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ciro nogueira
Durante uma discussão política nas redes sociais neste domingo (13), o senador e presidente nacional do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, criticou duramente o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Na ocasião, ele também atacou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), aliado de Rui, dizendo: “Vai trabalhar, governador!”
Veja o tweet:
Governador @Jeronimoba13, peço desculpas se mandei o ministro Rui Costa trabalhar. Sei que isso é muito ofensivo para ele e para o senhor. Mas não é nada pessoal. Por mais que vocês não gostem, foram eleitos e nomeados para isso. Então, vai trabalhar governador! pic.twitter.com/jWP3c1Jmg3
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) July 13, 2025
A troca de farpas começou após Rui Costa afirmar que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estaria tentando agradar o ex-presidente Jair Bolsonaro ao comentar as tarifas de 50% aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Tarcísio culpou a diplomacia do governo Lula pela decisão americana, dizendo que o governo prioriza “ideologia acima da economia”. Rui respondeu pela rede X (antigo Twitter), lamentando a postura do governador paulista.
Lamento que o governador de São Paulo defenda uma tarifa de 50%, imposta pelo governo dos EUA, que, a partir de 1º de agosto, penalizará a indústria e a agroindústria paulista, em vez de defender a população do seu estado e do Brasil como nação. É curioso: liderar a maior…
— Rui Costa (@costa_rui) July 10, 2025
Aliado de Tarcísio e ex-ministro de Bolsonaro, Ciro Nogueira saiu em defesa do governador de São Paulo e rebateu Rui Costa. Segundo Ciro, a função do ministro agora deve ser tirar o país da “encrenca em que o radicalismo da diplomacia do PT o colocou” — e não discutir com governadores. Veja momento:
Ministro Rui Costa, sua função agora é tirar o Brasil da encrenca em que o radicalismo da diplomacia do PT enfiou o país e não ficar batendo boca com o governador de São Paulo. Vai trabalhar!
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) July 10, 2025
O episódio escancara a crescente tensão entre o governo federal e a oposição, especialmente em temas ligados à política externa e seus reflexos na economia.
Os dirigentes e líderes da Federação União Brasil-PP anunciaram nesta quarta-feira (11) que irão reunir suas bancadas na Câmara e no Senado para fechar questão contra qualquer proposta do governo de aumento de impostos. O anúncio contou com a presença dos presidentes dos dois partidos da Federação, Antonio Rueda (União) e Ciro Nogueira (PP).
A Federação União-PP representa atualmente a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores, e possui um grande peso para aprovação ou rejeição de qualquer projeto em tramitação no Congresso Nacional.
No manifesto apresentado nesta quarta, os dirigentes da Federação afirmaram que “taxar, taxar, taxar” não pode ser a saída para o desequilíbrio nas contas públicas. Para os parlamentares de União e PP, o governo federal deveria cortar despesas e ser o primeiro a dar exemplo de austeridade para a sociedade.
“O aumento de impostos como regra destrói o incentivo para produzir, encarece o custo de produção, afasta investimentos, adia a criação de empregos. Imposto demais é veneno, não remédio”, diz o comunicado.
A atitude da Federação União-PP confirma previsão que havia sido feita no começo da semana pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele afirmou que as medidas do governo seriam recebidas com resistência pelos partidos, e disse ainda que não havia qualquer compromisso por parte do Legislativo para aprovar a medida provisória que impõe novas medidas para compensar o recuo na elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
“Não há do Congresso, é importante aqui registrar, o compromisso de aprovar essas medidas que vêm na MP. A MP será enviada apenas para que, do ponto de vista contábil, não se tenha que aumentar o contingenciamento”, afirmou Motta em um evento na última segunda (9).
Para a Federação União-PP, a escalada de desequilíbrio fiscal criada pelo governo Lula entrou em “uma rota sem saída”. Segundo os dirigentes dos dois partidos, a cada novo rombo no orçamento, o governo sobrecarrega a sociedade e os que produzem com mais impostos, para depois voltar a gastar mais e criar novas taxas.
“Esse ciclo de taxação sem fim só aumenta e o Brasil real só perde. Ninguém ganha com um governo pantagruélico, pesado, oneroso, incapaz de oferecer serviços mínimos que a sociedade espera e que, ao mesmo tempo, custa cada vez mais e entrega cada vez menos para o cidadão”, afirma o comunicado.
