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Artigos

Rodrigo Lichotto
Mercado de cotas náuticas e a democratização do acesso à Baía de Todos-os-Santos
Foto: Divulgação

Mercado de cotas náuticas e a democratização do acesso à Baía de Todos-os-Santos

Maior enseada navegável do país e segunda maior do mundo, a Baía de Todos-os-Santos está vivendo um momento de expansão turística e econômica nos últimos 5 anos. E isto ocorre, óbvio, devido à crescente atividade náutica. Outros pontos, contudo, também podem ser os responsáveis diretos por essa efervescência.

Multimídia

André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global

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O vereador André Fraga (PV), representante da pauta ambiental na Câmara Municipal de Salvador, afirmou que a COP30 representa uma oportunidade estratégica para o Brasil assumir um papel mais ativo no enfrentamento da crise climática global. A declaração foi feita durante entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

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Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

caso beatriz

Caso Beatriz: Assassinato de menina completa 10 anos sem julgamento de acusado
Foto: Reprodução / Rede GN

O assassinato da menina juazeirense Beatriz Angélica Mota, ocorrido durante uma festa de formatura em um colégio particular de Petrolina, cidade vizinha a Juazeiro, no Sertão do São Francisco, completa dez anos nesta quarta-feira (10).

 

O crime permanece sem desfecho judicial, apesar da identificação de um suspeito e do avanço das investigações ao longo da última década. Ao G1, a mãe da garota, Lúcia Mota, acredita que a autoria e a motivação do crime estão esclarecidas. “A gente tem certeza de que Marcelo da Silva é o assassino de Beatriz e que, se ele sair amanhã, vai cometer outros crimes contra outras Beatrizes”, afirmou Mota.

 

Marcelo da Silva foi apontado como suspeito em janeiro de 2022, após exames de DNA realizados na faca usada no crime. À época, ele já estava preso por outros delitos. O homem chegou a confessar o assassinato, mas depois enviou carta à defesa dizendo ter sido pressionado.

 

Marcelo da Silva responde por crime / Foto: Reprodução / TV Globo

 

O advogado, Rafael Nunes, sustenta que a confissão não tem validade jurídica. Apesar da identificação do suspeito e da realização de audiência de instrução em dezembro de 2022, o caso não avançou para o júri popular.

 

Em dezembro de 2023, a juíza do Tribunal do Júri de Petrolina, Elane Brandão Ribeiro, determinou que Marcelo fosse levado a julgamento, mas isso ainda não ocorreu. O processo agora tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Em maio deste ano, a defesa do réu apresentou mais um recurso para impedir a realização do júri popular, como informou o Rede GN, parceiro do Bahia Notícias.

 

VIDA DE FAMILIARES
A busca por justiça levou Lúcia Mota a atuar na política. Ela disputou cargos eletivos em Petrolina, foi vereadora entre 2023 e 2024 e concorreu ao Legislativo estadual antes de assumir a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, em 2023. Atualmente, está perto de concluir o curso de Direito.

 

“Eu fui obrigada a me transformar nessa mulher. Enfrentar criminosos perigosos, enfrentar um sistema. Seria egoísta não compartilhar isso com outras mães e famílias”, disse.

 

Lúcia Mota e Sandro Romilton, pais de Beatriz / Foto: Emerson Rocha / g1 Petrolina


O acusado, Marcelo da Silva, cumpre pena no presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, por outro crime. O advogado dele tenta impedir o júri popular, alegando inconsistências nas provas e ausência de material genético no corpo da vítima.

 

O CRIME

Beatriz Angélica, de sete anos, foi assassinada no dia 10 de dezembro de 2015, durante a formatura da irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ela saiu para beber água e desapareceu. O corpo foi encontrado em um depósito de material esportivo, com uma faca peixeira cravada no abdômen. A criança também tinha ferimentos no tórax, braços e pernas.

Caso Beatriz: Defesa de réu apresenta mais um recurso para impedir júri popular
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A defesa de Marcelo da Silva, que confessou o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em Petrolina (PE), apresentou mais um recurso para tentar evitar que o caso seja levado a júri popular. As informações são da RedeGN, parceiro do Bahia Notícias.

 

O recurso, chamado de agravo regimental, será inicialmente analisado pelo Ministério Público Federal (MPF), que emitirá um parecer. Em seguida, o relator do caso, ministro Carlos Cini Marchionatti, apresentará seu voto, e os demais integrantes da Quinta Turma do STJ decidirão. Não há prazo definido para o julgamento.

 

No fim do mês passado, o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, já havia negado um recurso da defesa de Marcelo da Silva, argumentando que os advogados não apresentaram fundamentação suficiente para contestar a decisão da Justiça de Pernambuco, que determinou a realização do júri popular.

