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O Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara Federal (Cedes) lançou nesta terça-feira (13), no Salão Nobre da Casa, a publicação “A Dívida Pública Brasileira: um novo estudo”, de autoria do deputado baiano Félix Mendonça Júnior. A publicação trata dos recentes aumentos nas taxas de juros que travam os investimentos e, consequentemente, deixam mais caros o crédito para empresas e famílias, bem como versa sobre o aumento do custo da rolagem da dívida pública.
Atualmente, a dívida pública brasileira ultrapassa a casa dos R$6 trilhões. "O problema não é o valor da dívida, que não é uma das maiores do mundo, mas sim o custeio desse montante. Foram R$780 bilhões nos últimos 12 meses só de juros nominais que o Brasil pagou ao sistema monetário pela rolagem ou pagamento parcial da dívida", disse Félix no discurso de lançamento do estudo.
"De tudo que arrecadamos, pouco mais de 50% vai para a dívida pública. O que sobra vai para educação, segurança, investimentos e infraestrutura. É um problema que precisa ser encarado de frente, e não com soluções paliativas", complementou o pedetista.
O estudo também aborda o acúmulo de reservas internacionais; a modificação das regras de relacionamento entre o Tesouro Nacional e o Banco Central; e o surgimento das operações compromissadas, entre outros temas relacionados.
O primeiro estudo da dívida pública foi publicado pela Câmara em 2005, e teve como autor o ex-deputado já falecido Félix Mendonça, o pai do autor da atualização.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).