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declaracao racista
O comentarista esportivo paraguaio Enrique Vargas Peña chamou os brasileiros de "macacos" durante um programa de rádio nesta quarta-feira (26). A declaração ocorreu ao comentar a derrota da Seleção Brasileira para a Argentina por 4 a 1, no dia anterior.
Vargas Peña é um dos principais nomes da emissora ABC Cardinal, ligada ao jornal "ABC Color". Durante sua análise, ele afirmou: "Outra felicidade enorme que eu tive ontem foi que o Brasil perdeu de 4 a 1. Os macacos!".
A fala foi seguida por uma intervenção de uma apresentadora, que alertou: "Meu Deus... você vai receber uma multa". O Paraguai possui legislação que prevê penalidades para casos de racismo.
Na sequência, Vargas Peña fez um ataque direto à presidente do Palmeiras, Leila Pereira: "Não, aquela cachorra de m*** não vai dirigir a palavra a mim".
Leila Pereira tem se posicionado de forma contundente contra casos de racismo no futebol sul-americano. Recentemente, criticou as autoridades paraguaias e o Cerro Porteño após o jogador Luighi, do time sub-20 do Palmeiras, ser alvo de injúrias racistas durante uma partida da Libertadores Sub-20. Na ocasião, a dirigente classificou como "ridícula" a multa de 50 mil dólares aplicada pela Conmebol ao clube paraguaio.
O Paraguai implementou em 2022 uma lei contra atos racistas, mas especialistas apontam dificuldades na aplicação de penalidades mais severas. O racismo no país é considerado apenas um ato infracional, sujeito a multas de até R$ 7,8 mil, sem previsão de pena de prisão, diferentemente do Brasil.
O episódio envolvendo Luighi ocorreu no dia 6 de março, durante uma partida contra o Cerro Porteño, em um estádio próximo a Assunção. O jogador relatou ter sido alvo de ofensas racistas e afirmou: "O que fizeram comigo foi um crime". Um torcedor também foi filmado imitando um macaco em direção ao atleta Figueiredo, que também atuava pelo Palmeiras na ocasião.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).