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conflito de gaza
O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou, nesta quarta-feira (22), que ordenou a retirada imediata de seus embaixadores na Irlanda e na Noruega. Esta ação se deu em resposta à decisão dessas nações de reconhecerem formalmente o Estado palestino.
De acordo com o governo palestino, atualmente 146 dos 193 Estados-membros da ONU já expressaram o reconhecimento do Estado. No entanto, analistas da CNN afirmaram que esta não é uma atitude comum quando se trata dos governos do oeste europeu.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou que a decisão de reconhecer o Estado palestino minou o direito de Israel à autodefesa e os esforços para liberar os 128 reféns detidos pelo Hamas em Gaza. “Estamos determinados a alcançar os nossos objetivos: restaurar a segurança dos nossos cidadãos, a remoção do Hamas e o regresso dos reféns”, afirmou Katz.
Também nesta quarta-feira (22), o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez afirmou que o conselho de ministros do país vai reconhecer o Estado independente palestino na próxima terça-feira (28)
A procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu a prisão do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, bem como do líder do Hamas Yahya Sinwar. Os juízes do TPI devem agora avaliar os pedidos de prisão relacionados a crimes de guerra.
Além do primeiro-ministro israelense e do líder do Hamas, o ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant e duas outras lideranças do Hamas tiveram sua prisão requisitada pela procuradoria. De acordo com Karim Khan, promotor-chefe do tribunal, em entrevista para a CNN, os líderes do Hamas são acusados de “extermínio, assassinato, tomada de reféns, estupro e agressão sexual durante a detenção”, enquanto que os líderes israelenses devem responder por “causar extermínio e usar da fome como método de guerra”.
Os pedidos contra os políticos israelenses marcam a primeira vez que o Tribunal tem como alvo o principal líder de um aliado próximo dos EUA. No mês passado, em face de relatos de que o promotor-chefe do TPI estava considerando esta linha de ação, Netanyahu afirmou que qualquer mandado de prisão do TPI contra altos funcionários do governo e militares israelenses seria “um ultraje de proporções históricas”.
Em resposta aos comentários do primeiro-ministro, Khan afirmou que “ninguém está acima da lei”. Israel não é membro do TPI. No entanto, o tribunal afirma ter jurisdição sobre áreas afetadas pela guerra, uma vez que os líderes palestinos concordaram formalmente a formar vínculos com o tribunal em 2015.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.