O manifesto da Federação União-PP é finalizado com a afirmação de que as bancadas dos dois partidos só aceitará examinar qualquer discussão fiscal se a coluna das despesas estiver no centro dos debates, “pelo Brasil e pelo bem dos brasileiros”.
O centro e a direita vão eleger 80% do Congresso Nacional em 2026, além da maioria dos governos estaduais e também a presidência da República. A previsão foi feita pelo senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, em entrevista à revista Veja.
Nas páginas amarelas da publicação, que chegou às bancas nesta quinta-feira (17), Ciro Nogueira traça um panorama favorável aos partidos de centro e de direita. Para o senador, a rejeição à esquerda e ao petismo, além da baixa popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são fatores que ajudarão a impulsionar as candidaturas deste segmento político.
“Vamos ter a maior vitória da nossa história, muito superior à que obtivemos nas eleições de 2022 e de 2024. O centro e a direita vão eleger 80% do Congresso, e a vitória no Senado será esmagadora. E faremos a maioria dos governadores, inclusive na Região Nordeste. A vitória da centro-direita será ampla no país, principalmente se conseguirmos unificar o nosso projeto nacional”, afirmou Ciro Nogueira.
“Tenho trabalhado muito para que as pessoas da direita e do centro estejam unidas no projeto que apresentaremos ao país em 2026 para virar a página do fracasso que está sendo a gestão do PT. As pesquisas indicam uma crescente rejeição não só ao petismo, mas à esquerda como um todo”, completou.
Perguntado sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2026, o presidente do PP avalia que ele ainda tem chances de ser candidato, caso supere na Justiça a inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em caso de não poder disputar, Bolsonaro, na visão de Ciro Nogueira, seria o maior eleitor da próxima disputa, e conduziria o seu indicado a uma grande vitória.
“Se o ex-presidente Bolsonaro for candidato, acho que todos que estavam ali [governadores que participaram da manifestação pela anistia] o apoiariam. Caso não possa ser eleito, se souber conduzir a escolha dentro do critério de quem é o melhor, conseguiremos unificar o nosso campo. Se não unificar no primeiro turno, ao menos no segundo estaremos juntos, inclusive aquele grupo de governadores. Não tem como perder a eleição”, vaticinou Nogueira.
“Meu candidato a presidente número 1 é Bolsonaro, o número 2 é Bolsonaro e o número 3 é Bolsonaro. Ele seria eleito se a disputa fosse hoje. Mas está inelegível, por mais absurdo que isso seja. Temos que buscar ter um projeto de anistia para que ele se torne elegível”, emendou o senador.
Para Ciro Nogueira, o candidato da direita, caso Bolsonaro siga impedido, será alguém que ele indicar para ter o seu apoio em 2026. O senador do PP do Piauí diz que qualquer candidato que Bolsonaro escolher se tornará viável eleitoralmente.
“Defendo que teremos que definir a questão do candidato a presidente da República até o fim do ano. Pode ser que seja alguém da família, algum dos filhos do ex-presidente. Se for alguma das outras pessoas, como Tarcísio (de Freitas, governador de São Paulo), Ratinho Jr. (governador do Paraná), Tereza Cristina (ex-ministra e senadora pelo PP) ou Ronaldo Caiado (governador de Goiás), temos que decidir este ano”, explicou.
De acordo com o presidente do PP, partido que tenta consolidar uma federação com o União Brasil, faz ainda fortes críticas ao presidente Lula, de quem já foi aliado no passado. Para Ciro, Lula tem um discurso ultrapassado e que já não convence grande parte dos brasileiros.
“Lula passa a imagem de uma pessoa que não se conecta com a população, que não sabe nem como é que as pessoas trabalham atualmente. Vou dar um exemplo: essa questão dos aplicativos, dos autônomos. O Lula parece que não entende como é que esses brasileiros trabalham, que eles não se sentem representados quando o presidente vem com essa visão de sindicalizar. As pessoas não querem saber disso”, argumenta o senador.
“Hoje, na prática, o governo é um governo de oposição ao próprio país. Completamente ultrapassado, obsoleto, com ideias envelhecidas e práticas antigas. A população não vê mais no presidente nenhuma capacidade de inovar e de ser um alento para o futuro do país. E não estou falando de questão de idade, não. A idade do Lula (79 anos) é o menor dos problemas”, conclui Ciro Nogueira.
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), declarou, nesta última segunda-feira (7), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acaba falando demais. Segundo o ex-ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o petista tem um modo analógico de se comunicar em um mundo digital.
