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cesta basica
O preço da cesta básica de alimentos diminuiu em 15 capitais do país no mês de maio, em comparação a abril. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (6), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.
Em Salvador, a cesta básica chegou a R$ 628,97, o segundo menor valor avaliado. O menor valor absoluto registrado foi em Aracaju (R$ 579,54), e Recife (R$ 636,00) e João Pessoa (R$ 636,73) ficaram em terceiro e quarto lugar no país. São Paulo foi a capital em que o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo: R$ 896,15, seguida de Florianópolis (R$ 858,93), Rio de Janeiro (R$ 847,99) e Porto Alegre (R$ 819,05).
Comparando o preço da cesta básica de maio deste ano com a do mesmo mês de 2024, houve alta em 16 das 17 capitais pesquisadas, com variações que oscilaram entre 0,77%, em Natal, e 8,43%, em Vitória. Na capital sergipana, não houve variação.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano (de janeiro a maio), o custo da cesta básica aumentou em todas as capitais pesquisadas, com taxas que oscilaram entre 2,48%, em Campo Grande, e 9,09%, em Belém.
São Paulo registrou a cesta mais cara em maio. E, levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas de uma família, de quatro pessoas, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário, no quinto mês do ano, deveria ser de R$ 7.528,56 ou 4,96 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518.
As informações são da Agência Brasil.
A cesta básica da capital baiana encareceu 0,76% entre fevereiro e março deste ano, alcançando o valor de R$ 633,58, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese). Em 2025, a cesta básica acumula alta de 8,51%, sendo o maior crescimento entre as capitais brasileiras.
Apesar do aumento, Salvador é a 4ª capital com a cesta básica mais barata do país. O conjunto mais caro é o de São Paulo, custando R$ 880,72 após uma alta de 2,35% em março.
Segundo o estudo, levando em consideração o valor da cesta básica em São Paulo, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.398,94 ou 4,87 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518,00.
A alta no valor da cesta básica foi impulsionada, principalmente, pelo preço do café, teve um salto de 106% nos últimos 12 meses. Em contrapartida, carne bovina e feijão registraram queda nos preços.
Conforme a pesquisa do Dieese, atualmente, em Salvador, mais de 45% do salário mínimo é comprometido com a compra dos itens da cesta.
Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que Salvador foi a capital do país com a maior alta no preço da cesta básica em 13 das 17 capitais pesquisadas em janeiro. A capital baiana registrou o maior aumento no período, com 6,22%, seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%).
Por outro lado, quatro cidades tiveram queda no custo médio dos alimentos essenciais: Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%).
O levantamento revelou que a cesta básica mais cara do Brasil foi registrada em São Paulo, onde os produtos custaram, em média, R$ 851,82 — o equivalente a 60% do salário mínimo atual de R$ 1.518.
As demais capitais do Sul e Sudeste também apresentaram valores elevados. Em Florianópolis, o custo médio foi de R$ 808,75; no Rio de Janeiro, R$ 802,88; e em Porto Alegre, R$ 770,63. Outras capitais que se destacaram pelo alto valor foram Curitiba (R$ 743,69), Vitória (R$ 735,31) e Belo Horizonte (R$ 717,51).
Já nas capitais do Norte e Nordeste, os valores ficaram abaixo da metade do salário mínimo. Fortaleza registrou R$ 700,44; Belém, R$ 697,81; Natal, R$ 634,11; Salvador, R$ 620,23; João Pessoa, R$ 618,64; Recife, R$ 598,72; e Aracaju, R$ 571,43.
De acordo com o Dieese, para garantir o sustento de uma família de quatro pessoas, o salário mínimo ideal deveria ter sido de R$ 7.156,15 em janeiro. O cálculo leva em conta a Constituição Federal, que determina que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
O levantamento do Dieese também mostrou que o valor necessário para atender essas necessidades básicas deveria ter sido 4,76 vezes maior que o salário mínimo vigente.
