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couto pereira
Torcedores do Coritiba relataram a queda de pedaços de reboco sob as arquibancadas do Estádio Couto Pereira, na noite da última terça-feira (10), momentos antes da partida contra o Operário-PR, válida pela 10ª rodada do Campeonato Paranaense. O incidente ocorreu nas proximidades do Portão 4, localizado na Rua Mauá, e atingiu um torcedor e seu filho. Ambos sofreram ferimentos leves.
Dois torcedores estavam indo assistir à partida do Coritiba, no Couto Pereira, e foram "recebidos" com pequenos pedaços do próprio estádio, que caiu na direção deles.
— UmDois Esportes (@umdoisesportes) February 12, 2025
Segundo a assessoria do Coxa, o clube tentou prestar auxílio aos torcedores, mas os próprios não quiseram… pic.twitter.com/7YEBjcTjPl
O Coxa se manifestou sobre o ocorrido em resposta à imprensa, e afirmou que os pedaços eram pequenos, sendo assim, o incidente não trouxe maiores consequências. O clube também informou ter procurado as pessoas atingidas, mas o pai optou por não receber auxílio no momento.
Em nota oficial emitida em 2024, após suspeitas de problemas na estrutura serem levantadas, o Coritiba destacou que "o Couto Pereira dispõe de todas as licenças, alvarás e laudos necessários para adequada operação e garantia de segurança do público e que o Coritiba já estava adotando medidas complementares, visando elevar o nível de segurança e de conforto ao público durante a realização das partidas".
Os laudos técnicos do estádio, disponíveis no site da Federação Paranaense de Futebol (FPF), apontam restrições. O laudo de segurança é válido até abril de 2025, enquanto o de vistoria de engenharia tem validade até novembro do mesmo ano.
O ex-jogador do Bahia, Léo Pelé, marcou presença, nesta segunda-feira (27), na Delegacia Móvel de Atendimentos a Futebol e Eventos para registrar o Boletim de Ocorrência após ter sido vítima de racismo. O caso aconteceu durante uma partida entre Athletico-PR, atual clube do atleta, e Coritiba. Léo havia sido expulso e foi chamado de “macaco” por um dos torcedores presente no Couto Pereira.
“Momento difícil. Eu luto por essa causa e passar por isso não é legal. Neste momento eu fiquei muito próximo da minha família. Agora é fazer o que tem que ser feito para que essa pessoa não cometa mais isso com ninguém. A gente não pode ocupar um lugar de vítima em momento nenhum. Que a pessoa pague pelos seus atos. O que peço é respeito e igualdade”, afirmou o zagueiro.
Depois do apito final do jogo, o jogador do Athletico foi ao Demafe do estádio, junto a um segurança do clube, no entanto, no momento não havia nenhum responsável no local. Por conta desse evento, o caso só foi relatado nesta segunda-feira.
Segundo o delegado do Demafe, assim que a pessoa for identificada, um pedido de prisão preventiva será expedido de forma imediata.
“Nosso trabalho é difícil, de identificação, não é fácil. Muito provavelmente até o meio da semana já estaremos com a identificação desse torcedor, o responsabilizando e pedindo sua prisão preventiva, tendo em vista que não é mais permissível que tenhamos, no século XXI, atos de racismo e de injúria racial. As pessoas têm que se conscientizar que o suor e o sangue são da mesma, seja qual for a etnia”, disse o delegado.
O clássico Athletiba neste sábado, no Couto Pereira, terminou em confusão generalizada entre os jogadores de Coritiba e Athletico após o empate por 0 a 0, pela quinta rodada do Campeonato Paranaense. Na súmula, o árbitro expulsou cinco jogadores do Coritiba e outros quatro do Athletico por conta da briga.
???? LAMENTÁVEL
— Kelvin Ramon (@KelvinRamo53665) January 25, 2025
Jogo entre de Athletic e Coritiba tem briga generalizada entre jogadores após o apito final.
Incrível, como é sempre no Couto Pereira.
E aguardem, esses mesmo jogadores pediram “PAZ” para os torcedores daqui uns dias em suas redes sociais.
???? @nsports pic.twitter.com/AXif0eJH08
Desde o início da partida, o clima esteve tenso, com discussões e empurrões entre os jogadores. Após o apito final do árbitro Selmo Pedro dos Anjos Neto, a situação escalou para uma briga generalizada no gramado, com socos e pontapés.