“Ele falava muito bem, mas em 10 segundos acaba falando uma bobagem. O excesso de exposição está destruindo sua imagem”, disse ele durante encontro com empresários organizado em São Paulo.
Ele também fez uma declaração de que os demais eleitores preferem que ele não venha como candidato, devido à última pesquisa da Quaest, em que aparece 62% não querem que Lula apareça em uma possível releição.
“Hoje as pessoas veem um homem ultrapassado, obsoleto, que não transmite mais confiança. Até o eleitor que vota nele não quer que ele seja candidato. Não vejo como ele pode reverter isso”, completou Ciro.
O lançamento da pré-candidatura à presidência da República de Ronaldo Caiado, na próxima sexta-feira (4), movimenta os bastidores do União Brasil. Alas do partido ainda se dividem sobre o anúncio, com a legenda imersa na discussão sobre a federação com o PP.
O Bahia Notícias apurou com lideranças e parlamentares do partido que o evento, no Centro de Convenções, deve receber um número significativo de prefeitos e políticos. Porém, a definição do anúncio da pré-candidatura passou por uma longa discussão entre a cúpula da legenda. Com a iminente federação com o PP, existe uma resistência, principalmente do presidente nacional dos Progressistas, senador Ciro Nogueira.
O “pedido” de Ciro para nomes do União Brasil seria de convencer Caiado a não lançar o nome, possibilitando uma unidade já na largada da corrida presidencial em torno do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos). O processo que opôs duas alas do União Brasil, que divergiam sobre a necessidade de reforçar o partido e “unificar a direita” culminaram na confirmação do lançamento, inclusive antecipando a viagem para dialogar com empresários e políticos.
Dividindo deputados federais e estaduais, incluindo a Bahia, uma última tentativa de demover Caiado do lançamento da pré-candidatura, pelo menos até a confirmação da federação com o PP fosse finalizada, foi feito, sem sucesso. O governador teria sido irredutível, apontando que já teria "avançado demais", confirmando a realização do evento. Apesar da tentativa, boa parte das lideranças do partido estariam satisfeitas com a pré-candidatura, apontam interlocutores da legenda.
Até a última semana existia uma incerteza no partido, chegando a refletir na organização do encontro. Agendado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a organização não cravava a realização no formato original, justamente no Centro de Convenções. Em declaração nesta segunda-feira (31), o prefeito de Salvador Bruno Reis (União) indicou que Caiado “é o melhor governador do Brasil” reforçando o cenário de adesão à pré-candidatura.
“Tem a melhor avaliação em problemas graves que enfrentam hoje no país, não só na segurança, mas na qualidade de educação e na geração de emprego e renda. Então o nome dele está à disposição para iniciar o diálogo e terá naturalmente o apoio do partido, é uma alternativa. É óbvio que essas definições só vão ocorrer ano que vem, onde todos os pretensos players estarão na mesa, para aí se definir quem será o candidato único das oposições. O que defendemos é que as oposições se unam em torno de um único nome que possa apresentar um projeto alternativo ao que está aí”, completou Bruno.
AGENDA DE CAIADO
O governador de Goiás, além do evento no Centro de Convenções, deve ter algumas atividades. Ele será homenageado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e quer começar a interlocução com nomes influentes no estado, segundo a CNN. A ideia do governador é se apresentar como candidato alternativo ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a disputa presidencial.
Em reunião nesta terça-feira (18) na Sala dos Líderes da Câmara dos Deputados, parlamentares e integrantes da Executiva Nacional do PP (Partido Progressistas) aprovaram a concretização de uma federação partidária com o União Brasil. A decisão, fruto de muitos aplausos ouvidos do lado de fora da sala (a reunião foi fechada para a imprensa), foi unânime, e agora o partido aguarda a definição por parte do seu futuro parceiro.
Segundo o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), o União Brasil, comandado por Antonio Rueda, deve se reunir até o final da semana para decidir se aceitará formalizar a federação com o PP. Caso seja efetivada, a federação PP-União terá a maior bancada da Câmara, com 109 deputados (59 do União e 50 do PP) e a terceira maior do Senado, com 13 integrantes (seis do PP e sete do União), atrás apenas de PSD e PL, que têm 15 nomes cada.