Já um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que a renda média do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.279 em outubro de 2024, último dado disponível.
A pesquisa identificou que a alta nos preços da cesta básica foi impulsionada por três produtos principais. O café em pó subiu em todas as capitais nos últimos 12 meses. O tomate teve aumento significativo em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, onde os preços subiram mais de 40%, reflexo do impacto das chuvas. Já o pão francês ficou mais caro em 16 das 17 capitais analisadas, movimento atribuído à "menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado", conforme destacou o Dieese.
Por outro lado, alguns itens ajudaram a conter um aumento ainda maior no custo da alimentação. A batata teve queda de preço em todas as capitais no último ano. O leite integral, que acumulou reajustes ao longo de 2023, apresentou redução em 12 cidades em dezembro. Já o arroz agulhinha e o feijão preto tiveram recuo nos preços recentes devido ao aumento da oferta.
A Cesta Básica de Salvador passou a custar R$ 550,94 no mês de outubro de 2024. O valor, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI-BA), com base em 2.808 cotações de preços realizadas em 96 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) da capital baiana, aponta que a redução em relação a setembro foi de apenas R$ 3,54, equivalente a uma queda de 0,64%.
Outubro foi o quarto mês seguido em que a Cesta Básica de Salvador apresentou diminuição. A SEI calculou ainda o tempo de trabalho equivalente ao valor da cesta básica, considerando o salário mínimo líquido do trabalhador soteropolitano, de R$ 1.306,10. Segundo os estudos, um morador de Salvador despende 92 horas e 47 minutos de trabalho para obter uma Cesta Básica, que equivale a 42,18% do valor líquido recebido.
Entre os 25 produtos que compõem a Cesta Básica, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou uma elevação de 3,84% e foi responsável por 31,88% do valor da referida Cesta.
Por outro lado, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga, queijos e flocão de milho – diminuiu 0,18% e foi responsável por 36,06% do valor da Cesta no mês de outubro de 2024.
Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 13 registraram redução nos preços, a saber: cebola (-20,10%), flocão de milho (-15,24%), banana-prata (-11,08%), batata inglesa (-8,08%), ovos de galinha (-7,72%), cenoura (-5,85%), maçã (-4,11%), leite (-1,96%), feijão (-1,41%), açúcar cristal (-1,35%), farinha de mandioca (-0,93%), pão francês (-0,70%), e o arroz (-0,61%). Enquanto 12 produtos apresentaram alta: tomate (23,37%), carne de segunda (9,69%), carne de primeira (7,55%), macarrão (5,61%), carne de sertão (4,53%), manteiga (3,82%), café moído (3,07%), queijo prato (2,89%), frango (2,45%), óleo de soja (2,17%), linguiça calabresa (2,00%) e o queijo muçarela (1,76%).
Com o valor mais baixo de 2024, cesta básica em Salvador apresenta queda de 3,81% no mês de julho. O caulculo da SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia), tem como base 2.704 cotações de preços e 98 estabeliciemntos de venda, como: supermercados, açougues, padarias e feiras livres. A cesta chegou a custas R$ 594,01 em julho, cerca de 23,50 a menos que junho.
Dos 25 prodyutos que compõe a cesta básica da capital baiana, 16 apresentaram redução nos preços: tomate (-27,61%), cenoura (-20,81%), cebola (-8,50%), feijão (-7,26%), açúcar cristal (-5,07%), farinha de mandioca (-4,28%), arroz (-3,17%), carne de segunda (-2,35%), leite (-2,29%), frango (-2,15%), carne de primeira (-1,38%), maçã (-1,12%), pão francês (-1,01%), ovos de galinha (-0,86%), queijo prato (-0,37%) e a banana-prata (-0,20%). Nove produtos apresentaram alta: linguiça calabresa (4,98%), queijo muçarela (3,34%), macarrão (3,26%), óleo de soja (2,60%), carne de sertão (2,05%), café moído (1,74%), flocão de milho (0,53%), manteiga (0,38%) e a batata inglesa (0,19%).
