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A Bahia continua majoritariamente católica, mas a diversidade religiosa seguiu crescendo no estado, entre os Censos Demográficos de 2010 e 2022, com perda de participação dos católicos na população em geral e aumento da participação, sobretudo, dos evangélicos, mas também dos adeptos da umbanda ou candomblé, de outras religiosidades e das pessoas que não têm nenhuma religião (incluindo ateus).
Segundo o Censo 2022, 57,0% da população baiana de 10 anos ou mais de idade é católica, o que significa 7.002.933 pessoas. A participação dos católicos no estado era bem próxima da verificada no Brasil como um todo: 56,7% da população brasileira de 10 anos ou mais de idade é católica (100.216.153 pessoas).
Quarto estado mais populoso do país, a Bahia tinha a terceira maior população católica em termos absolutos (cerca de 7 milhões), abaixo de São Paulo (20.459.882) e Minas Gerais (11.487.378), mas apenas a 14ª proporção de católicos no total (57,0%) e a menor da região Nordeste. Piauí (77,4%), Ceará (70,4%) e Paraíba (69,0%) tinham as maiores proporções de católicos na população; Roraima (37,9%), Acre (38,9%) e Rio de Janeiro (38,9%) tinham as menores.
Na Bahia, os evangélicos tinham a segunda maior participação na população. Eram 23,3% das pessoas de 10 anos ou mais de idade (1 em cada 5), ou 2.869.362, em números absolutos. O estado tinha a quarta maior população evangélica do país, mas só a 20ª proporção entre as 27 unidades da Federação (ou a 8ª menor).
No Brasil como um todo, em 2022, as pessoas evangélicas somavam 47.418.024, representando 26,9% das população de 10 anos ou mais de idade. São Paulo (10,7 milhões de pessoas), Rio de Janeiro (4,5 milhões) e Minas Gerais (4,5 milhões) lideravam em números absolutos de evangélicos. Acre (44,4%), Rondônia (41,1%) e Amazonas (39,4%) tinham as maiores participações deles na população em geral - os dois primeiros eram os únicos estados com predominância de pessoas evangélicas.
Com participações praticamente iguais, na Bahia, vinham, em seguida, as pessoas espíritas (123.375, ou 1,0% do total) e as adeptas da umbanda e candomblé (123.322, 1,0% do total). O estado tinha o 6º maior contingente de espíritas e o 12º percentual. Tinha, ainda, a 4ª maior população adepta de religiões de matriz africana, e o 4º maior percentual, num ranking liderado por Rio Grande do Sul (3,2% de umbanda ou candomblé), Rio de Janeiro (2,6%) e São Paulo (1,5%).
No Brasil como um todo, 1,8% das pessoas de 10 anos ou mais de idade eram espíritas (3,3 milhões), enquanto 1,1% eram da umbanda ou candomblé (1,9 milhão). Mas, de fato, depois de católicos e evangélicos, tanto na Bahia quanto no Brasil como um todo, o grupo mais representativo era o das pessoas sem religião. Elas somavam 1.586.137 no estado, ou 12,9% da população de 10 anos ou mais de idade, e 16,4 milhões no país (9,3% das pessoas de 10 anos ou mais).
A Bahia tinha a 3ª maior população sem religião, abaixo de São Paulo (4,1 milhões) e Rio de Janeiro (2,4 milhões), e a 3ª maior participação dela no total, menor apenas do que as verificadas no Rio de Janeiro (16,9%) e Roraima (16,9%) e empatada, no arredondamento, com a de Rondônia (12,9%).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rui Costa
"Estamos conversando todos os dias e haveremos de intensificar as conversas na virada do ano, porque temos que discutir a política no país inteiro".
Disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa ao afirmar que ainda não há definição sobre uma possível candidatura ao Senado em 2026, e que as conversas sobre o tema serão intensificadas na virada do ano. Segundo ele, a decisão será tomada de forma coletiva, considerando o cenário político nacional e as prioridades do governo.