“Nessa reunião convocada pela presidência do Progressistas para consultar a Executiva Nacional sobre a formação de federação partidária com o União Brasil, após intensa discussão, deputados federais, senadores e presidentes de diretórios estaduais decidiram, por unanimidade, dar pleno aval à presidência do partido para prosseguir as tratativas no sentido de consolidar a criação da federação”, disse o senador Ciro Nogueira sobre a decisão do seu partido.
Caso concretizada, a união levará a Federação PP-União Brasil a comandar quatro ministérios. Além dos Esportes, sob tutela do PP, as pastas da Integração Regional, do Turismo e das Comunicações são chefiadas por políticos do União Brasil.
Um dos maiores entusiastas da união entre os dois partidos, o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, esteve presente na reunião. O deputado entrou e saiu calado sem falar com a imprensa, mas teve atuação decisiva para convencer seus correligionários a aceitar a união. Lira inclusive é cotado para presidir a Federação PP-União caso seja realmente concluída a junção das duas siglas.
O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI), indicou que o partido pode desembarcar formalmente do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar do próprio senador ser oposição ao petista, a sigla tem o deputado André Fufuca (PP-MA) como ministro dos Esportes. A declaração de Ciro à Folha acontece em meio à aproximação do PP com o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) na Bahia.
“Defendo que nem tivesse entrado [no governo]. Foi um erro. É um governo completamente ultrapassado, com o presidente isolado, sem vontade de tomar as decisões que o país precisa”, avaliou o senador, que foi ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, de quem se tornou fiel defensor. Ciro, inclusive, clama que as denúncias e as investigações contra o ex-presidente são “achismo” e que “não tem nenhuma prova contra ele”. “Ele é inocente nesse caso”.
O oposicionista sugeriu ainda que o novo ministro da Secretaria de Comunicações, Sidônio Palmeira, estaria “acabando com Lula”. “A forma dele de se comunicar está muito errada. Quem está acabando com o Lula é o Sidônio, a exposição dele. O cara fala 20 minutos, aí uma derrapada é o que mais vai para a internet”, avaliou o senador.
DISPUTA EM 2026
O ex-ministro da Casa Civil defende que Bolsonaro seja candidato em 2026, apesar da inelegibilidade sentenciada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todavia, ele indica que, se Bolsonaro não for viável, o ex-presidente deve indicar quem deve receber o apoio do grupo político ainda este ano.
“Só acho o seguinte: se o candidato dele for o Tarcísio ou o Ratinho [Jr.], ele tem que escolher neste ano, porque eles têm que fazer o processo de transição, escolher os sucessores, e se afastar [dos cargos] em abril. Se Bolsonaro marchar para ser candidato até o final, é porque ele vai colocar um dos filhos. E tem a Tereza [Cristina] também. Mas é difícil, acho que o natural hoje seria o Tarcísio, o Ratinho ou um dos dois filhos [Flávio ou Eduardo]”, completou.
O retorno da aproximação entre o Progressistas e a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) pode ter um empecilho a menos. Crítico recorrente do Partido dos Trabalhadores, o senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, pode ter flexibilizado alguns movimentos de diretórios estaduais.
Mesmo ainda sem firmar a adesão direta ao governo, o PP segue dialogando com o governo para concretizar a aproximação. E um dos principais trunfos para um desfecho positivo na negociação seria a relação do presidente estadual, deputado federal Mário Jr., e o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira. Apesar de ser um opositor ferrenho do PT na seara federal, o cenário na Bahia poder estar diferente.
Em contato com o Bahia Notícias, interlocutores da cúpula do PP baiano sinalizaram que o Ciro teria dado o aval para aproximação com o governo. Ainda no final de 2024, mediante um encontro entre os dois presidentes, ambos dialogaram e avaliaram o saldo eleitoral da disputa municipal. O pacto teria relação em “manter o partido com forte representação na Bahia”, facilitando a gestão federal da legenda.
Ainda em 2024, o cenário era distinto. Em conversa com o Bahia Notícias, Ciro garantiu que se dependesse dele o Progressistas estaria longe da administração petista. “Faço oposição ao governo e não ao Brasil. O governo tem sido um desastre até agora, se dependesse de mim não estaríamos com nenhum membro do nosso partido compondo o governo”, comentou o senador.
Aós romper com o PT em 2022 para apoiar a candidatura de ACM Neto (União) ao governo da Bahia, o PP ensaia o retorno ao ninho petista há algum tempo. No período, um longo debate foi feito, passando também por uma ingerência do próprio Ciro Nogueira, que, ao lado do deputado federal João Leão fizeram força para um rompimento ao grupo petista.