Os ingredientes base dos almoço baiano como: feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou uma redução de 7,72% e foi responsável por 33,67% do valor da referida Cesta. Os elementos tradicionais do café da manhã baiano composto por café, leite, açúcar, pão, manteiga, queijos e flocão de milho – apresentou redução de 1,00% e respondeu por 33,17% do valor da cesta de julho.
Considerando o tempo de trabalho despendido por um soteropolitano se faz necessário trabalhar 100 horas e 3 minutos para obter uma cesta básica. O que equivale ao comprometimento de 45,48% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.306,10, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.
Aprovada urgência para regulamentação da reforma tributária; veja como votaram os deputados da Bahia
Com 322 votos a favor e 137 contrários, foi aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados, na noite desta terça-feira (9), o requerimento que estabeleceu regime de urgência para o PLP 68/24, que regulamenta a reforma tributária. Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a discussão sobre o mérito da proposta acontecerá já nesta quarta (10), em sessão marcada para ser iniciada às 10h.
O PLP 68/24, de autoria do governo federal, ainda não tem um relator definido. O deputado Claudio Cajado (PP-BA), que foi um dos relatores da proposição no grupo de trabalho que elaborou o parecer sobre a regulamentação da reforma, tem chance de ser escolhido para relatar a proposta no Plenário.
Durante a sessão desta terça, poucos deputados se pronunciaram a respeito do projeto, e o presidente da Câmara garantiu que todos terão espaço para se pronunciarem nesta quarta. Ainda existem discussões sobre pontos específicos da proposta, que pode sofrer alterações a depender de quem for escolhido relator.
Entre os trechos considerados mais polêmicos está a inclusão ou não das proteínas animais na cesta básica com imposto zero. O deputado Claudio Cajado, em conversa com jornalistas no Salão Verde, disse que ainda há possibilidade de as carnes entrarem na isenção total, se for encontrada uma forma de compensação que evite o aumento da alíquota padrão em 0,53%.
Na bancada da Bahia na Câmara, 32 deputados votaram a favor do requerimento de urgência. Apenas dois deputados votaram contra a urgência para o PLP 68/24, e cinco parlamentares não registraram votos.
Veja abaixo como votaram os deputados da bancada da Bahia:
SIM (32)
Pastor Sargento Isidório (Avante)
Ricardo Maia (MDB)
Alice Portugal (PCdoB)
Daniel Almeida (PCdoB)
Félix Mendonça Júnior (PDT)
Leo Prates (PDT)
João Carlos Bacelar (PL)
Raimundo Costa (Podemos)
Claudio Cajado (PP)
João Leão (PP)
Mário Negromonte Jr. (PP)
Neto Carletto (PP)
Lídice da Mata (PSB)
Antonio Brito (PSD)
Charles Fernandes (PSD)
Diego Coronel (PSD)
Gabriel Nunes (PSD)
Otto Alencar Filho (PSD)
Paulo Magalhães (PSD)
Ivoneide Caetano (PT)
Jorge Solla (PT)
Joseildo Ramos (PT)
Josias Gomes (PT)
Valmir Assunção (PT)
Waldenor Pereira (PT)
Zé Neto (PT)
Márcio Marinho (Republicanos)
Rogéria Santos (Republicanos)
Arthur Oliveira Maia (União)
Dal Barreto (União)
José Rocha (União)
Paulo Azi (União)
NÃO (2)
Capitão Alden (PL)
Roberta Roma (PL)
NÃO VOTOU (5)
Adolfo Viana (PSDB)
Alex Santana (Republicanos)
Bacelar (PV)
Elmar Nascimento (União)
Leur Lomanto Junior (União)
A cidade de Salvador teve a segunda maior queda no mês de maio em relação a abril no preço dos produtos da cesta básica entre 17 capitais brasileiras. Foi o que constatou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, a capital da Bahia teve queda de 2,67% nos preços dos alimentos básicos que compõem a cesta. Somente Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, teve queda superior à de Salvador, com índice de -2,71%.
