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caca ilegal
Agentes da Companhia Independente de Policiamento de Proteção Ambiental (CIPPA/Lençóis) realizou a prisão de dois homens por crime ambiental, porte ilegal de armas de fogo e posse de petrechos de caça e animais silvestres abatidos, nesta quarta-feira (24). A ação ocorreu durante patrulhamento na rodovia BA-052, no território de Xique-Xique.
Por volta das 8h40, os agentes avistaram um homem em uma motocicleta, saindo de uma área de caatinga e acessando a rodovia. Ele transportava um invólucro na garupa que levantou suspeitas de conter uma arma de fogo.
Segundo o Blog do Braga, parceiro do Bahia Notícias, foi realizada abordagem pessoal e veicular. Na posse do indivíduo, foram encontradas duas armas de fogo artesanais, frascos contendo chumbo e pólvora, além de uma mochila com dois pés de uma ave de grande porte, que apresentavam sinais claros de abate recente.
Itens apreendidos pelos policias | Foto: Reprodução / CIPPA/Lençóis
Ao ser questionado, o abordado confessou que ele e seu irmão haviam acabado de abater o animal, cujo corpo estava sendo transportado em uma segunda motocicleta. Imediatamente, a equipe iniciou o acompanhamento tático e conseguiu localizar o segundo suspeito no povoado de Várzea Grande, município de Itaguaçu, onde o corpo do animal silvestre havia acabado de ser descarregado.
No local, os policiais encontraram também um tatu-verdadeiro (Dasypus novemcinctus) e um tatu-peba (Euphractus sexcinctus) abatidos, uma terceira arma de fogo artesanal e um saco de linhagem contendo penas de outra ave silvestre, possivelmente abatida no dia anterior.
Diante da flagrante caracterização de crime ambiental, os envolvidos, juntamente com as armas apreendidas e os animais abatidos, foram conduzidos e apresentados à Delegacia Territorial de Xique-Xique.
Segundo os agentes, foram apreendidos:
- 01 (uma) Ema (Rhea americana) adulta, abatida e mutilada.
- 01 (um) Tatu-verdadeiro (Dasypus novemcinctus) abatido.
- 01 (um) Tatu-peba (Euphractus sexcinctus) abatido.
- 03 (três) armas de fogo artesanais.
- 0,95 Kg de Chumbo.
- 0,15 Kg de Pólvora.
Policiais federais deflagraram na manhã desta terça-feira (15) em Boa Nova, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, uma operação contra a caça ilegal. Ao todo, cinco mandados de busca e apreensão são cumpridos contra acusados de cometer o crime no Parque Nacional e do Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova, ambas unidades de conservação federais situadas em Boa Nova.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
As ações fazem parte da Operação Buckshot que teve as primeiras investigações no início deste ano. Levantamentos e diligências feitas pelo ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] identificaram um grupo de cinco pessoas que se reuniam para praticar, de forma habitual, atividades de caça e abate de animais silvestres nas regiões de Pé da Ladeira e Icó, dentro das áreas de conservação.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
Devido às unidades de conservação serem federais, atividades ilícitas ocorridas dentro delas podem ser consideradas crimes federais. Os investigados devem responder pelos crimes de caça ilegal em unidade de conservação federal, posse irregular de arma de fogo e associação criminosa. Somadas, as penas, para cada um, podem chegar a 12 anos de prisão.
Durante a operação, os agentes apreenderam carcaças de animais silvestres, carabinas de pressão, pólvora, chumbo para munição de caça e petrechos de caça. Não houve prisão em flagrante dos investigados.
Uma ação integrada entre o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e a Companhia Independente de Policiamento Especializado Caatinga (CIPE/PMBA) interceptou na madrugada deste domingo (30) um torneio clandestino de caça a tatus no distrito de Riacho Seco, em Curaçá, norte baiano. Os agentes resgataram animais silvestres, apreenderam equipamentos de caça e autuaram os envolvidos na atividade ilegal.
De acordo com Manoela Bezerra, coordenadora regional do Inema em Juazeiro, os caçadores se organizavam por redes sociais para competições que premiavam quem capturasse o maior número de tatus, prática enquadrada como crime ambiental. "Atuamos rapidamente para impedir a captura dos animais. Esses 'torneios' ainda ocorrem na região, colocando em risco espécies fundamentais para o bioma", alertou.