Questionado pela reportagem do BN sobre o cenário baiano, o senador Ciro Nogueira evitou alongar o assunto ao afirmar que cada diretório tem a sua autonomia e reforçou o tom crítico ao PT. Ele também garantiu que em 2026, a nível nacional, PP e PT não estarão do mesmo lado e não devem marchar juntos. "Se depender do Progressistas, nós queremos distância do Partido dos Trabalhadores. Uma coisa eu posso garantir: em 2026, nacionalmente o PP estará na oposição ao PT, em hipótese alguma estaremos com eles", finalizou.
JERÔNIMO AGUARDA
Com o PP em ebulição na capital baiana, Jerônimo Rodrigues (PT), preferiu não comentar o clima de instabilidade da legenda em um município específico. O gestor estadual, contudo, reforçou que mantém o desejo de que o partido integre a sua base política. A declaração foi feita na manhã da última quarta-feira (5), na abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), onde Jerônimo fez a leitura da mensagem aos deputados estaduais. Além disso, Rodrigues indicou que o PP tem ajudado sua gestão com os mandatos dos parlamentares.
POLÊMICA NO PP
Nos últimos dias, vereadores do PP emitiram uma nota alertando o cenário de incerteza dos eleitos pela legenda em Salvador. Um dos pontos apresentados foi justamente a pressão para o ingresso integral do partido na base governista estadual.
Na sequência, uma apuração do Bahia Notícias revelou que a reunião mencionada por Cacá teria sido marcada pela tentativa de conter um movimento de saída dos vereadores. Além disso, a ausência de diálogo direto com o prefeito Bruno Reis (União) seria um dos motivos para insatisfação, além da ausência no cumprimento de pactos feitos antes das eleições.
Com votação expressiva, o partido elegeu o mais votado da cidade, Jorge Araújo, além de Maurício Trindade, Sidninho, George Gordinho da Favela e Sandro Filho. Mesmo assim, o partido pode não ser contemplado com uma secretaria, possibilitando ainda a subida de um suplente, no caso, Sandro Bahiense.
O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, revelou um convite feito ao cantor Gusttavo Lima para filiação ao partido Progressista. Durante uma entrevista à CNN no último domingo, ele explicou que tem expectativas de que o desejo do embaixador de se candidatar às eleições de 2026 para presidente da República se viabilize.
“É uma coisa que ele pode construir e eu espero que ele construa, que ele possa se viabilizar ou nessa eleição, ou em eleições subsequentes”, disse o presidente do partido.
Entretanto, Ciro também falou da necessidade do sertanejo conseguir o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além do apoio interno da legenda.
“Nessa eleição, fatalmente, para ele ter viabilidade, ele tem que ter o apoio do presidente Bolsonaro”, contou.
Vale ressaltar que tanto o União Brasil, partido do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, quanto o partido do ex-presidente Bolsonaro, PL, já fizeram propostas pelo embaixador, sendo o do ex-presidente colocando a cláusula dele desistir da presidência e ir para a disputa por uma cadeira no Senado.
Após o presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), afirmar que o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), “não coordena nada no Governo”, o ministro rebateu, afirmando que “deseja boa sorte à Ciro Nogueira na eleição para o Senado Federal” de 2026.
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A declaração de Rui diz respeito a possíveis complicações que o senador pode tercaso deseje se reeleger. Algumas alas petistas têm defendido que o senador terá dificuldades em manter a sua cadeira no Senado em 2026, caso não tenha o apoio do partido.
TENSÃO COM O ‘CENTRÃO’
A troca de farpas é mais um episódio da recente tensão entre o governo e os partidos do chamado ‘centrão’. Nesta semana, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que, se as eleições de 2026 ocorressem hoje, o PT sairia derrotado.
Além disso, interlocutores têm afirmado que tais partidos tem pregado uma ‘dança das cadeiras’ ministerial, defendendo que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deveria assumir a Casa Civil, deixando a economia para o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Ciro Nogueira já ocupou a posição que hoje ocupa Rui Costa, durante o governo Bolsonaro. O PP, entretanto, atualmente faz parte da base do governo Lula, tendo um nome na Esplanada dos Ministérios: André Fufuca, na pasta de Esporte.
Além disso, especula-se que o partido possa ter mais um ministério, com uma possível indicação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para a pasta de Agricultura, após o fim de seu mandato como líder da Casa, neste sábado.