Segundo o Dieese, o valor dos alimentos da cesta básica aumentou em 11 das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa. Em abril e maio deste ano, as maiores elevações de preços aconteceram em Porto Alegre (3,33%), Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%).
Apesar da queda verificada entre abril e maio, na soma dos primeiros cinco meses de 2024, a cidade de Salvador tem um dos maiores percentuais de aumento no custo da cesta básica (11,10%). O percentual coloca a capital baiana como a sexta capital com maior variação nos preços dos alimentos da cesta básica neste ano.
Entre as 17 capitais pesquisas, a cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, foi a que teve o maior índice de aumento (15,11%), seguida por Recife (14,94%), João Pessoa (14,45%), Fortaleza (12,61%) e Aracaju (12,04%). Todas as seis capitais com maiores aumentos no custo da cesta estão na Região Nordeste.
De acordo com o Dieese, São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 826,85), seguida por Porto Alegre (R$ 801,45), Florianópolis (R$ 801,03) e Rio de Janeiro (R$ 796,67). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67).
A pesquisa mostrou ainda que em maio de 2024, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 110 horas e 31 minutos, maior que o de abril, de 109 horas e 54 minutos. Já em maio de 2023, a jornada média foi de 113 horas e 19 minutos.
Após registrar uma alta de 2,93%, em fevereiro, impulsionada pelos impactos do El Niño, a Cesta Básica de Salvador voltou a apresentar crescimento em março. O avanço de 1,72%, um pouco mais discreto na comparação com a alta do mês anterior, foi o suficiente para representar a quarta elevação consecutiva, porém menor do que os meses de dezembro (3,54%), janeiro (2,89%) e fevereiro (2,93%).
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No total, de acordo com dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a elevação fez com que a Cesta Básica de Salvador passasse a custar R$ 585,59. A alta de 1,72% foi puxada, por 13 itens, mas principalmente pelo tomate (16,88%), cebola (13,22%) e banana-prata (12,09%) - únicos itens da lista a apresentar aumento acima de 10%. Porém, outros itens também contribuíram para a elevação: como queijo prato (9,36%), ovos de galinha (7,90%), frango (4,54%), flocão de milho (3,57%), feijão (2,64%), café moído (2,15%), arroz (1,57%), queijo muçarela (1,55%), carne de segunda (1,26%) e leite (0,34%).
Por outro lado, ainda de acordo com a SEI, outros 12 produtos apresentaram redução: batata inglesa (-17,70%), cenoura (-10,52%), linguiça calabresa (-6,02%), óleo de soja (-4,85%), carne de primeira (-3,50%), farinha de mandioca (-2,96%), manteiga (-2,27%), açúcar cristal (-1,15%), maçã (-0,97%), pão francês (-0,53%), carne de sertão (-0,37%) e macarrão (-0,22%). Confira a tabela:
SALÁRIO
O boletim da SEI também mostra que o tempo de trabalho necessário para que um trabalhador soteropolitano precisa investir para obter uma cesta básica é de 98 horas e 38 minutos, o que equivale ao comprometimento de 44,84% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.306,10 – depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social (INSS).
