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O governo federal vai comprar, pelo programa de aquisição de alimentos, uva, água de coco, mel, manga, castanhas e pescados de produtores que forem prejudicados pelo tarifaço feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
As aquisições foram tomadas como uma alternativa ao prejuízo ao setor, feito pela portaria n.º 12, de 22 de agosto de 2025, e entraram em vigor nesta terça-feira (26) sem a necessidade de licitação nem data de validade.
O programa será feito semanalmente até que não se tenha mais a necessidade da medida. Os produtos serão enviados a merendas escolares, hospitais, restaurantes universitários e unidades das Forças Armadas em todo território nacional.
Segundo as informações, só será comprado de produtores que comprovaram que foram diretamente impactados pela tarifa dos Estados Unidos e será necessário provar também que os produtos em específicos eram vendidos ao país norte-americano.
O deputado estadual Euclides Fernandes (PT) apresentou um projeto de lei que obriga mercados e hipermercados com mais de 20 funcionários a manter empacotadores em todos os caixas durante o horário de funcionamento na Bahia. A proposta, protocolada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta terça-feira (15), pretende melhorar o atendimento ao consumidor e gerar empregos.
De acordo com o texto, a exigência será válida inclusive aos finais de semana e feriados. O projeto define o empacotador como profissional exclusivo para auxiliar os consumidores no acondicionamento das compras, e determina que a quantidade de empacotadores deve ser proporcional ao número de caixas em operação, garantindo agilidade e conforto ao cliente.
O descumprimento da norma pode resultar em advertência, multa, conforme o porte da empresa e reincidência, e até a suspensão do alvará de funcionamento em casos de repetidas infrações. A fiscalização ficará a cargo dos órgãos estaduais do Sistema de Defesa do Consumidor.
Na justificativa do projeto, Euclides afirma que a ausência de empacotadores sobrecarrega os operadores de caixa, transfere responsabilidades indevidas aos consumidores e compromete a experiência de compra, especialmente em horários de pico.
“A ausência de empacotadores transfere indevidamente ao consumidor um encargo operacional que não lhe compete, ao mesmo tempo, em que sobrecarrega os operadores de caixa e compromete a fluidez do atendimento, sobretudo nos horários de pico e nos finais de semana. A medida aqui proposta contribui não apenas para a melhoria dos serviços prestados, como também para a valorização do consumidor e o respeito à sua dignidade”, justificou o deputado.
Ele destaca ainda que a proposta pode contribuir com a geração de empregos formais, especialmente para jovens em busca do primeiro emprego e pessoas com baixa qualificação profissional, sem impor ônus excessivo aos grandes mercados.
“Além disso, trata-se de uma iniciativa que tem potencial para fomentar a geração de empregos formais no Estado, abrindo oportunidade especialmente para jovens em busca do primeiro emprego e para pessoas com baixa qualificação profissional, sem que isso represente ônus desproporcional aos estabelecimentos de maior porte, cuja estrutura já comporta tal adaptação”, disse Euclides.
Caso o projeto seja aprovado, os estabelecimentos terão 90 dias para se adequar às novas regras a partir da publicação da lei.
Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revela que 42,8% dos entrevistados no país (1.647) pretendem fazer compras para o Natal, enquanto 35,9% não têm intenção de dar presentes e 21,3% ainda estão indecisos. Entre os que planejam comprar, 33,6% pretendem gastar mais do que em 2022, enquanto 41,8% desejam desembolsar um valor menor. A pesquisa de intenção de compra no Natal mostra que a maioria (60,5%) pretende gastar entre R$ 150 e R$ 450.
Segundo a ACSP, em relação ao ano passado, observa-se expressiva redução daqueles que manifestaram intenção de compra e leve aumento dos que não pretendem comprar. Também nota-se importante redução daqueles que pretendem gastar mais, assim como também do valor médio de gasto pretendido.
“A piora dos resultados em relação à pesquisa do ano passado poderia ser explicada pela desaceleração da atividade econômica e pelo elevado grau de endividamento das famílias, num contexto de juros ainda elevados, que termina reduzindo a renda disponível para o consumo, que tem cada vez mais se concentrado em itens mais essenciais”, destaca a ACSP.
A pesquisa também aponta que a maioria das compras deve ser feita em grandes redes do varejo (41,1%) e de forma presencial (57,1%). Entre os itens destacados, roupas, calçados e acessórios (45,4%) continuam sendo os principais da lista. Somados a outros de uso pessoal (joias, bijuterias e perfumes), representam 75,9% das intenções de compra.
Outros itens típicos como boneca, outros brinquedos, decoração e enfeites, árvore e cartão de Natal e alimentos para a ceia natalina também aparecem, em conjunto, com destaque (78,4%). Com as intenções de compra mais baixas aparecem celular, computador, notebook, tablet e eletrodomésticos, como televisor, micro-ondas, fogão, geladeira e máquina de lavar, com 19,3%.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.