conversa preta

Comemorando na Quarta-feira de Cinzas (14), a jornalista Luana Assiz disse que para ela foi uma honra participar como apresentadora da transmissão do Bahia Folia, da Rede Bahia, por conta da sua relação de amor com o Carnaval de Salvador. 

Em entrevista ao Bahia Notícias, na noite desta terça-feira (13), no Camarote Expresso 2222, no circuito Dodô (Barra/Ondina), Luana, que também cantora, destacou que os trabalhos encerram “com chave de ouro” e que foi um grande presente ancorar a transmissão, a partir do ponto montado em frente ao Farol da Barra. “É um local privilegiado e que tem uma vista muito próxima aos artistas, ao público. Então, foi uma interação muito bacana com quem passava”, afirmou. 

Sobre os projetos para 2024, ela pontuou que seguirá se preparando para “fazer a diferença no entretenimento na TV Bahia”, disse, referindo-se ao programa “Conversa Preta”, que é sazonal e que aborda “temas relevantes relacionados ao povo preto”. 

Durante a entrevista, Luana Assiz também exaltou o reconhecimento do público e da crítica ao programa comandado por ela que, por dois anos consecutivos, foi premiado por seu ineditismo, pela Rede Globo, como programa especial. “Para além da tv, eu pretendo continuar fazendo palestras, fazendo mediações, que é um trabalho que me contempla muito também”, projetou.

A segunda temporada do programa “Conversa Preta” vai ao ar nos dias 2 e 9 de outubro, logo após o “Vai Que Cola”. Luana Assiz, Georgina Maynart, Luana Souza, Vanderson Nascimento, Aldri Anunciação, Müller Nunes e Tiago Reis são os apresentadores desta temporada.

Nos dois programas, os diálogos vão girar em torno da figura feminina, pelo fato das mulheres serem altamente atravessadas pelas vias interseccionais do gênero e racismo. Entre as convidadas, estão a escritora Conceição Evaristo, a CEO da Wakanda Educação Empreendedora, Karine Santos, e a idealizadora da Escolinha Maria Felipa, a professora Bárbara Carine.

"É muito importante que a gente destaque o protagonismo feminismo negro nessa segunda temporada do Conversa Preta, uma vez que as mulheres são responsáveis pela construção da nossa sociedade. Estamos em Salvador, onde 53% da população é formada por mulheres e 54% dos domicílios são chefiados por elas. Falar desse assunto em um programa que discute a negritude, nossas conquistas e história só nos dá muita alegria, porque em tudo isso tem a mão da mulher preta”, conta a diretora do Conversa Preta, Mira Silva.

Entre as novidades dessa edição, o programa vai homenagear duas mulheres baianas com o Troféu Conversa Preta. A ideia é reconhecer o trabalho desenvolvido por elas dentro do segmento em que atuam, que por muitas vezes acaba não sendo devidamente credibilizado.