O custo da Cesta Básica de Salvador apresentou elevação de 2,93% na passagem de janeiro para fevereiro, mais uma vez devido, principalmente, aos problemas climáticos causados pelo El Niño, fenômeno que eleva as temperaturas do Oceano Pacífico e gera o aquecimento anormal das águas, situação que causa desequilíbrio na quantidade de chuvas. A informação consta no relatório sobre a Cesta Básica da capital baiana elaborado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
A banana-prata foi item com maior alta (+15,99%). De acordo com informações da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), o El Niño vem provocando elevação da temperatura e escassez pluviométrica (chuvas) na Região Oeste da Bahia, “limitando, deste modo, a produtividade dos bananais, o que contribui para diminuir a oferta e pressionar para cima o preço da fruta”. Segundo dados do Centro de Abastecimento da Bahia (Ceasa), o preço médio da caixa de 45kg da banana prata em fevereiro foi de R$247,78, alta de 5,44% em relação ao mês de janeiro de 2024, quando o preço médio da mesma caixa foi de R$235,00. Os valores constam em dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Entretanto, a discrepância entre oferta e demanda motivado por outros fatores também influenciaram o resultado do mês em análise. Ainda de acordo com o relatório da SEI, o preço da banana-prata também subiu devido ao período de entressafra (intervalo entre a colheita e o início de um novo ciclo de produção) nas principais praças produtoras da fruta, especialmente em Minas Gerais, terceiro maior produtor brasileiro atrás de São Paulo e Bahia.
Já o preço da cenoura - segundo item com maior alta (15,66%) - subiu em virtude dos altos índices pluviométricos (quantidade de chuvas) que atingiram o estado de Minas Gerais, maior produtor brasileiro desta raiz. Ainda de acordo com o relatório, as condições climáticas geradas pelo El Niño, contribuíram para o aparecimento de pragas na lavoura, o que aumentou consideravelmente o descarte do produto, levando à redução da oferta. Os dados ainda mostram que a alta no preço da cebola ocorreu em virtude também de problemas climáticos. As fortes chuvas na Região Sul e a escassez hídrica que afetou o Nordeste causaram problemas na lavoura, em especial na Bahia, segunda maior produtora desta hortaliça no Brasil.
QUEDA NA CARNE
O relatório da SEI também aponta que o preço da carne de frango - que teve queda de 4,25% - caiu devido a três fatores: o primeiro, foi a redução dos custos dos produtos utilizados na avicultura como a soja e o milho, ambos usados como ração para as aves. O segundo fator que contribuiu para a queda foi a baixa procura pela carne do frango, o que desestimulou o abate das aves. Por fim, as exportações da carne de frango apresentaram expressiva diminuição por causa da queda nas vendas para países Asiáticos e do Oriente Médio
As carnes bovinas de primeira e de sertão, por sua vez, tiveram queda no preço (-3,66%) e isso por causa do aumento do abate e consequente aumento da oferta no mercado. Há também abates de fêmeas, o que ajuda a derrubar ainda mais o preço. Analistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP), entretanto, apontam para a necessidade da reação da demanda interna para que os preços se mantenham estáveis, mas a restrição orçamentária da maior parte do povo brasileiro contribuiu para a permanência dos preços baixos.
CESTA BÁSICA
Calculada pela SEI, com base em 2.950 cotações de preços realizadas em 97 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, a Cesta Básica da capital baiana passou a custar R$ 575,66 no mês de fevereiro de 2024. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma elevação de 2,93% – aumento de R$ 16,38 centavos em relação a janeiro, em termos nominais.
Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 16 registraram alta nos preços, a saber: banana-prata (15,99%), cenoura (15,66%), linguiça calabresa (10,14%), cebola (9,89%), batata inglesa (6,09%), pão francês (5,13%), maçã (4,57%), feijão (4,47%), arroz (3,41%), queijo muçarela (2,11%), leite (2,07%), café moído (1,92%), ovos de galinha (1,66%), manteiga (1,65%), farinha de mandioca (1,58%) e a carne de segunda (1,36%).
Enquanto nove produtos apresentaram redução: queijo prato (-13,54%), frango (-4,25%), carne de sertão (-3,66%), óleo de soja (-3,37%), carne de primeira (-2,24%), flocão de milho (-1,32%), açúcar cristal (-1,14%), macarrão (-1,11%) e o tomate (-0,96%).
A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 2.917 cotações de preços realizadas em 96 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 559,28 no mês de janeiro de 2024.
