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A Justiça condenou nesta terça-feira (19) o comandante Osvaldo Coelho Barreto e o empresário Lívio Garcia Galvão, dono da embarcação Cavalo Marinho I, a nove anos e 13 dias de prisão pela tragédia ocorrida em 24 de agosto de 2017, em Mar Grande, na Baía de Todos-os-Santos. O acidente resultou na morte de 19 pessoas e deixou outras 59 feridas.
A sentença foi proferida no Fórum da Comarca de Itaparica, a seis dias de a tragédia completar oito anos. Apesar da condenação, os dois permanecem em liberdade até o julgamento do recurso. As informações foram publicadas pelo jornal Correio.
O advogado de defesa de Barreto, Antônio Leite Matos, informou que a decisão será contestada. “Como eles colaboraram com toda a instrução processual, têm residência fixa, a juíza decidiu que eles podem esperar a decisão do recurso em casa. O prazo para a gente recorrer da decisão é de 15 dias”, declarou. O recurso será encaminhado ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
O naufrágio ocorreu cerca de 10 minutos após a saída do cais de Mar Grande, no município de Vera Cruz. A embarcação transportava 120 pessoas, entre 116 passageiros e quatro tripulantes, quando adernou.
Em decisão paralela, a Justiça Federal determinou em junho deste ano que a União, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos da Bahia (Agerba) e a empresa CL Transportes Marítimos indenizem em R$ 50 mil um dos sobreviventes, a título de danos morais. A determinação também cabe recurso.
O Campari Red Experience, que seria realizado em 25 de agosto e foi adiado em virtude do acidente ocorrido com a lancha Cavalo Marinho I, entre Mar Grande e Salvador (clique aqui), já tem nova data definida. O evento será realizado no dia 15 de setembro, das 21h às 3h, no Terminal Marítimo - Píer 4. Apesar da mudança nas datas, a programação segue a mesma: show de Karina Buhr e som dos DJs Renata Dias e Jerônimo Sodré. Valerão os convites para a data anterior e estão encerradas as vagas para o evento, que é gratuito.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).