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cidades provisorias
Em meio à tragédia que assola o Rio Grande do Sul, o governo gaúcho vai construir "cidades provisórias" em Porto Alegre, Canoas, Guaíba e São Leopoldo. A estrutura serviria para abrigar as pessoas afetadas pelas enchentes, que já vitimaram 151 em todo o estado.
As estruturas temporárias nos quatro municípios serão montadas para acolher parte das 77 mil vítimas das inundações que estão em abrigos. Muitos dos postos de acolhimento, como escolas, universidades, igrejas e clubes, deverão voltar à normalidade nas próximas semanas.
A declaração foi dada pelo vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), nesta quinta-feira (16) durante entrevista à Rádio Gaúcha, do Grupo RBS. "É como se fosse uma estrutura de eventos com qualificação para albergar pessoas", explicou o vice-governador.
As cidades devem ser erguidas no Porto Seco, em Porto Alegre, no Centro Olímpico Municipal, em Canoas, e no Parque de Eventos, em São Leopoldo. A equipe do governo ainda procura um ponto que não seja inundável para construir em Guaíba. Esses municípios reúnem cerca de 67% (51 mil) dos desabrigados.
Os locais terão espaço para crianças, pets, lavanderia coletiva, cozinha comunitária, dormitórios, banheiros, chuveiros e mais. Haverá cooperação com as prefeituras para oferecer segurança à população. Há pressa, porém ainda não há data estipulada para as obras serem entregues.
"Temos pouco tempo para montar. Logo teremos o exaurimento de alguns locais. Na semana que vem, vamos iniciar a contratação. Até sexta, vamos ter o descritivo das estruturas temporárias necessárias", detalhou o vice-governador.
O vice-governador informou que parte dos atingidos poderá ser beneficiado com o Aluguel Social, um programa em que o estado custeia o valor de imóveis locados. O governo, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, aprovou o envio de recursos aos municípios para o pagamento do programa social.
"O atual modelo [de abrigos] está numa situação precária. As pessoas vão precisar de um lugar mais adequado. Um grupo vai para o Aluguel Social e outros voltarão para casa. Restará um percentual de pessoas que precisará de um lugar mais adequado para morar", acrescentou Gabriel Souza.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.