 

Marcelo da Silva está preso preventivamente e é acusado de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, uso de meio cruel e dissimulação, o que dificultou a defesa da vítima)

Caso Beatriz: Justiça nega recurso de réu por morte de menina; mãe de vítima se pronunciou sobre decisão
Foto: Reprodução / Rede GN

A Justiça pernambucana rejeitou um recurso interposto pela defesa do acusado pela morte da garota Beatriz Angélica. A garota juazeirense foi morta em 2015 durante uma festa de formatura em uma escola particular de Petrolina, cidade vizinha a Juazeiro, no Sertão do São Francisco.

 

Segundo o Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, a defesa de Marcelo da Silva, acusado pelo assassinato da criança, tentava a nulidade na decisão de 1ª instancia. Em dezembro do ano passado, a Justiça determinou o julgamento do caso por júri popular. A data ainda não foi definida. O acusado foi identificado em janeiro de 2022, após o cruzamento de DNA, a partir das amostras coletadas na faca usada no crime. A garota teria sofrido cerca de 40 facadas. Quando confessou o crime, o homem disse que matou a menina para que ela parasse de gritar, já que pretendia furtar alguém.

 

Após a rejeição do recurso nesta terça, a mãe da menina, Lucinha Mota, se pronunciou expressando gratidão a todos que tem apoiado a luta dela por justiça.

 

“Cada avanço no processo representa não apenas um passo em direção à verdade, mas também uma forma de honrar a memória de Beatriz e de todas as crianças que têm direito a um ambiente seguro e protegido. Quero expressar minha profunda gratidão a todos que têm nos apoiando incansavelmente ao longo desses anos. A luta por justiça para Beatriz é também uma luta por um futuro melhor para todas as nossas crianças, para que possam viver, estudar e crescer em paz”, diz trecho da nota. 

Caso Beatriz: Perito é suspeito de receber R$ 1,5 milhão para fraudar laudo e juíza pede informação à Polícia Civil
Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

A juíza Elane Brandão Ribeiro, responsável pelo processo do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, solicitou à Polícia Civil informações para apurar se um perito criminal teria recebido propina para falsificar um laudo favorecendo o colégio particular onde aconteceu o crime. Beatriz foi morta com 47 facadas na quadra de um colégio de Petrolina, em dezembro de 2015, onde acontecia solenidade de formatura das turmas do terceiro ano – sua irmã era uma das formandas.

 

A juíza levou em consideração, para o pedido, um relatório da Polícia Federal sobre a operação Metástase que, apesar não ter relação com o Caso Beatriz, obteve informações que foram repassadas ao Fórum de Petrolina.

 

O relatório da PF consta que de acordo com informações “Gilmário teria recebido a quantia de R$ 1.500.000,00 (um milhão e meio de reais) para falsificar uma das perícias do Caso Beatriz, que comprometia a instituição de ensino em que a mesma foi assassinada. Esse fato foi revelado pela delegada da Polícia Civil, Poliana Nery, lotada atualmente na Delegacia de Pesqueira".

 

A juíza solicitou, em despacho publicado nesta terça-feira (20), que a chefia da Polícia Civil apresente, em até 10 dias, apresente informações sobre a “existência de instauração de procedimento disciplinar ou inquisitorial em que se investiga possível recebimento de propina para falsificação de laudo pericial por parte do perito Gilmário dos Anjos".

 

Também foi solicitado que a delegada apresente informações sobre o que foi dito no relatório da Polícia Federal e que, caso haja procedimento contra o perito criminal, uma cópia seja enviada para o juízo.

 

A delegada da Polícia Civil afirmou, por telefone, à coluna de Segurança do site JC, que não tem conhecimento sobre essa investigação. Ela reforçou que deixou o inquérito do Caso Beatriz em março de 2020.

 

O perito criminal também foi procurado pelo site e negou as acusações. "Não respondo a nenhum procedimento disciplinar e não estou na condição de indiciado em inquéritos estaduais e federal. Com relação ao despacho expedido pela MM juíza, espero que, ao final do prazo estabelecido, as diligências sejam concluídas e que esse fato seja esclarecido", disse.

 

O Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde aconteceu o crime, foi procurado, mas não se pronunciou sobre o caso.

 

O perito criminal Diego Leonel Costa foi demitido pelo governo de Pernambuco em dezembro de 2021, após uma investigação da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) comprovar que ele era sócio de uma empresa de segurança contratada pelo colégio onde Beatriz foi morta. A prestação de serviço privado é vedada aos agentes de segurança pública. 

 

Ele foi um dos peritos responsáveis pelo laudo sobre o crime, o que "o que acarretou questionamentos acerca da lisura e imparcialidade das investigações", pontuou a SDS na época.


