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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

cbj

Pleno aprova proposta para reestruturação das Corregedorias do TJ-BA; projeto será enviado para AL-BA
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Numa longa discussão, com mais de três horas de debate, o Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), aprovou por maioria nesta quarta-feira (21) proposta para a reestruturação das Corregedorias Geral de Justiça e das Comarcas do Interior. O anteprojeto atende a solicitação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), após correição extraordinária realizada em julho. 

 

A matéria agora será encaminhada para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e caso aprovada pelos deputados, irá à sanção do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Durante a correição extraordinária do CNJ foi pactuado entre a presidência e as Corregedorias do TJ-BA, Comissão Permanente de Reforma do tribunal um termo de compromisso com prazo para encaminhar o anteprojeto para AL-BA até 1° de setembro, sob pena de abertura de processo administrativo disciplinar (PAD). 

 

O texto aprovado hoje, portanto, quer transformar, a partir do biênio 2026-2028, a Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ) na Corregedoria-Geral do Foro Judicial e a Corregedoria das Comarcas do Interior (CCI) na Corregedoria-Geral do Foro Extrajudicial. O anteprojeto é de autoria do desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano e tramitou sob a relatoria do desembargador Paulo Jorge. 

 

Atualmente as duas Corregedorias possuem a mesma competência, se diferenciando apenas pelo território. A CGJ cuida das unidades judiciais e extrajudiciais de Salvador e CCI da região metropolitana de Salvador e interior do estado. 

 

O relator pontuou que a reestruturação das Corregedorias é um desejo antigo do tribunal, estando em pauta desde 2013.

 

DIVERGÊNCIAS 


No entanto, um ponto em específico gerou um intenso e extenso debate entre os desembargadores. A alteração criará 17 novos cargos comissionados e pretendia remodelar a quantidade de juízes auxiliares, seguindo resolução do CNJ.

 

A designação dos juízes auxiliares foi o “calo” do anteprojeto, porque o texto originário trazia o já fixado pelo CNJ que autoriza a designação de um juiz auxiliar a cada 100 juízes em todo estado. Atualmente, o TJ-BA possui 632 juízes, o que implicaria na convocação de apenas seis magistrados para atuar no auxílio dos trabalhadores das Corregedorias - sendo três para cada uma. 

 

A corregedora das Comarcas do Interior, desembargadora Pilar Célia Tobio de Claro, trouxe a contraproposta para permissão da designação de até 14 juízes auxiliares, número que na sua visão respeita extensão territorial do estado e as peculiaridades do sistema judiciário baiano. Isso sem a necessidade da aprovação do CNJ.

 

A desembargadora reforçou a urgência na ampliação das equipes das Corregedorias diante do alto número de unidades judiciais e extrajudiciais que estão passíveis de correição e inspeção: 1.295, no total. 

 

Pilar Célia ainda defendeu a importância da reestruturação aprovada hoje. “É preciso que as Corregedorias acompanhem a evolução dos serviços extrajudiciais”, disse ao complementar que a mudança proporcionará a realização da devida correição especializada. “A nossa pouca profundidade das nossas correições é que fazem passar desapercebido o que tem acontecido nas nossas unidades”, indicou. 

 

“Eu defendo uma Corregedoria técnica, para que não sejam trocados [juízes, servidores] a cada administração”, disse ao sair em defesa de um quadro de pessoal técnico permanente para as Corregedorias em seu novo formato. “Uma estrutura que está sendo programada para o futuro”. 

 

O corregedor-geral de Justiça, desembargador Roberto Maynard Frank, fez coro ao déficit de pessoal. “A realidade da Corregedoria-Geral de Justiça é que para funcionar nós temos que ter nossos servidores de gabinete, estagiários de juiz porque senão a Corregedoria não funciona”, relatou. 

 

No entendimento do desembargador, o texto originário propunha “uma estrutura acanhada”  com a redução da quantidade de juízes auxiliares, a visto que o CNJ atualmente já autorizou uma quantidade maior para a própria CGJ, com a permissão de cinco juízes auxiliares.

 

Com a divergência, Frank chegou a dizer que votaria na subemenda apresentada pelo desembargador Jatahy Fonseca Jr. que levantava a possibilidade da transformação das duas Corregedorias em uma única. “Eu sou mais simpático à implementação de uma única Corregedoria”, falou o corregedor. 

 

O desembargador foi lembrado pela presidente do TJ-BA do termo assinado por ele com o CNJ. “A Corregedoria única teria que ser um novo projeto e jamais chegará na Assembleia Legislativa até o dia 1° de setembro”, alertou ao dizer que o corregedor e a desembargadora Pilar concordaram em colocar o projeto do desembargador Rotondano para votação do Pleno durante a reunião com o CNJ em 11 de julho, período da correição extraordinária.

 

“A subemenda está desvirtualizando todo o termo que nós assinamos, em reunião no dia 11 de julho. A coisa está tomando um rumo que eu estou ficando preocupda, estou sentindo que nós vamos ter que responder a um PAD”, declarou a presidente. 

 

Diante do impasse, Jatahy Fonseca Jr. retirou a subemenda. Com isso, Roberto Maynard Frank retirou o voto dado anteriormente. Ao final, foi modificado o artigo (38 C), retirando o percentual mínimo para a quantidade de juízes auxiliares.

 

Mas o debate prosseguiu. O desembargador Cássio Miranda questionou a votação e opinou pela criação de uma única Corregedoria. “Se é uma ordem do CNJ por que estamos aqui a discutir isso? Ordem não se discute”, indagou ao pontuar que o não cumprimento do termo assinado com o Conselho Nacional de Justiça para a reestruturação pode ensejar na abertura de PAD. O magistrado ainda se mostrou contrário ao fato de que durante 17 anos os desembargadores que ocuparam a função de corregedores não constataram essa falha.

 

Quem também votou contrário ao anteprojeto foi o desembargador Eserval Rocha que defendeu uma única Corregedoria. “Se em São Paulo funciona e em outros estados funcionam, não sei porque a Bahia precisa de tanto cargo diretivo”, disparou.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

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O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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