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casos de assedio na petrobras
A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu em setembro a investigação de importunação sexual sofrida por uma funcionária terceirizada da Petrobras que relatou o caso ao Ministério Público (MPRJ). Após a investigação da polícia, a empresa estatal decidiu reabrir a investigação interna que realizava.
Segundo informações da GloboNews, a denúncia da analista Aline Silva Mendes Pinto teve um entendimento diferente pela ouvidoria estatal, que tinha arquivado o caso por afirmarem que não houve provas para confirmar as denúncias.
As denuncias aconteceram após a funcionária informar à Petrobras ter sofrido abuso sexual no Edifício Senado, na cidade do Rio de Janeiro, em 2022. O assédio, segundo o relato, foi cometido por um colega de trabalho, depois de diferentes episódios de importunação.
A funcionária apontou que o caso mais grave foi em julho do ano passado, quando ela retornou do almoço e foi abordada pelo funcionário. Os dois estavam sozinhos na sala. Com o desenvolvimento das apurações da Polícia Civil, a Petrobras divulgou uma nota na última terça-feira (26), apontando que iria fazer uma nova análise do caso e que “além de estar colaborando com a investigação policial, já buscou acesso aos documentos emitidos pelas autoridades, visando à obtenção de possíveis novos elementos de apuração e caracterização dos fatos".
A Petrobras revelou nesta quinta-feira (13), ter a comprovação de dez denúncias de assédio e importunação sexual em um conjunto de 81 denúncias realizadas nos últimos três anos. O relato da empresa aconteceu após uma publicação da GloboNews mostrar relatos feitos por funcionárias da estatal.
Em abril deste ano, a empresa estatal decidiu realizar um raio-x nos casos que tinham sido levados à ouvidoria da empresa em 2019, os anos em que as apurações foram mais centralizadas pelo o setor.
A conclusão das apurações da empresa, chegam dois meses após a investigação dos 80 casos, porém, mesmo assim, as apurações ainda não foram encerradas.
Em dez dos casos, a empresa afirmou ter comprovado por total ou de forma parcial os casos relatados, um equivalente a 12,34% do número total de denúncias registradas na empresa.
As informações foram registradas pelo G1 através da Lei de Acesso à Informação e conferidas com a assessoria de imprensa da Petrobras.
A empresa disse que cinco denúncias se desdobraram na demissão de possíveis envolvidos. Já em outras situações, foram formadas em suspensões ou providências e processos administrativos, como, por exemplo, suspender o assediador do convívio da vítima, com mudança do segmento ou unidade.
A empresa não informou ainda onde ocorreram os casos
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).