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cochonilha do carmim
Presente em 85% do território baiano, a palma forrageira tem sofrido com o aumento da praga Cochonilha do Carmim (Dactylopius opuntiae). Em nota enviada nesta sexta-feira (10), a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) alertou produtores para o aumento nas ocorrências, visto que a praga já infestou 33 municípios da Bahia, entre as regiões Nordeste e Sudoeste do estado.
A palma forrageira é considerado um alimento rico em nutrientes e água, que serve de base para a alimentação animal e humana, especialmente em período de seca.
Na nota desta sexta, especialistas chamam a atenção para o risco dessa praga chegar a outras regiões do estado.
“O inseto se espalha pelo vento, por meio de animais ou pessoas que entram em contato com plantas contaminadas. Ele forma colônias brancas entre as raquetes e se alimenta da seiva da planta, injetando substâncias tóxicas que provocam amarelamento, necrose e, se não controlado, a morte da palma”, explica o engenheiro agrônomo da Adab e especialista na cultura da palma, Albany Lopes, lembrando que, desde 2017, a Bahia convive com essa praga.
Para conter a proliferação, o órgão recomenda o uso de variedades resistentes — como Doce, Mão de Moça e Orelha de Elefante — e a restrição de visitas ou circulação em áreas com suspeita, ou presença confirmada da cochonilha.
Além disso, a Adab tem reforçado a campanha de combate à Cochonilha do Carmim por meio de palestras voltadas a produtores e visitas técnicas às propriedades com cultivo de palma forrageira em diferentes regiões da Bahia.
A orientação é que, em caso de suspeita, o produtor deve notificar a Adab ou a Secretaria Municipal de Agricultura e seguir as orientações técnicas para o controle eficiente.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".