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camisinha
Três pessoas tiveram testes positivos para HIV e 22 pessoas para sífilis, durante os festejos de São João, no Parque de Exposições, em Salvador, na última quarta-feira (18).
A confirmação aconteceu durante testagem feita no evento.
Segunda a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB). Dos 22 que tiveram exame reagente para sífilis, 20 optaram por iniciar o tratamento no próprio posto.
“Além do encaminhamento, damos a oportunidade para queles que queiram, receber a medicação aqui na nossa unidade”, afirma a coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Eleuzina Falcão.
Na estrutura montada pela Sesab no Parque de Exposições, além do posto de testagem, há uma unidade para atendimento de emergência, que funciona em parceria com Secretaria Municipal de Salvador.
“Tem gente que só faz com camisinha/ pessoas que só usam quando quer”. O trecho da música de Harmonia do Samba relata um certo tabu e uma questão ainda decorrente na Bahia: o uso da camisinha. Nesta quinta-feira (13), dia Internacional do Preservativo, data criada em 2008 para reforçar a importância do sexo seguro e incentivar o uso do item, uma pesquisa chamou atenção sobre a aquisição e utilização do produto.
Isso porque no estado, oito em cada 10 pessoas afirmaram que não usaram o preservativo em ao menos uma relação sexual nos últimos 12 meses anteriores a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita em 2019. O levantamento, acessado pela reportagem do Bahia Notícias, mostrou ainda que somente duas em cada 10 pessoas adultas no estado usaram preservativos em todas as relações sexuais um ano anterior à amostra, do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em números absolutos, cerca de 1.736,943 pessoas no estado com 18 anos ou mais de idade referiram utilizar preservativo nos últimos 12 meses antes do estudo. O estado tem uma taxa de 21,1% que afirmaram o uso do item de proteção.
Outro dado da PNS indicou que 1.000 pessoas, somente 10% de pessoas baianas, buscaram um serviço público de saúde para obter preservativos nos últimos 12 meses antes do estudo. Em números absolutos foram registrados 1.117.596 pessoas que foram até uma unidade de saúde para adquirir uma camisinha.
Segundo a infectologista Clarissa Cerqueira, uma das justificativas, que são alegadas por alguns pacientes em unidades de saúde, é a respeito de esquecer a proteção durante o ato sexual.
“A maioria das pessoas fala que por conta do calor do momento esquece. Outros falam que não gostam mesmo. Para quem não usa a gente tem que conscientizar, tentar educar a respeito disso, porque tem doença que a gente não tem como reduzir sem preservativo. Quem não usa camisinha, pelo menos tem que fazer a testagem de ISTs”, afirmou Cerqueira ao BN.
A médica contou ainda que outro caso de sexo sem camisinha está relacionado com pacientes que dizem confiar em seu parceiro.
“A gente atualmente atende vários casais que não são monogâmicos. Tem pessoas que são traídas também. O médico sabe que o parceiro do paciente traiu e ele foi infectado com sífilis. É muito comum isso de confiar”, indicou.
A especialista observou ainda que, mesmo existindo outros métodos de prevenção para algumas doenças sexualmente transmissíveis, outras infecções não possuem ferramentas de proteção.
“Existe prevenção combinada. Tem vacinação de doenças que tem vacina, hepatite B, hepatite A e HPV. Além disso, inclui o uso sempre de preservativos, inclui a PrEP ou PEP. A PrEP é profilaxia pré-exposição e a PEP, no pós a uma exposição. No entanto, outras doenças este método não protege e assim. Então, eu posso dizer assim, que quem não usa preservativo está sempre no risco de pegar sífilis entre outros”, comentou Clarissa.
Os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de esôfago estão associados, principalmente, a hábitos como tabagismo, uso de bebidas alcóolicas e alimentação gordurosa. Entretanto, a lista de prevenção deste tipo de câncer feita pelo Ministério da Saúde também inclui utilizar camisinha durante relações sexuais.