Na comparação com o custo estimado no mês anterior, houve um aumento de 2,89%, equivalente a R$ 15,69 centavos em relação a dezembro, em termos nominais.
Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 15 registraram alta nos preços, a saber: cenoura (31,75%), batata inglesa (28,55%), carne de primeira (9,04%), banana-prata (7,80%), queijo prato (7,20%), tomate (6,98%), arroz (3,54%), carne de segunda (3,26%), flocão de milho (3,18%), feijão (2,84%), açúcar cristal (2,56%), queijo muçarela (1,72%), óleo de soja (1,49%), ovos de galinha (1,26%) e o frango (0,50%). maçã (-2,58%), linguiça calabresa (-2,57%), manteiga (-1,51%), café moído (-0,95%) carne de sertão (-0,86%), farinha de mandioca (-0,29%) e o pão francês (-0,14%).
Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 3,03% e foi responsável por 36,63% do valor da referida Cesta. Por sua vez, dentro desta Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 0,36% e foi responsável por 32,99% do valor da Cesta no mês em análise.
Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 100 horas e 46 minutos, o que equivale ao comprometimento de 45,81% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.
O boletim completo contendo informações adicionais pode ser acessado no site da SEI.
A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 2.971 cotações de preços realizadas em 97 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) da cidade, passou a custar R$ 543,59 no mês de dezembro de 2023. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma elevação de 3,54% – aumento de R$ 18,61 em relação a novembro, em termos nominais. Entretanto, esta foi a primeira alta após seis meses consecutivos de queda (junho a novembro) no custo da Cesta Básica de Salvador.
Este período relevante de redução no custo da Cesta Básica de Salvador foi determinante para que a mesma terminasse o ano de 2023 com redução acumulada de 2,15%.
No mês, dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 15 registraram alta nos preços, a saber: cebola (24,86%), feijão (17,68%), banana-prata (17,59%), batata inglesa (14,15%), frango (13,02%), maçã (8,85%), cenoura (8,81%), arroz (5,69%), queijo muçarela (5,00%), flocão de milho (4,76%), carne de primeira (1,74%), macarrão (1,74%), pão francês (1,50%), manteiga (1,09%) e a farinha de mandioca (0,72%). Enquanto 10 produtos apresentaram redução: queijo prato (-6,74%), carne de segunda (-5,49%), linguiça calabresa (-4,06%), tomate (-3,45%), leite (-3,23%), açúcar cristal (-3,16%), carne de sertão (-2,15%), óleo de soja (-1,46%), café moído (-0,94%) e ovos de galinha (-0,70%).
O subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 4,09% e foi responsável por 36,42% do valor da cesta. Por sua vez, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – reduziu 0,47% e foi responsável por 33,82% do valor da cesta no mês de dezembro.
O tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter a cesta básica foi de 97 horas e 56 minutos, o que equivale ao comprometimento de 44,52% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a previdenciária social.
Cerca de 200 famílias do Quilombo Quingoma, localizado em Lauro de Freitas, receberam cestas básicas fruto de uma parceria entre o Tribunal de Justiça (TJBA) e a Associação de Registradores de Imóveis da Bahia (Ariba). A entrega foi realizada no último dia 29.
Com uma filha de 11 anos e um bebê a caminho, Sirleane Santos estava radiante após receber a doação de uma cesta básica com alimentos e produtos de limpeza. Sirleane é mãe solteira e está desempregada. “As coisas em casa já tinham acabado, mas agora a dispensa está cheia. Vamos passar umas duas semanas despreocupadas”, compartilhou.
“Tem gente aqui que tem que escolher o que comer e hoje levaram uma cesta digna e completa pra casa. Embora façamos esse trabalho por quatro ou cinco anos aqui, quando um poder como o judiciário nos ajuda temos uma visibilidade muito maior”, pontuou a secretária de Gestão de Pessoas do TJ-BA e integrante do grupo Mãos Dadas (um dos parceiros da ação), Janaína Barreto.
