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Em coletiva de imprensa, realizada na manhã desta terça-feira (10), para atualizar o estado de saúde do presidente Lula após uma intervenção cirúrgica no cérebro, médicos do Hospital Sírio Libanês da cidade de São Paulo revelaram que Lula está consciente e estável.
Segundo o cardiologista Roberto Kalil, o mandatário "ainda ficará sob observação pelos próximos dias, mas ele já foi extubado e está se alimentando normalmente," e declarou que "Lula deverá ser liberado para voltar a Brasília no começo da próxima semana se tudo correr bem."
"O problema que ele teve não implica em sequelas que afetem a fala e os movimentos," garantiu Kalil, que comentou sobre qual era o estado de Lula ao chegar em São Paulo para realizar o procedimento: "Lula chegou para cirurgia consciente, se comunicando."
O Dr. Marcos Stavale explicou o que aconteceu com o presidente. "O procedimento durou cerca de duas horas. O sangramento que ocorreu entre o cérebro e uma membrana chamada de dura-máter fez com que o cerebro comprimisse, mas removemos e descomprimimos a região cerebral. As funções neurológicas foram preservadas," afirmou.
Para o Dr. Rógerio Tuma, a cirúrgia atual está diretamente ligada a queda sofrida em outubro. "Com a queda, ele teve uma concussão cerebral, porém a absorção de água causa um esticamento nos vasos sanguineos e pode levar a um sangramento tardio, meses depois, como aconteceu com o presidente," explicou.
Um estudo mostrou que o cérebro dos homens "encolhe" em 70% entre as 7h até às 20h e, depois, reinicia. Segundo o levantamento, o processo está relacionado com alterações nos hormônios esteróides, ou seja, testosterona, cortisol e estradiol, que ocorrem ao longo do dia no corpo masculino. De acordo com publicação do O GLOBO, a coautora da pesquisa, Laura Pritschet, disse que a mudança persiste ao longo da vida do homem, mas é variado o grau em que acontece.
Os pesquisadores escanearam o cérebro de um homem de 26 anos 40 vezes no período de 30 dias para constatarem o fato. Os exames de ressonância magnética foram feitos às 7h e às 20h. O grupo de três hormônios estão em seu nível mais alto pela manhã, enquanto à noite, estão no mais baixo.
Os estudiosos perceberam ainda que as mudanças coincidem com a queda e o aumento dos hormônios esteróides. Ao aumento dos níveis, o cérebro mudou de volume fazendo com que o declínio deles fosse ligado ao menor volume cerebral.
“Você pode pensar nisso quase como um ritmo pulsante da manhã à noite. As mulheres também experimentam um fluxo diário de hormônios, mas não é tão pronunciado, porque o ciclo menstrual está simultaneamente conduzindo mudanças de longo prazo nos hormônios”, explicou Laura.
A espessura do córtex, camada mais externa do cérebro, especialmente os córtices occipital e parietal foram as que mais encolhem e a matéria cinzenta, compostas pelos neurônios e as conexões entre eles, que perde 0,6% do seu tamanho original, também sofreram impactos.
Um estudo publicado na revista Psychiatry Research, identificou um conjunto de alterações moleculares presentes no cérebro e no sangue de indivíduos que cometeram suicídio. De acordo com os cientistas brasileiros, o artigo tinha o intuito do artigo de descobrir fatores de suscetibilidade e potenciais alvos terapêuticos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente no mundo. Entre pessoas de 15 a 29 anos, o suicidio representa a quarta principal causa de morte.
“Contudo, apesar do enorme impacto psicológico, social e econômico gerado pelas mortes por suicídio, a identificação do risco é feita apenas com base em entrevistas clínicas. Os mecanismos neurobiológicos associados às alterações comportamentais ainda são pouco elucidados. E esse foi o foco de nosso estudo”, explicou a neurocientista Manuella Kaster, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora da pesquisa.
Segundo a Agência Fapesp, a neurocientista explicou que os cientistas analisaram uma grande quantidade de dados, disponíveis na literatura, sobre alterações moleculares encontradas no cérebro e no sangue de indivíduos que cometeram suicídio.
