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cadeia produtiva
O grupo editorial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) criou nesta sexta-feira (14) uma equipe de trabalho para auxiliar na reorganização da cadeia produtiva do livro.
De acordo com informações da Agência Brasil, o intuito do grupo é minimizar os reflexos da crise gerada pelas grandes livrarias no setor gráfico. A partir dessa criação, a Abigraf sinaliza ao mercado a disposição dos empresários em colaborar. Entre as propostas estão o reajuste de preços até a exigência de que as editoras ofereçam garantias de pagamento para novas impressões.
“Existe no mercado de livros duas crises muito distintas. A primeira é a que assola o Brasil como um todo e afetou todos os segmentos. A segunda, paralela a isso, é bem pontual: é a recuperação judicial tanto da Livraria Cultura quanto da Saraiva, que é a que está afetando a indústria gráfica, com as editoras que venderam a essas duas grandes redes. Algumas grandes têm milhões para receber e a grande maioria das editoras de médio porte ficou com seu caixa zerado, não recebeu. Tem também a parte tributária, porque essas editoras emitiram nota fiscal, recolheram os impostos e depois que venderam não receberam", explicou o diretor do segmento editorial da Abigraf, João Scortecci.
Para Scortecci, o potencial do mercado livreiro é muito grande e é preciso atender aos leitores com honestidade, bons preços e com produto nas prateleiras. “O livro não está em crise, as livrarias é que estão. Acreditamos que passou da hora de autores, editoras, gráficas, distribuidoras e livrarias se unirem para buscar soluções equilibradas e que beneficiem toda a cadeia. Estamos otimistas e acreditamos que essa crise é a oportunidade para redesenharmos o negócio do livro no Brasil. Há espaço para que todos cresçam, mas temos que tomar medidas conjuntas, práticas e efetivas”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.