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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

construcao irregular

Justiça federal determina demolição de construção irregular que ameaça Terreiro da Casa Branca
Foto: Reprodução / Redes sociais

O juiz federal substituto Robson Silva Mascarenhas, da 1ª Vara Cível da Seção Judiciária da Bahia, determinou, em decisão liminar, a interrupção imediata de qualquer obra em imóvel irregular construído dentro e no entorno do território do Terreiro da Casa Branca, localizado no Engenho Velho de Brotas, em Salvador. O local é o primeiro terreiro de candomblé tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na capital baiana, em 1984.

 

A decisão atende ação civil pública movida pela Procuradoria Federal (AGU) junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A determinação cabe recurso, mas a execução é imediata. 

 

O juiz ordena, ainda, que o responsável pela obra, um policial militar, apresente em 30 dias um projeto de engenharia para demolição dos dois pavimentos superiores. Conforme a decisão, o projeto precisará ser submetido ao Iphan e ao município de Salvador para aprovação, “tudo sob pena de multa e de outras sanções processuais que se façam necessárias”.

 

Desde 2021, os membros do Terreiro da Casa Branca denunciam as invasões e a construção irregular de um imóvel, que chegou a ter cinco pavimentos e invade a privacidade do bem cultural tombado pelo patrimônio. 

 

Segundo Isaura Genoveva Neta, ekedi e advogada do terreiro, a decisão foi recebida com muita felicidade pela comunidade, por “saber que existe um movimento de proteção para todas as comunidades tradicionais. Espero que este seja um primeiro passo para que a situação seja resolvida e que o patrimônio continue preservado”. 

 

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) já havia sinalizado a necessidade de demolição da construção irregular. Após análises e inspeções técnicas, o MP-BA recomendou à prefeitura de Salvador a derrubada do prédio (saiba mais). 

 

O TERREIRO 

O Ilê Axé Iá Nassô Ocá ou Terreiro da Casa Branca é um exemplar típico do modelo básico jeje-nagô, sendo o centro de culto religioso negro mais antigo de que se tem notícia da Bahia e do Brasil, considerado com a matriz da nação Nagô. Tombado pelo município de Salvador em 1982 e pelo Iphan em 1984, é possível ligar suas origens à Casa Imperial dos Iorubá, representando um monumento onde sobrevive riquíssima tradição de Oió e de Ketu.    

Construção irregular que ameaça Terreiro Casa Branca deve ser demolida, reconhece MP-BA
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Após análises e inspeções técnicas, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) constatou a necessidade de demolição da construção irregular que ameaça o terreiro mais antigo do Brasil, o Casa Branca, localizado no Engenho Velho de Brotas. Na avaliação do MP-BA, a demolição deve ser feita pela prefeitura da capital baiana.

 

A constatação veio após reunião realizada no último dia 23 de agosto, pela Promotoria de Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo, para tratar sobre a construção clandestina que está comprometendo o entorno do terreiro.

 

O encontro, presidido pela promotora de Justiça Hortênsia Gomes Pinho, contou com a participação de representações da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbana (Sedur), da Procuradoria-Geral do Município do Salvador, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Terreiro Casa Branca.

 

Segundo o MP-BA, também foi constatado que, apesar de ser um imóvel clandestino, existem moradores no local, de modo que caberá à Procuradoria Jurídica de Salvador iniciar as medidas judiciais cabíveis para executar a demolição.

 

Em nota, o Ministério Público afirma que continuará acompanhando o caso, “para que o problema seja solucionado, buscando que os órgãos responsáveis providenciem a derrubada de pelo menos dois andares da construção”.

 

PATRIMÔNIO EM JOGOEm março deste ano, o Terreiro Casa Branca denunciou o avanço da construção irregular e alegou que o prédio já estaria alcançando o quinto andar. Após a denúnica, a Sedur confirmou a interdição da obra no dia 29 de março e informou, na época, que a obra estava embargada desde setembro de 2022, depois dos candomblecistas do terreiro denunciarem a edificação por não ter alvará para a construção. O prédio vem sendo erguido desde 2019 (veja aqui).

 

O Casa Branca – Ilê Axé Iyá Nassô Oká é o primeiro terreiro do Brasil, tendo sido fundado em 1830 por mulheres africanas oriundas do antigo Império de Oió. Vendidas como escravas e traficadas para o Brasil, elas resolveram fundar um templo religioso iorubá em pleno centro de Salvador, no terreiro que ficaria conhecido como “o Candomblé da Barroquinha”. Até hoje, é considerada por estudiosos como a primeira casa candomblecista do país.

 

Hoje instalado no bairro do Engenho Velho de Brotas e mais conhecido como Terreiro da Casa Branca, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká ganhou esse nome em homenagem à sua principal fundadora, a iorubá Iyá Nassó (Mãe Nassô).

 

De acordo com a historiografia, todas as casas de candomblé de origem iorubá no Brasil têm origem direta ou indireta do Casa Branca, como são os casos do Ilê Iyá Omi Axé Iyá Massê (Terreiro do Gantois), marcado pela iyalorixá Mãe Menininha; e do Ilê Axé Opô Afonjá, que foi comandado pelas históricas Mãe Senhora e Mãe Stella de Oxóssi.

 

Em 1984, o terreiro foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan), como o primeiro centro religioso não católico a ser reconhecido como patrimônio nacional pelo Ministério da Cultura (Minc).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

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O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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