ANÁLISE
As alterações moleculares podem ser interpretadas como “marcadores de risco” e fornecer novas pistas em neurobiologia, formando um importante auxílio às informações levantadas nas entrevistas clínicas.
“Um dado notável observado em diferentes estudos é que muitos indivíduos procuram serviços de saúde no ano anterior à tentativa de suicídio ou ao suicídio. Mas, devido às dificuldades na identificação do risco, não recebem a atenção que poderia evitar o desfecho”, afirma Kaster.
“Essa região do cérebro apresenta uma grande conexão com os centros de controle emocional e de controle de impulsos. É fundamental em processos de flexibilidade comportamental e de tomada de decisão. Alterações em sua estrutura ou função podem ser extremamente relevantes no contexto do comportamento suicida”, explica
Pesquisadores do Museu de História Natural da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que o cérebro humano está diminuindo conforme a temperatura do planeta aumenta. Os cientistas compararam o tamanho de 298 crânios datados dos últimos 50 mil anos com a temperatura, umidade e quantidade de precipitação catalogadas no período.
Eles descobriram que, conforme o clima esquenta, o tamanho médio do cérebro humano diminuiu em comparação com períodos de frio. No período do Holoceno (há cerca de 11 mil anos), quando houve um aquecimento do planeta, o órgão diminuiu cerca de 10,7%, por exemplo. O estudo foi publicado na revista científica Brain, Behavior and Evolution em abril.
Alterações na umidade e níveis pluviométricos também fazem diferença no crescimento do cérebro — em períodos de seca, por exemplo, o volume do órgão parece ser ligeiramente maior.
“As mudanças no tamanho do cérebro só aparecem milhares de anos depois da mudança climática, e isso é especialmente pronunciado depois do último máximo glacial, há aproximadamente 17 mil anos”, escreve o cientista cognitivo Jeff Morgan Stibel, principal autor do estudo.
O pesquisador explica que até uma pequena diminuição no tamanho do cérebro pode impactar a fisiologia humana de uma maneira que ainda não é completamente compreendida.
“Precisamos avançar no estudo para determinar se o impacto das mudanças climáticas na fisiologia humana é um resultado específico da alteração de temperatura ou um efeito indireto de outros elementos de um ambiente em constante evolução”, aponta Stibel. As informações são do Metrópoles.
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A atriz Kate Walsh, que atuou em produções como “Grey's Anatomy” e “13 Reasons Why”, revelou que há dois anos teve que operar um tumor no cérebro. "Meu instrutor de pilates disse: 'Hey, você está inclinando para o lado direito'. E eu não notei que eu estava errada, mas eu olhei e pude perceber. Quando eu estava dirigindo, comecei a pender para a faixa da direta. A exaustão chegou a um ponto que eu poderia tomar cinco copos de café e ainda não me sentir focada ou acordada. Em meados de abril, eu comecei a ter dificuldades cognitivas. Parecia ser uma afasia [distúrbio que afeta a capacidade de comunicação], mas eu não estava apenas perdendo as palavras, eu perdi minha capacidade de pensar. Não conseguia terminar frases e aí eu fiquei preocupada", contou a artista de 49 anos, em entrevista à Cosmopolitan. "Eu pensei que eram sintomas da menopausa, porque há muitos sintomas comuns, mas eu fui até um neurologista, tinha uma intuição. Eu tive que brigar para fazer a ressonância magnética, porque eles não queriam me dar o exame tão fácil, mas ainda bem que eu fiz, porque eu tinha um tumor no meu lobo frontal esquerdo. Três dias depois eu já estava fazendo cirurgia para tirá-lo", detalhou a atriz, contando que os médicos suspeitaram que o tumor era benigno, mas que precisavam comprovar. “Media pouco mais de 5 centímetros, como um pequeno limão, causando um pouco de estragos: muito inchaço e eu comecei a ter pontadas de dor. Foi assustador, mas eu estava no modo automático desde o momento que descobri isso. Eu estava aliviada por saber que eu tinha médicos incríveis e que eles cuidariam disso", acrescentou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.