A operação contou com inteligência prévia da CIPE Caatinga e do Inema, que monitoraram a área antes da intervenção. "Por volta das 2h, encontramos o grupo em plena atividade na caatinga. A parceria entre órgãos é crucial para coibir esses crimes", explicou o major Érico de Carvalho, comandante da CIPE.
Geraldo Onofre, especialista do Inema, destacou o papel ecológico desses animais: "Eles controlam pragas como cupins e formigas, além de dispersar sementes. Sua extinção desequilibraria todo o ecossistema". Das 21 espécies existentes no mundo, cinco habitam a caatinga, incluindo o ameaçado tatu-bola-da-caatinga, símbolo da vulnerabilidade do bioma.
Os infratores responderão por crimes contra a fauna, com multas que podem chegar a R$ 5 mil por animal e processos penais. O Inema reforçou que continuará ampliando a fiscalização na região, com apoio de denúncias da população pelo disque-meio-ambiente.
Agentes da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) aprenderam mais de 160 aves silvestres com 6 armas na região de Vitória da Conquista. A ação foi finalizada neste fim de semana, todos serão devolvidos para o habitat natural.
Em entrevista ao Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, a major responsável pela ação Leila Silva, comandante da unidade ambiental, informou que os animais estavam sendo comercializados ilegalmente. “Infelizmente, existe uma cultura muito grande com relação à comercialização de aves silvestres. Manter animais em gaiolas e em cativeiro é um crime ambiental”, alertou a Major Leila Silva.
Após serem apreendidos, as aves, em sua maioria, foram devolvidas ao seu habitat natural e outras, com necessidades especiais, foram encaminhadas ao órgão responsável para cuidados. As aves são nativas do cerrado e da mata atlântica e serão devolvidas para mesma.
Imagem das armas apreendidas pelos agentes | Foto; Reprodução / Achei Sudoeste / CIPPA/ Porto Seguro
Além dos animais encontrados em ambiente inapropriado, colocando a vida dos mesmos em risco. Os agentes da polícia ambiental também apreendeu 6 armas e cartucheiras usadas por caçadores para captura dos pássaros silvestres. A população pode denunciar esse tipo de situação através do 190.
Um motorista de ônibus foi preso neste domingo (1°) por caça ilegal de animais silvestres e porte irregular de arma de fogo. O caso ocorreu na zona rural de Eunápolis, na Costa do Descobrimento. Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, a ação teve início com uma abordagem da polícia ambiental que flagrou o motorista, de 59 anos, com uma espingarda calibre 28.
Um acompanhante, de 28 anos, que também tinha uma espingarda, conseguiu fugir. No curso da ação, os policiais se dirigiram à casa do motorista. Dentro da geladeira havia um tatu e um caititu abatidos. No imóvel ainda foram achados equipamentos utilizados para caça.
O motorista foi autuado em flagrante por crime ambiental e porte ilegal de arma. Ele pagou fiança de R$ 2 mil e vai responder ao processo em liberdade.
Condenado por caçar cervos ilegalmente nos Estados Unidos, David Berry Jr será obrigado a assistir o filme "Bambi" mensalmente. Segundo o site Omelete, ele e vários membros da família foram pegos depois de participarem de um enorme caso de caça ilegal no Missouri, em que passaram anos coletando "troféus" dos cervos - o que consiste em arrancar a cabeça do bicho, retirar seus chifres e deixar o restante do cadáver no local.
MISSOURI DEER POACHER David Berry Jr. must watch the Disney movie "Bambi" once a month during his 1-year prison sentence. Prosecutors say he killed hundreds of deer, took the heads, and left the carcasses to rot. pic.twitter.com/Oze0quldtb
— Charles Hannum (@BeauxMot) 17 de dezembro de 2018
“Ele abatia os cervos ilegalmente como troféus, principalmente à noite, por causa de suas cabeças, e largava os corpos apodrecendo”, afirmou o promotor público Don Trotter.
Ele foi condenado a um ano e quatro meses de prisão. Conforme as informações do jornal Springfield News-Leader, para criar empatia no agressor, o juiz Robert George fez um adicional: "A Corte decidiu que o culpado deverá assistir ao filme Bambi, da Disney, com a primeira exibição sendo no dia ou antes de 23 de dezembro de 2018, e depois uma a cada mês seguinte durante todo o tempo do detento na cadeia de Lawrence County".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.