Os bastidores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga sites de apostas, estão revelando supostos casos de extorsões envolvendo lobistas e empresários ligados ao ramo de apostas.
Em conversa do senador Ciro Nogueira (PP) com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Nogueira disse existir uma parceria entre um lobista, Silvio de Assis, e membros da CPI, em que o primeiro seria responsável por extorquir empresários do ramo de apostas, convocados para depor na CPI, na tentativa de reverter o chamado legislativo mediante cobrança de propina. O senador ainda informou que o esquema já estaria sendo investigado pela Polícia Federal.
Ciro teve uma discussão ríspida com a relatora da comissão, Soraya Thronicke, durante uma sessão da CPI, e declarou que a parlamentar não só conhece como mantém uma relação de proximidade com o lobista envolvido nas negociatas.
A senadora Thronicke confirmou que conhece Silvio, mas que não há proximidade entre eles. E afirmou que situações de extorsões envolvendo parlamentares e empresários realmente poderiam estar acontecendo, já que ouviu tratativas entre as partes em uma mensagem de áudio, que, inclusive, encaminhou à Polícia Federal (PF).
Silvio de Assis, que já foi preso pela PF em 2018, disse que acompanha de perto os trabalhos da CPI com a finalidade de produzir um documentário sobre apostas no Brasil. Ele ainda afirmou que conhece mais da metade dos senadores.
A CPI das Apostas foi instalada em novembro e tem prazo de cinco meses para concluir os trabalhos. Os dezoito senadores já apresentaram 360 requerimentos, aprovaram 230 e ouviram até agora o depoimento de apenas seis testemunhas. Após o relato de Ciro Nogueira, Rodrigo Pacheco passou a considerar a hipótese de encerrar os trabalhos da comissão antes que seja necessária a criação de uma CPI para investigar a CPI.
As informações são do site da Veja.
A tendência para que o deputado federal Neto Carletto deixasse o PP e migrasse para o Avante será, enfim, concretizada. O parlamentar passou a ter sua permanência no Progressistas questionada desde a chegada de Ronaldo Carletto na presidência do Avante na Bahia. Isso porque Ronaldo é tio e padrinho político de Neto, e assumiu o comando da sigla em maio de 2023.
Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar na manhã desta segunda-feira (4), na rádio Antena 1 FM 100.1, o deputado revelou que sua saída do PP foi fechada em acordo com o presidente da legenda, o senador Ciro Nogueira, que enviou uma carta indicando a desfiliação. Neto Carletto indicou que a história de seu tio, que por mais de 20 anos foi filiado ao PP, contribuiu para a "liberação".
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias
"Vou seguir os meus caminhos, fazer os meus entendimentos. E fez isso, esse gesto, que não é natural, que não é normal de nenhum partido, porque nenhum partido quer perder parlamentar. Mas que fez esse gesto em relação à consideração que tem pelo ex-deputado Ronaldo [Carletto], que por mais de 20 anos ficou e fez parte dos quadros do partido [PP], não é aquele deputado que tem a tradição de toda a eleição, a cada eleição está em um partido, uma eleição está aqui, outra eleição está ali", disse durante o papo com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.
"Ronaldo realmente é um político que tem postura, tem posição, e tem palavra, fidelidade, e em reconhecimento a isso, foi que Ciro Nogueira fez esse gesto comigo em relação à liberação do partido", acrescentou.
Em março deste ano, Neto Carletto chegou a afirmar ao Bahia Notícias que permaneceria no PP pelo menos até 2026. À época, o parlamentar justificou que a decisão seria motivada pela "relação nacional" que possui com a cúpula nacional do PP. Agora, no entanto, ele encaminha sua filiação ao Avante após o processo eleitoral deste ano.
Ronaldo Carletto assumiu o comando do Avante em maio de 2023 após ver sua tentativa de ser presidente do PP na Bahia naufragar. A movimentação foi liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).
O senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) e o pastor Silas Malafaia protagonizaram uma briga pública com troca de xingamentos e ofensas nas redes sociais no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o Metrópoles, a discussão ocorrida no último sábado (12) teve como contexto a eleição de São Paulo, que está em segundo turno, em uma disputa entre o prefeito Ricardo Nunes(MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).
O ex -ministro da Casa Civil na gestão bolsonarista disse que Malafaia tem sinais de “desequilíbrio, talvez demência”.
