia 22, acontece a roda de conversa com o tema "E por falar em acessibilidade...", que visa discutir a questão nos campos da cultura, educação, saúde e mercado de trabalho, em geral. Ao longo da semana serão realizadas oficinas artísticas de fotografia, samba, acrobacia, sapateado, além de aulas de formação nas dimensões arquitetônica, comunicacional e aitudinal da acessibilidade. Nas noite de evento, o público também pode conferir espetáculos, como “Show Opaxorô Convida”, “Os Saltimbancos”, “Show Qualquer Porto”, “Neojibá”, “AcessibiliTAP” e “Caymmi e A Poética dos Sentidos”. Os ingressos para as oficinas e shows custam de R$ 5 a R$ 40 reais e as inscrições já podem ser feitas através do email [email protected].

I Semana Cultural Acessível
Data: De 21 a 27 de setembro
Local: Espaço Xisto Bahia
Inscrições: [email protected]
Estilistas desenvolvem roupas para pessoas com deficiência visual
Foto: Divulgação

Os estilistas que participaram da edição de verão 2015 da Casa de Criadores apresentaram uma proposta inovadora: estilos para pessoas com deficiência visual. A composição dos chamados looks abusa de texturas e detalhes utilitários como bolsos para celular, elásticos substituindo botões, e tecidos diferentes para diferenciar os lados das roupas. As criações foram apresentadas por dez estilistas. O designer de moda masculina Igor Dadona apresentou jaquetas e calças assimétricas para facilitar o dia a dia das pessoas deficientes. Para ele, as peças são funcionais e não são caretas. A jaqueta criada por ele tem couro de um lado e tricoline do outro para o usuário diferenciar a frente das costas. O botão da calça é substituído por um elástico para facilitar na hora de se vestir. Um número em alto relevo ajuda a identificar os bolsos em um colete. As peças foram criadas em parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo para atender às necessidades desse público. As peças serão vendidas nos pontos de vendas dos estilistas participantes do projeto, intitulado "Novos Olhares". Outros estilistas que participaram da iniciativa foram Walério Araújo, Karin Feller, Arnaldo Ventura e Lucas Barros.

Regina Casé entrevista Dilma Rousseff para estreia de 'Esquenta'
Foto: Reprodução
No comando do programa “Esquenta”, desde janeiro de 2011, a apresentadora Regina Casé conversou na última quinta-feira (22) com a presidente Dilma Rousseff. O encontro aconteceu no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, uma referência no tratamento de reabilitação. O local foi uma escolha da própria apresentadora, que conheceu o trabalho da instituição após seu marido, o diretor Estevão Ciavatta, sofrer um grave acidente de cavalo, em 2008, e passar por tratamento na rede Sarah.  Dilma e Regina conversaram sobre a inclusão social de portadores de deficiência, tema do programa de estreia da nova temporada do ‘Esquenta’, com exibição prevista para o dia 9 de dezembro.

No programa, além de Dilma, Regina contará com a presença de um time de medalhistas paralímpicos, da médica Lucia Braga, diretora da Rede Sarah Kubitschek, e do músico Herbert Vianna. Na estreia do programa, no dia 2 de janeiro de 2011, o presidente Lula foi entrevistado por Regina.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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