Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
cmb
O ex-comandante do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM), Adson Marchesini, participou, nesta segunda-feira (31), da posse de Aloísio Mascarenhas Fernandes, empossado pelo governador Jerônimo Rodrigues. Em solenidade de passagem de comando, no Instituto Militar de Ensino Superior de Bombeiros (Imesb), em Simões Filho, na região Metropolitana de Salvador, o gestor exonerado da organização revelou pesar em deixar o cargo e questionou a decisão anunciada pelo governador na última segunda-feira (24).
??VÍDEO: Ex-comandante Marchesini deixa gestão dos Bombeiros e questiona exoneração: “Onde foi que eu errei?”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 1, 2025
Confira: ?? pic.twitter.com/2Dx15rOgr9
Ao governador Jerônimo Rodrigues, ele afirmou: “Quando tomei conhecimento que fui exonerado, não vou mentir, fiquei muito triste com o senhor. Não que essa palavra raiva eu não tenho, mas era aquele sentimento de dor, porque o que foi que errei para ser exonerado do Corpo de Bombeiros? Uma instituição que lutei”, disse ele, em discurso de tranferência de posse.
A exoneração de Marchesini e outros quatro gestores do setor de segurança pública foi publicada no Diário Oficial da última terça-feira (25). Durante o anúncio da mudança, Jerônimo Rodrigues havia citado que a decisão de alterar as gestões foi previamente conversada com os colaboradores.
No entanto, o ex-comandante alega que foi surpreendido com o fato. “Saí para trabalhar de manhã, como sempre saí, lutando pelas ideias do bombeiro. Quatro horas da tarde, eu fui chamado para dizer, ‘Você não é mais comandante do bombeiro, amanhã sai sua exoneração’. Isso me doeu muito. Isso, com todo carinho e sentimento de carinho, de respeito que eu tenho, isso me machucou muito. Eu não dormi aquela noite buscando uma resposta”, destacou.
Á frente dos bombeiros desde janeiro de 2021, Marchesini contou ainda que a mudança impactou sua família: “Não vou mentir ao senhor, aquilo me doeu demais e foi a primeira vez que eu vi minha filha chorando. Eu nunca vi essa praguinha chorar assim, mas naquele dia de noite ela chorava demais, porque ela não entende”, conclui.
O Capoeira em Movimento Bahia (CMB), formado por capoeiristas e defensores da manifestação cultural no estado, realiza a primeira roda de conversa do grupo, a partir deste sábado (24) e até domingo (25), com transmissão pelas redes sociais. Com o tema "Jogando pelo direito de viver da capoeira", o evento vai contar com debates e apresentações culturais, ao longo dos dois dias, com a presença não só da categoria, mas, também, de agentes públicos e estudiosos do tema.
Segundo o coordenador do CMB, Jacaré Di Alabama (Jurandir Júnior), a intenção é tornar o evento um espaço de diálogo entre a capoeira e o poder público. “Lutamos pelo direito de viver da capoeira no estado com a maior população negra fora da África. Queremos que a capoeira seja reconhecida como um importante elemento da nossa cultura e que precisa ter políticas públicas efetivas para que os mestres não continuem tendo o mesmo fim dos mestres Pastinha e Bimba”, disse.
No primeiro dia, a abertura da atividade, às 8h30, será voltada para uma discussão sobre a importância da capoeira nas escolas, a partir do Projeto de Lei 23.281/2019, apresentado pelaà Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA). A proposta, já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Casa, pretende levar a capoeira para as instituições de ensino público do estado.
O debate vai contar com a presença da autora do PL, Olívia Santana; do pesquisador (UFBA) e capoeirista Pedro Abid; do subsecretário estadual de Educação, Danilo de Melo; do vice-presidente do Conselho Estadual de Educação, Roberto Gondim; do secretário do Trabalho e Esporte do Governo do Estado, Davidson Magalhães; do diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado, Vicente Neto; e de Rui Oliveira, presidente da APLB-Sindicato.
No primeiro dia, ainda será discutida a presença das mulheres no movimento cultural. No domingo, a partir das 9h, a conversa será sobre a história da capoeira e a política de salvaguarda da Bahia; os desafios e oportunidades do artesanato na capoeira; e a campanha pelo reconhecimento dos mestres capoeiristas Olavo da Bahia e Lua Rasta também como mestres do artesanato da Bahia.
A 1ª roda de conversa do CMB também vai prestar uma homenagem ao mestre Moa do Katendê, assassinado em 2018, durante as eleições presidenciais. A atividade pode ser acompanhada pelas redes sociais do CMB.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.