“Alguém por favor acuda o pastor Malafaia. Ele vem dando seguidos sinais de desequilíbrio, talvez demência. Desejo seu pronto restabelecimento e o tratamento mais urgente com o melhor psiquiatra. Ele está surtando em praça pública. Temos de ter misericórdia, mesmo com execráveis. Deus o proteja!”, afirmou Ciro.
Em resposta, o pastor apontou que o senador pertence à “direita prostituta”, e indicou que o político se vende para quem está no poder.
“Senador Ciro Nogueira! Todo o mundo político sabe quem é ele. Pertence a direita prostituta, não a direita verdadeira, que se vende para quem está no poder, o maior lobista da jogatina, ele mais 3 do partido dele, que ele influencia, não assinaram o impeachment de Moraes, é amigão dele, trabalhou contra a indicação de André Mendonça junto com Alcolumbre, e agora quer posar de bom moço. A tua história te condena seu cretino!”, escreveu Malafaia.
O conflito começou quando o pastor criticou Bolsonaro durante entrevista para a colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, chamando o ex-presidente de “covarde” e “omisso”.
“Bolsonaro foi covarde, omisso. Para ficar bem sabe com quem? Com seguidores. Que político é esse, meu Deus?”, indagou o líder religioso.
Malafaia acusou Jair Bolsonaro de ter se afastado das campanhas no primeiro turno em São Paulo.
“O erro [de Bolsonaro] é ele aceitar essas figuras como Silas Malafaia, que é uma figura completamente execrável, que não lidera nada. Aí isso dá uma repercussão, coloca ele na frente de uma manifestação de milhões, como se ele fosse um grande líder. Ele não é líder de coisa nenhuma. É um pastor líder de internet, que não tem nem igreja representativa no país”, relatou Silas.
Apesar de ter um filiado entre os ministros do governo federal, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, é um dos principais críticos ao "Lula 3", terceira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República. Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem foi ministro da Casa Civil, o cacique garante que se dependesse dele o Progressistas estaria longe da administração petista.
"Eu faço oposição ao governo e não ao Brasil. O governo tem sido um desastre até agora, se dependesse de mim não estaríamos com nenhum membro do nosso partido compondo o governo", comentou o senador em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias, nesta quarta-feira (12).
O parlamentar marcou presença na 18ª edição da Bahia Farm Show, maior feira de tecnologia agrícola e negócios do Norte e Nordeste do Brasil. O evento é realizado no município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste do Estado.
Na avaliação de Nogueira, o PP é um "partido de oposição" e ocupa esse posto em função da escolha do eleitorado na última eleição em 2022. "Esse é um governo que só tem atrapalhado o Brasil, tem procurado cada dia que passa ou cria despesa ou cria impostos para pagar essas despesas e nós não vamos mais permitir isso". "Eu reuni a bancada agora, fizemos o governo devolver essa Medida Provisória que prejudicava principalmente o agronegócio brasileiro e continuaremos vigilantes, impedindo que este governo atrapalhe o país", disse.
Trazendo para a realidade local, após romper com o PT em 2022 para apoiar a candidatura de ACM Neto (União) ao governo da Bahia, o PP ensaia o retorno ao ninho petista há algum tempo. Na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), por exemplo, a legenda é uma das forças que integra a base de Jerônimo Rodrigues (PT) na Casa.
Questionado pela reportagem sobre o cenário baiano, o senador Ciro Nogueira evitou alongar o assunto ao afirmar que cada diretório tem a sua autonomia e reforçou o tom crítico ao PT. Ele também garantiu que em 2026, a nível nacional, PP e PT não estarão do mesmo lado e não devem marchar juntos.
"Se depender dos Progressistas nós queremos distância do Partido dos Trabalhadores. Uma coisa eu posso garantir: em 2026, nacionalmente o PP estará na oposição ao PT, em hipótese alguma estaremos com eles", finalizou.
O membro do partido no governo Lula é o ministro do Esporte, André Fufuca, que está na gestão desde setembro passado.
O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), se reuniu nesta quarta-feira (13) com o estudante de publicidade Luiz Eduardo Magalhães Guinle, neto do falecido ex-deputado federal pela Bahia, Luís Eduardo Magalhães. Durante a reunião, eles trataram sobre o futuro político do jovem, que pretende disputar uma vaga na Câmara Federal nas eleições de 2026.