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Do lado do Coritiba, tiveram mais evidência nas agressões o colombiano Sebastián Gómez, o lateral Rodrigo Gelado, o atacante Júnior Brumado e o meia Matheus Bianqui. Pelo Athletico, os principais envolvidos foram o goleiro Mycael, o lateral Fernando e o meia Felipinho.
A confusão só foi controlada após alguns minutos, com a intervenção da polícia e dos seguranças dos clubes, que precisaram entrar em campo para separar os envolvidos. O elenco do Athletico se retirou para o vestiário, pondo fim à briga.
Em campo com a bola rolando, o árbitro expulsou dois jogadores: Léo, do Athletico, e Felipe Guimarães, do Coritiba, em lances distintos. Além disso, foram inúmeras paralisações em razão da troca de empurrões entre os jogadores dos dois times.
O zagueiro Léo, do Athletico, foi alvo de racismo durante o clássico contra o Coritiba, disputado no último sábado (20), no Couto Pereira, pela quinta rodada do Campeonato Paranaense. Um vídeo publicado nas redes sociais registrou um torcedor do Coritiba insultando o atleta com falas racistas após sua expulsão no primeiro tempo.
Simplesmente surreal o que sofreu Léo Pelé dentro do Couto Pereira.
— ? (@DoentesPFutebol) January 25, 2025
Torcedor do Coritiba,sem vergonha alguma, começou a insultar de forma racista o zagueiro Léo Pelé, do Athletico.
Está cada dia mais descarado.
Revoltante! pic.twitter.com/FDQqlp5z3Z
Na gravação, o homem é ouvido dizendo: "Macaco não se cria no Couto Pereira. Vai embora, Léo Pelé, seu preto, macaco do caralho. Olha para cá, seu macaco".
Após o ocorrido, Léo e um segurança do Athletico foram até a Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), instalada no estádio, para registrar um boletim de ocorrência, mas não encontraram ninguém no local. O registro deve ser feito na segunda-feira (22).
O delegado Luiz Carlos de Oliveira, responsável pelo Demafe, informou ao ge que o caso será investigado e que medidas serão tomadas para identificar o autor das ofensas.
Clubes e instituições se manifestam
Em nota, o Athletico repudiou o ato racista e afirmou que está tomando as providências necessárias.
"O clube informa que está adotando todas as providências cabíveis para que os responsáveis sejam identificados e punidos na forma da lei. A prática de injúria racial é crime, equiparada ao racismo. A Lei Geral do Esporte também prevê punições severas para atos discriminatórios no ambiente esportivo, podendo resultar em sanções administrativas e até no banimento dos envolvidos.
O Athletico segue prestando total apoio ao atleta Léo. O compromisso do Athletico com a luta contra o racismo é inegociável, e o futebol deve ser um espaço de respeito, diversidade e inclusão", diz a nota do CAP.
"O racismo jamais deve fazer parte do futebol. O que aconteceu com o atleta Léo é e sempre será inaceitável. Lamentável que tenha ocorrido em nosso estádio. Tomaremos todas as medidas que estiverem ao nosso alcance para identificar o agressor e continuaremos trabalhando para que isso jamais se repita", escreveu o Coritiba, também em comunicado.
A Federação Paranaense de Futebol (FPF) também condenou o ato racista, classificando-o como criminoso, e destacou a importância da punição aos responsáveis.
O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), utilizou as redes sociais para reforçar a necessidade de investigação e responsabilização do autor das ofensas.
"Vamos aguardar a polícia identificar quem fez isso e cobrar punição".
Dentro de campo, Coritiba e Athletico empataram por 0 a 0 no clássico realizado no Couto Pereira.
Desde maio o Grêmio não tem a possibilidade de usar sua Arena para os jogos como mandante. Até então, o clube gastou pouco mais de R$12 milhões com hospedagem, aluguel de estádios e translados e, até este sábado (10), ainda não recebeu sinal de ajuda da CBF.
Já com data marcada para o retorno do uso da Arena para o dia 1º de setembro, em partida contra o Atlético-MG, na 25ª rodada do Brasileirão, o jogo do Tricolor gaúcho como mandante contra o Bahia, no dia 17 de agosto, foi confirmado para o Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.
Neste período longe de casa, o Imortal mandou os jogos em quatro estádios diferentes e teve uma despesa de R$12 milhões. Isso se deu por conta de custos como deslocamentos em voos fretados e por via terrestre, hospedagens e valores para usar outros estádios.
O próximo duelo da equipe será contra o Fluminense, pela Libertadores. A partida será na próxima terça-feira (13), no Couto Pereira, às 19h.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.