“Os cânceres não são doenças sexualmente transmissíveis. O que ocorre é que algumas manifestações de tumor estão relacionadas a imunossupressão e a infecções de cunho sexual, especialmente pelo HPV”, explica o oncologista Daniel Vargas, da Oncoclínicas de Brasília.
Vários estudos ligam um tipo de câncer de esôfago específico – o carcinoma epidermoide escamoso – ao vírus HPV. Da mesma forma que lesões provocadas pelo vírus no útero podem originar câncer, é aceito que lesões prévias na garganta causadas pelo vírus também podem levar a tumores na região.
Em uma revisão feita por pesquisadores da USP, ficou constatado que de 2,4 mil pacientes com câncer de esôfago estudados, 648 eram positivos para o vírus HPV. “Há uma associação entre o HPV e o tumor, mas este não tem maiores influências no prognóstico do paciente”, apontou a conclusão do estudo.
A prevenção do câncer de esôfago passa por uma série de cuidados. “É importante controlar o peso, não fumar e evitar também o álcool. Para pessoas que tem um histórico na família, é recomendado evitar tomar bebidas muito quentes, como chá e chimarrão. Elas podem causar inflamações crônicas que também são um fator de risco”, diz Vargas.
O câncer de esôfago atinge cerca de 11 mil brasileiros ao ano, segundo os dados do Ministério da Saúde. Na fase inicial, este tipo de tumor não apresenta sinais intensos e, muitas vezes, só é possível detectá-lo quando o paciente sente dificuldade de engolir.
“O câncer de esôfago costuma ser diagnosticado em estágios mais graves, então a recuperação é difícil”, diz o oncologista. “Mas, por outro lado, a ciência tem avançado com novas terapias que aumentam as chances de recuperação. A imunoterapia tem sido usada com muito sucesso em cânceres desse tipo”, afirma Vargas. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu a venda, a distribuição, a propaganda e o uso de lotes de preservativos masculinos das marcas Blowtex Zero e Blowtex Sensitive Super Aloe Vera. De acordo com o órgão, os produtos apresentaram falhas nos testes de estouro antes do prazo de validade.
Conforme publicou o jornal O Globo, a decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23). A agência alega que a medida preventiva foi tomada "considerando que os lotes dos produtos falharam nos ensaios de estouro, após três anos, o que impossibilita a manutenção de sua validade por até cinco anos", ou seja, não passaram nos testes antes do período máximo de duração do produto que consta na embalagem. Segundo a Anvisa, a Blowtex deu início a "ações de campo de recolhimento" dos itens.
Em nota disponível em seu site, a Blowtex já avisava sobre os problemas com a validade. "Esteja ciente de que alguns lotes de nossos preservativos Blowtex Zero e Blowtex Sensitive Super Aloe Vera têm uma data de validade incorreta. Esses lotes foram inicialmente produzidos com prazo de validade de 5 anos a partir da data de fabricação. Testes laboratoriais recentes indicaram que pode haver um risco maior de ruptura para preservativos com mais de 3 anos de fabricação", diz o comunicado. Agora a Anvisa decidiu suspender os itens.
O chamado teste de estouro é um dos controles de qualidade para garantir que o produto está apto a cumprir com as suas finalidades, no caso do preservativo manter-se íntegro e evitar o contato da pele da região genital dos indivíduos envolvidos na relação sexual. O procedimento consiste em pressionar a camisinha com uma tensão máxima de ar até que ela se rompa. Se isso ocorrer antes dos valores estipulados, ela falha no teste por oferecer maior risco de rasgar durante o ato sexual.
Na nota, a Blowtex ressalta ainda que, em caso de ruptura, o indivíduo "deve tomar precauções adicionais para reduzir a chance de gravidez ou de infecções sexualmente transmissíveis". Neste caso, é possível receber a pílula do dia seguinte, para evitar uma gestação indesejada, e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) que previne a infecção pelo HIV.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.