Em publicação nas redes sociais, o senador externou o interesse em filiar o neto do seu grande amigo a legenda. “Será uma honra para nós contar com alguém tão preparado, vindo de uma família com história de dedicação e amor pela Bahia e pelo Brasil”, escreveu.
Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, pode ganhar um pedaço importante da máquina federal. De acordo com a coluna de Rodrigo Rangel do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, personagens graúdos do Centrão dão como quase certa a chance de Ciro indicar o novo comando da Caixa Econômica Federal, que estaria incluído no pacote da negociação travada pelo Planalto com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Ciro e Arthur Lira são, há tempos, os sócios majoritários do Progressistas, antigo PP, pilar principal do Centrão. Caso a negociação avance da maneira como vem sendo conduzida, Lira assumirá a indicação, mas dentro do partido a escolha caberá a Ciro.
Indicada pelo PT, Maria Rita Serrano, a atual presidente da Caixa, seria limada sumariamente como parte do esforço do Planalto para ter o Centrão como aliado. Gilberto Occhi, que presidiu o banco no governo Dilma, é um dos nomes ligados ao senador do Piauí cotados para assumir o posto.
O movimento, porém, não significará que Ciro vá passar à condição de defensor do governo Lula. Muito pelo contrário. Ainda que emplaque a nomeação, ao menos publicamente ele seguirá na oposição por considerar que, em sua base, a proximidade com o bolsonarismo é mais rentável — do ponto de vista eleitoral, claro.
O presidente nacional do PP e ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), o senador Ciro Nogueira, mandou uma “indireta” ao ex-presidente após a aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados. Em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (7), o parlamentar afirmou que “nenhuma oposição pode ser contra o Brasil”.
“Há 1 unanimidade no Brasil: o Brasil precisa mudar. Precisa porque o povo não pode esperar 4 anos sofrendo, abandonado, enquanto questões que são de país, e não de governos, precisam ser enfrentadas. Dizia isso ontem, digo hoje e direi sempre: nenhuma oposição pode ser contra o Brasil. O Brasil que queremos é maior do que todos nós, o Brasil que queremos pode não ser o de hoje, mas é hoje que temos a obrigação de construí-lo”, escreveu Ciro Nogueira.
Veja:
Há 1 unanimidade no Brasil: o Brasil precisa mudar. Precisa porque o povo não pode esperar 4 anos sofrendo, abandonado, enquanto questões que são de país, e não de governos, precisam ser enfrentadas.
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) July 7, 2023
Dizia isso ontem, digo hoje e direi sempre: nenhuma oposição pode ser contra o…
Bolsonaro foi um dos críticos à proposta de Reforma Tributária. Durante reunião do PL na última quinta-feira (6), o ex-presidente e o governador do Rio de Janeiro, Tarcísio Freitas (Republicanos), chegaram a se desentender após o chefe do Executivo estadual defender a aprovação da proposta na Câmara (veja mais detalhes aqui).
O senador Ciro Nogueira (PP), ex-ministro da Casa Civil na gestão de Jair Bolsonaro (PL), contou à revista Crusoé que Michelle Bolsonaro seria “uma bela vice” presidente da República.
“Ela seria uma bela vice porque é [sic] impressionante o carisma e a forma como ela se comunica”, afirmou Nogueira.
Na entrevista, Ciro diz que Michelle é inexperiente para concorrer à Presidência da República e ainda cita os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo, e Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais, como alternativas para concorrer ao cargo, caso Bolsonaro não dispute a eleição de 2026.
O presidente nacional do Progressistas, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) anunciou, na tarde desta quarta-feira (15), o fim das negociações que a legenda mantinha com o União Brasil para a formação de uma federação partidária. As conversas tinham o apoio das lideranças baianas das duas siglas, mas acabou não tendo um bom desfecho.
“No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil”, publicou Nogueira em seu Twitter.
As conversas entre os dois partidos começaram já durante o período eleitoral de 2022. Na época, uma das lideranças do PP na Bahia, o deputado federal Cláudio Cajado, revelou que o objetivo era fortalecer ambas as siglas dentro do Congresso Nacional.
Na Bahia, a federação – que se chamaria “União Progressista” – avançou. PP e União Brasil chegaram a um entendimento local e não havia qualquer objeção à liderança estadual de ACM Neto (União). Mas, de acordo com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, a relação em outros estados, como Pernambuco, Acre e Rio de Janeiro, era um problema previsto.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.