Os alimentos e os produtos de limpeza foram arrecadados durante a campanha Natal Solidário da Ariba. A ação contou também com um futebol beneficente. Uma parte do que foi arrecadado já foi levado para o Hospital Martagão Gesteira.
“O TJ-BA foi fundamental no momento que entrou nesse projeto, porque deu amplitude. Todas as arrecadações foram guardadas no tribunal, além de apoio logístico e de segurança para a entrega”, explicou Karoline Cabral, presidente da Ariba.
Por parte do TJ-BA, também participaram da ação servidores da Secretaria Geral da Presidência (SGP), da Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp), e da Assessoria de Comunicação (Ascom).
A cesta básica de Salvador passou a custar R$ 524,98 no mês de novembro de 2023. Quando comparado com o custo estimado no mês de outubro, houve uma redução de 0,03% – diminuição de R$ 0,18 centavos em relação a outubro, em termos nominais, representando o sexto recuo mensal consecutivo do custo da cesta básica de Salvador.
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Os dados são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.027 cotações de preços realizadas em 93 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador.
De acordo com a SEi, dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 11 registraram redução nos preços, a saber: tomate (-14,85%), flocão de milho (-12,13%), queijo muçarela (-6,51%), cenoura (-3,34%), macarrão (-2,96%), leite (-1,43%), frango (-1,22%), manteiga (-1,05%), maçã (-0,54%), café moído (-0,53%) e o feijão (-0,48%).
Por outro lado, 13 produtos apresentaram alta: cebola (22,57%), arroz (6,24%), linguiça calabresa (4,28%), açúcar cristal (4,24%), queijo prato (3,75%), óleo de soja (3,48%), farinha de mandioca (3,12%), carne de sertão (3,09%), batata inglesa (3,07%), carne de primeira (2,31%), ovos de galinha (0,98%), carne de segunda (0,86%) e o pão francês (0,14%). Além disso, apenas um produto se manteve estável: a banana prata (-0,00%).
A superintendência ainda apontou que, dos 25 produtos que compõem a cesta básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 0,08% e foi responsável por 36,30% do valor da referida Cesta.
Por sua vez, dentro desta cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – reduziu 0,21% e foi responsável por 35,19% do valor da Cesta no mês de novembro.
Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 94 horas e 35 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,00% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.
A Cesta Básica de Salvador passou a custar R$ 532,22 no mês de setembro de 2023. O cálculo é feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.216 cotações de preços realizadas em 97 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador.
Deste modo, de acordo com a superintendência, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma leve redução de 2,21% – uma diminuição de R$ 12,02 em relação a agosto, em termos nominais. Trata-se, assim, do quarto recuo mensal consecutivo do custo da Cesta Básica de Salvador.
Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 15 registraram redução nos preços, a saber: cebola (-13,98%), queijo prato (-11,66%), feijão (-8,50%), batata inglesa (-7,20%), banana-prata (-5,90%), cenoura (-5,48%), pão francês (-5,13%), carne de sertão (-3,71%), manteiga (-3,68%), queijo muçarela (-1,62%), maçã (-1,04%), farinha de mandioca (-0,99%), leite (-0,94%), açúcar cristal (-0,46%) e a carne de primeira (-0,32%).
Enquanto 9 produtos apresentaram alta: flocão de milho (16,89%), frango (9,84%), ovos de galinha (8,96%), macarrão (6,18%), óleo de soja (2,58%), arroz (1,78%), linguiça calabresa (1,71%), tomate (1,10%), carne de segunda (0,79%). Apenas um produto se manteve estável: o café moído (0,00%).
Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 1,62% e foi responsável por 36,50% do valor da referida Cesta.
Por sua vez, dentro desta Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – reduziu 3,83% e foi responsável por 35,18% do valor da Cesta no mês de setembro.
Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 95 horas e 54 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,59% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdência Social.
O valor da cesta básica de Salvador no mês de agosto deste ano foi de R$ 544,24, R$ 9,40 mais barata em relação a julho, conforme informou a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) nesta terça-feira (5).