Agora a juíza aguarda novas informações solicitadas para definir os próximos passos do processo. A expetativa é de que o réu confesso, Marcelo da Silva, vá a júri popular pelo assassinato de Beatriz.

 

As audiências de instrução e julgamento do Caso Beatriz foram encerradas no dia 15 de dezembro do ano passado, ocasião em que o réu foi interrogado, mas preferiu ficar em silêncio. As alegações finais da acusação e da defesa já foram apresentadas à Justiça.

 

Em janeiro de 2022, Marcelo da Silva foi identificado através do cruzamento de DNA, a partir das amostras coletadas na faca usada no crime. Depois disso, a polícia foi até o presídio onde Marcelo estava, no Agreste do Estado, e ele confessou o homicídio.

 

Ele responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima). Durante um depoimento à polícia, em janeiro de 2022, Marcelo contou que entrou no colégio para conseguir dinheiro. Beatriz havia saído da quadra para beber água, quando percebeu a sua presença e começou a gritar. Ele teria levado a menina a uma área mais afastada, onde praticou o crime. De acordo com ele, o motivo foi para que ela parasse de gritar.

 

O assassino foi descoberto duas semanas após os pais de Beatriz caminharem por 23 dias de Petrolina até Recife, com o objetivo de cobrar justiça. A caminhada ganhou repercussão nacional e expôs a demora pela solução de crime.

Polícia faz buscas em casa de vereador suspeito de envolvimento no ‘sumiço’ de jovem de 25 anos no sudoeste baiano
Fotos: Reprodução

Suspeito de envolvimento no desaparecimento da jovem Beatriz Pires da Silva, de 25 anos, em Barra da Estiva, o vereador Valdinei Caires (PP) foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Civil. 

 

Conforme o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, com a ajuda de cães farejadores, agentes fizeram buscas na casa do vereador e no seu gabinete na Câmara Municipal. Além disso, policiais também apreenderam uma CPU e o carro em que Beatriz foi vista antes de desaparecer. 

 

A ação foi feita nesta quinta-feira (6), na cidade de Barra da Estiva, a 123 km de Brumado, mas a jovem não foi encontrada. A Polícia Civil informou que não poderia divulgar mais detalhes sobre a ação, para não atrapalhar as investigações. 

 

Beatriz Pires sumiu quando estava grávida de seis meses, ela já tem um filho de 2 anos. A jovem foi vista pela última vez ao entrar no carro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. Segundo a delegacia da cidade, o veículo costuma ser usado pelo vereador Valdinei Caires. 

 

Após o desaparecimento da filha, a mãe de Beatriz, Célia Pires ficou responsável por cuidar do neto. A criança, de acordo com a mãe de Beatriz, apesar de muita nova, tem apresentado mudanças de comportamento depois que a jovem não foi mais vista. Antes de desaparecer, ela teria comentado com a mãe que faria uma viagem com o pai do filho dela. No entanto, a família não sabe quem é o homem, já que a identidade dele nunca foi revelada por Beatriz. 

 

“Quando eu perguntava quem era [o pai do filho de 2 anos], ela dizia que não ia complicar ninguém, porque a pessoa tinha muita confiança nela e ela não ia complicar. É tanto que agora, que ela está grávida de seis meses, eu voltei a perguntar e ela disse que não ia complicar”, explicou ao G1. 

 

“Aí eu falei: 'Já que você não quer me contar quem é, me diga ao menos se é o mesmo pai?' E ela disse que sim. Ela tinha comentado antes, que ele queria que ela fizesse um aborto desse segundo bebê, que era menino também”.

 

Valdinei renunciou do cargo de presidente da Câmara de Barra da Estiva em 8 de março deste ano. Mesmo afastado da presidência, o parlamentar mantém suas atividades como vereador.

 

Ao G1, a defesa do vereador disse que repudia as acusações contra o cliente e que, no estado democrático de direito, todas as pessoas estão sujeitas a serem investigadas, sobretudo quem se encontra na vida pública. Conforme a defesa, o parlamentar colaborou com as investigações e nada foi demonstrado sobre envolvimento de Valdinei Caires no desaparecimento de Beatriz.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O Cacique precisa urgentemente começar a separar quem é fã de quem é hater. Mas tem um monte de gente que já está cobrando a conta do ano que vem (e outros já tem as dívidas a pagar). Só que nem tudo são flores pra oposição também. Que o diga AlôPrates. Mas até hater às vezes pode ser fã - tipo Marcinho preocupado com Regis Redondo. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Hugo Motta

Hugo Motta
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento". 

 

Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

Podcast

Projeto Prisma entrevista vereador André Fraga nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista vereador André Fraga nesta segunda-feira
O vereador André Fraga (PV) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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