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O homem suspeito de assaltar um ônibus e causar um tiroteio na Avenida Paralela durante o início da tarde desta sexta-feira (29) possui passagens pela polícia e responde inquéritos por furto, ameaça, injúria e porte de arma branca. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o suspeito foi liberado do Conjunto Penal de Valença, em 2023, após decisão da Justiça.
Segundo informações da Polícia Militar, após a tentativa de assalto, o indivíduo abandonou um carro modelo Fox na via e, em seguida, tentou escapar correndo em direção a um córrego nas imediações da Estação Imbuí.
De acordo com a PM, o suspeito estava armado e resistiu à abordagem, o que resultou em troca de tiros durante a perseguição. Testemunhas relataram que o homem entrou no córrego para tentar se esconder, enquanto os policiais fecharam o cerco em diferentes pontos da região.
As equipes da Polícia Militar também contaram com o apoio de um agente que estava de folga. O homem suspeito já foi preso e conduzido para uma unidade da Polícia Civil.
A operação mobilizou diversas guarnições da PM. Um dos policiais chegou a entrar no córrego na tentativa de capturar o suspeito. A ocorrência deixou o trânsito engarrafado na região.
Fora do quadro da Polícia Civil da Bahia desde maio de 2022, quando foi publicada sua aposentadoria do cargo de delegado, Rafael Godinho Magalhães foi exonerado do posto de diretor do Conjunto Penal de Valença, no Baixo Sul do Estado.
O ato foi assinado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) nesta sexta-feira (28). Para seu lugar o escolhido foi Roberto Luis Franco Leone Filho, que atuava como agente penitenciário com passagem pela Penitenciária Lemos Brito.
A passagem do ex-delegado pela estrutura da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) foi curta: ficou menos de três meses no cargo, já que foi nomeado em 6 de abril deste ano. À época, ele substituiu o PM Gilbert Sarmento Santos.
Antes de atuar como diretor do Conjunto Penal de Valença, Rafael Magalhães já conhecia o município. Ele trabalhou na Delegacia Territorial da cidade antes de pedir remoção para a DT de Jaguaripe, unidade onde se aposentou.
Foi em Jaguaripe, inclusive, que o ex-delegado ficou responsável pela investigação de um crime que ganhou ampla repercussão em todo o Brasil: o caso da Pousada Paraíso Perdido. Em 2022, Leandro Troesch, dono da pousada, foi encontrado morto dentro de um dos quartos do estabelecimento, com marca de disparo de arma de fogo na cabeça.
O então delegado contestou laudo e reafirmou indicação de homicídio no caso. Durante entrevista ao BN naquele ano, Magalhães declarou que desconhece o laudo cadavérico atribuído ao médico legista que participou da necropsia do corpo do proprietário da Pousada Paraíso Perdido.
Neste laudo haveria a indicação de que Léo Troesch teria tirado a própria vida. O delegado contestou a hipótese, baseado no laudo pericial, que é mais abrangente que o cadavérico que se reporta apenas ao corpo, enquanto o pericial leva em consideração também provas coletadas na cena do crime.
A aposentadoria de Rafael Magalhães foi publicada durante o curso da investigação do caso. Antes do ato, em abril de 2022, ele chegou a ser removido da Delegacia de Jaguaripe, com transferência para a cidade de Santo Antônio de Jesus. A portaria, contudo, foi revogada no dia seguinte e ele seguiu no comando das investigações.
"Considerando a necessidade de conclusão das investigações sobre as mortes de Leandro Troesch e Marcel Vieira, a remoção do delegado Rafael Godinho Magalhães, titular da Delegacia Territorial de Jaguaripe, foi revista, sendo tornada sem efeito", disse a Polícia Civil em nota enviada à época.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).