O cálculo realizado pela SEI tem base nas 3.281 cotações de preços realizadas em 98 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) da capital baiana. Esta foi a terceira redução de custo consecutiva, conforme o levantamento.
No documento também indica que o tempo de trabalho para que um trabalhador soteropolitano comprasse uma cesta básica no período foi de 98 horas e 3 minutos. O preço compromete 44,57% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a previdenciária social.
Mesmo com a redução de preço, no resultado final, 10 produtos da cesta ficaram mais caros: banana-prata (16,05%), queijo prato (9,98%), pão francês (3,47%), açúcar cristal (2,34%), cenoura (2,21%), maçã (2,06%), carne de sertão (1,71%), arroz (1,20%), carne de segunda (0,88%) e macarrão (0,23%).
Já 15 alimentos registraram queda: ovos de galinha (-14,57%), batata inglesa (-12,14%), Tomate (-11,65%), frango (-10,98%), linguiça calabresa (-10,96%), óleo de soja (-9,71%), feijão (-9,52%), flocão de milho (-7,41%), leite (-3,64%), farinha de mandioca (-3,15%), queijo muçarela (-2,26%), carne de primeira (-1,47%), café moído (-1,18%), manteiga (-0,78%) e a cebola (-0,76%).
A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) acompanhou a variação dos preços de uma cesta produtos juninos em Salvador. Os pesquisadores da SEI visitaram, semanalmente, neste mês de junho, 14 supermercados e 23 estabelecimentos em feiras livres da capital baiana, realizando 766 cotações de preços de 15 produtos típicos da época.
Dos 15 produtos da cesta, oito registraram alta nos preços: fubá de milho (+41,38%), farinha de tapioca (+38,91%), coco seco (+25,78%), massa de carimã (+8,37%), aipim (+8,20%), amendoim (+8,20%), milho branco (+5,86%) e laranja pera (+2,62%). Por sua vez, sete produtos apresentaram redução: cravo (-16,94%), milho verde (-14,00%), milho de pipoca (-11,90%), canela em pó (-10,78%), mistura para canjica (-6,71%), massa de aipim (-0,80%) e licor de jenipapo (-0,14%).
Embora esta seja uma época em que há tendência de aumentos nos preços dos produtos juninos, essa tendência não se confirmou em relação ao milho, pois a produção brasileira está sendo bastante expressiva, o que tem ajudado a diminuir os preços dos derivados do cereal para o consumidor final, mesmo em um momento de demanda aquecida.
A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.607 cotações de preços realizadas em 95 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 534,36 no mês de maio de 2023. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma leve elevação de 0,47% – ou seja, um acréscimo de R$ 2,48 em relação ao valor registrado em abril, em termos nominais.
Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 11 registraram alta nos preços, a saber: açúcar cristal (6,65%), Tomate (6,43%), banana-prata (6,30%), leite (4,40%), queijo muçarela (4,11%), feijão (3,91%), pão francês (3,44%), manteiga (2,61%), ovos de galinha (2,41%), carne de sertão (1,36%) e o macarrão (0,23%). Por sua vez, 13 produtos apresentaram redução, a saber: batata inglesa (-16,26%), flocão de milho (-13,39%), cebola (-10,05%), óleo de soja (-7,12%), cenoura (-6,87%), carne de segunda (-5,56%), queijo prato (-3,42%), linguiça calabresa (-3,19%), frango (-1,88%), carne de primeira (-1,59%), arroz (-0,99%), café moído (-0,65%) e a maçã (-0,61%). Já a farinha de mandioca não apresentou variação.
Nessa conjuntura, dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes do almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 0,20% e foi responsável por 40,51% do valor da referida Cesta. Por sua vez, dentro da Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 2,73% e foi responsável por 36,12% do valor da Cesta no mês de maio de 2023.
Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 96 horas e 16 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,76% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.