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caixa preta
As caixas-pretas do avião da Voe Pass, modelo ATR 72, que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9) e provocou 62 mortes, gravaram com sucesso os registros de voz e dados da aeronave. As informações foram confirmadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) na tarde desta terça-feira (13).
As caixas-pretas são fundamentais para a investigação por gravar diálogos e sons estabelecidos na cabine, como possíveis alarmes sonoros e conversas entre pilotos e com o controle do espaço aéreo.
Os gravadores estão sendo analisados desde sábado (10) no Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo (Labdata) do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em Brasília (DF). São duas caixas-pretas:
- Cockpit Voice Recorder (CVR): um gravador que registra as conversas e sons dentro da cabine de pilotagem.
- Flight Data Recorder (FDR): um gravador de informações e parâmetros da aeronave, como altitude, velocidade, posição das manetes, botões acionados, entre outros dados técnicos da aeronave ao longo do trajeto.
“Com relação ao CVR, está sendo realizado um estudo minucioso dos diálogos e sons estabelecidos na cabine e com o controle do espaço aéreo. Ainda, por meio do CVR, devem ser identificados os possíveis alarmes sonoros, cuja pesquisa pode requerer, se necessário for, uso de software de análise espectral do som. Por meio do FDR, já no início do processo, busca-se, após a extração e obtenção das informações gravadas nas caixas-pretas, a conversão dos dados eletrônicos binários em unidade de engenharia”, explicou o brigadeiro Marcelo Moreno, chefe do Cenipa.
Segundo a FAB, os especialistas do Labdata vão validar, por demanda, todos os parâmetros requeridos pela comissão de investigação. "O trabalho de validação é realizado por meio de recursos tecnológicos físicos e lógicos de última geração, associados à documentação referente às atualizações de serviços, de componentes e de sensores presentes na aeronave envolvida no acidente.", afirmou Moreno.
O Brasil é signatário da Convenção de Chicago sobre aviação civil, por isso, tem o dever de convidar para a comissão de investigação integrantes de órgãos de países estrangeiros que tenham relação com a aeronave.
Com informações do G1.
A “ caixa preta” do helicóptero da Marinha que caiu na última terça-feira (8), no Distrito Federal, foi recolhida pelo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa). O acidente que ocorreu em uma base militar deixou dois mortos e 12 feridos.
De acordo com a Marinha do Brasil (MB), o equipamento vai ajudar na apuração do caso do acidente, que está sendo investigado pela Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico.
A Marinha revelou ainda que a área do acidente foi isolada e que os laudos sobre o caso serão concluídos em até 180 dias.
Além disso, foi informado pela corporação que a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico já deu início aos procedimentos para investigar as causas e circunstâncias do ocorrido.
“A Marinha do Brasil (MB) esclarece que a área do acidente foi isolada e militares do Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa) recolheram equipamentos que irão auxiliar na investigação, inclusive a ‘caixa preta’”, diz a nota da Marinha.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.