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condicoes de trabalho
Um grupo de bugueiros de Praia do Forte, localizada no litoral de Mata de São João, realizou uma manifestação na manhã desta sexta-feira (25) reivindicando o ordenamento da profissão e a liberação de alvarás para atuação.
Segundo informações do Mais Região, parceiro do Bahia Notícias, a mobilização começou por volta das 8h20 na entrada de Praia do Forte e se estendeu até a entrada da Vila, onde os bugueiros se concentraram para chamar a atenção das autoridades e da população para a situação da categoria.
Os profissionais do transporte turístico em buggies buscam uma regulamentação clara da atividade e a emissão dos documentos necessários para que possam trabalhar de forma legalizada na região, um importante polo turístico da Bahia.
O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA), em conjunto com diversos órgãos, realizou durante esta semana fiscalização em seis empresas de transporte de passageiros com sede em Salvador e região metropolitana. A força-tarefa é voltada à verificação do cumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho, e integra o projeto Melhor Prevenir.
Conforme o MPT-BA, o projeto busca identificar os principais fatores causadores de acidentes e adoecimentos, e realiza ações coordenadas de verificação de documentação e fiscalização in loco. Este é o terceiro setor fiscalizado pelo projeto, que já atuou nos ramos de concreteiras e de aterros sanitários e coleta de lixo.
Nesta ação, que encerra as atividades hoje (1º), as equipes estiveram nas garagens da Otima, Plataforma, Camurujipe, Águia Branca, Realsi e Univale.
As empresas fiscalizadas estão sendo notificadas a corrigir procedimentos de segurança e a adotar medidas que possam garantir um ambiente de trabalho sadio para os rodoviários. As irregularidades mais graves identificadas, segundo o Ministério Público do Trabalho, dizem respeito aos tanques de combustíveis e instalações elétricas. O órgão explica que há normas de saúde e segurança para armazenamento e manuseio de combustíveis que estão sendo negligenciadas.
Além disso, nenhuma das seis empresas de transporte possui até hoje auto de vistoria do Corpo de Bombeiros. Nenhuma das empresas, no entanto, teve áreas interditadas ou sofreu penalizações. “A ideia aqui é identificar os problemas, notificar os empregadores sobre a urgência de corrigir e acompanhar o cumprimento das normas por meio de inquéritos civis instaurados no âmbito do MPT”, explicou o procurador do MPT Ilan Fonseca, coordenador do projeto.
Nesta etapa, os principais focos de adoecimento identificados foram a violência urbana e questões ergonômicas, que envolvem preocupações com a circulação sanguínea para quem permanece muito tempo sentado, a exemplo de hemorroidas, e de desgaste do aparelho auditivo. O MPT-BA estima que de 20% a 25% dos motoristas do setor tenham perdas auditivas.
Os fatores de riscos e o perfil do adoecimento foram apontados por estudos realizados pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), que por meio do Programa Integrado em Saúde Ambiental e do Trabalhador (Pisat).
Depois do trabalho de campo, as equipes seguem analisando documentos e acompanhando as soluções para as irregularidades identificadas. Além do MPT, a ação conta com a participação dos Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Salvador (Cerest Salvador) e de Camaçari (Cerest Camaçari), além do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-BA), do Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT-BA), do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia e da Ufba.
Herdeira do império Disney, Abigail Disney fez uma visita disfarçada ao parque temático da família, na Califórnia, e criticou as condições de trabalho no local.
Em entrevista ao site Yahoo!, ela, que é cineasta e ativista, contou que ficou chocada com o que viu e que os empregados diziam sempre o mesmo: "Não sei como consigo manter essa expressão alegre e calorosa quando, ao chegar em casa, preciso procurar por comida nas latas de lixo de outras pessoas".
Diante da situação na Disneylândia, Abigail disse ter ficado furiosa com o desrespeito aos funcionários e afirmou que o diretor executivo da Walt Disney Company, Bob Iger, precisa acabar com a colossal diferença entre seu salário e o do trabalhador comum. O executivo recebeu US$ 66 milhões em 2018, enquanto o salário médio de um empregado da Disney é US$ 46 mil por ano.
"Ele precisa entender que também é um empregado, tanto quanto as pessoas que varrem a calçada no parque", disse Abigail. "Elas merecem a mesma dignidade e direitos humanos que ele", acrescentou, revelando que enviou um e-mail a Iger, mas que não obteve resposta. "Você é um ótimo diretor executivo, talvez o maior do país agora. "Se eu fosse você, ia querer um legado melhor que este", teria dito a herdeira na mensagem.
Em resposta às críticas, a empresa afirmou que o salário pago aos funcionários está acima do mínimo exigido por lei e que ainda oferece o Disney Aspire, programa de financiamento de estudos em nível médio ou universitário.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.