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criminalidade em ilheus
Uma reunião ocorrida nesta quinta-feira (21) envolveu autoridades estaduais e municipais para discutir medidas de reforço da segurança em Ilhéus, no Litoral Sul. O fato decorre das mortes de três mulheres no último final de semana. Até o início da manhã desta sexta-feira (22), nenhum suspeito foi localizado. Conforme o delegado Helder Carvalhal, que apura o caso, não havia sinais de violência sexual nos corpos das vítimas.

Foto: Divulgação / SSP-BA
Participaram do encontro, ocorrido na capital baiana, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, a vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputada estadual Fátima Nunes (PT), e uma comissão de vereadores de Ilhéus.
Werner afirmou que “o estado não irá descansar até elucidar os assassinatos” de Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos; Maria Helena do Nascimento Bastos, de 41; e Mariana Bastos da Silva, de 20, encontradas mortas após desaparecerem na Praia dos Milionários. Ainda durante o encontro, as Forças Policiais apresentaram também os dados de mortes violentas na cidade, em 2025.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), no primeiro semestre, os casos de crimes graves contra a vida apresentaram redução de 41,9%, na comparação com o mesmo período do ano passado. A pasta informou também que nos últimos dois anos aplicou pouco mais de R$ 6 milhões nas reformas e ampliações das Delegacias Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), de Proteção ao Turista (Deltur), de Proteção Ambiental (DPA) e de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), além da nova sede 7ª COORPIN.
De acordo com o Anuário de Segurança Pública de 2024, Ilhéus ocupa a 19ª posição entre as cidades mais violentas do país, à frente de Salvador, que aparece em 20º lugar.
As investigações seguem em andamento para identificar os autores do crime que abalou a população ilheense e expôs a escalada da violência na região.
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Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Recebi notícias de que Alcolumbre estava chateado comigo ou rompido comigo. Confesso que não sei o motivo. Sempre tentei colaborar com ele. Nesse episódio agora do Messias, houve uma chateação, mas foi uma escolha do presidente [Lula]. Eu nunca faltei com a verdade nem com o Rodrigo Pacheco, nem com Davi".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) ao comentar sua relação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União). Em entrevista à GloboNews, Wagner afirmou que soube que o senador estaria “chateado” com ele, mas disse desconhecer as razões.