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Nesta terça-feira (7), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não descarta o uso de força militar para tomar o controle do Canal do Panamá e a Groenlândia.
Durante uma coletiva de imprensa, Trump justificou que o domínio americano sobre esses territórios é "vital para a segurança econômica" do país.
Quando questionado se poderia garantir que não utilizaria medidas coercitivas, o republicano respondeu: "Não, não posso garantir nenhum desses dois. Mas posso dizer o seguinte: precisamos deles para a segurança econômica".
As declarações coincidem com a visita de uma comitiva de assessores e conselheiros, incluindo Donald Trump Jr., à Groenlândia. O território autônomo pertencente ao Reino da Dinamarca tem sido alvo de interesse de Trump, que já sugeriu até mesmo a imposição de tarifas à Dinamarca caso o país recuse uma proposta de compra da ilha.
O premiê da Groenlândia, Mute Egede, reiterou que o território não está à venda e reforçou os planos de independência: "Nosso futuro e a luta pela independência são nossos negócios", afirmou em discurso recente.
Além disso, Trump demonstrou interesse em transformar o Canadá em um estado americano, o que gerou uma resposta contundente do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau: "Não há a menor chance de que o Canadá se torne parte dos EUA".
O republicano ainda propôs renomear o Golfo do México para "Golfo da América" e reforçou a intenção de impor tarifas significativas tanto ao México quanto ao Canadá.
Autoridades do México e do Panamá ainda não comentaram as declarações. Entretanto, o presidente panamenho, José Raúl Mulino, já rejeitou anteriormente a ideia de devolver o controle do Canal do Panamá aos Estados Unidos. O canal foi entregue ao país centro-americano em 1999, após um acordo firmado na década de 1970 pelo então presidente americano Jimmy Carter.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).