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O PSOL decidiu, nesta sexta-feira (9), abrir um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no caso de Alexandre Ramagem (PL-RJ). O pedido ocorre após decisão de suspensão da ação contra o parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
A legenda argumenta que a decisão da Câmara dos Deputados interfere indevidamente no processo criminal, violando o princípio da separação dos poderes.
Além disso, o partido destaca que a suspensão abrange crimes anteriores à diplomação do parlamentar e extrapola a esfera de atribuições da Câmara, atingindo também os não parlamentares envolvidos. O PSOL também aponta que a medida fragiliza o combate a tentativas de golpe e impede o Judiciário de julgar os crimes em tempo hábil, violando o princípio da inafastabilidade da jurisdição.
O partido também alerta para o risco de anistia indevida aos envolvidos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), caso a suspensão do processo seja mantida. O PSOL busca, com o recurso ao STF, garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis por eventuais crimes sejam devidamente responsabilizados.
Nesta sexta-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou para a suspensão da ação penal em apenas dois de cinco crimes do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), anulando possível manobra para salvar também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O processo ainda recebe votos dos outros magistrados que compõem a primeira Turma da Suprema Corte.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).