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buzufba
O Ministério Público Federal (MPF) promoveu o arquivamento do Procedimento Preparatório que apurava a suposta má qualidade do serviço de transporte de passageiros entre os campi da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador, conhecido como 'Buzufba'. A decisão, publicada na sexta-feira (3) foi baseada na constatação de que a universidade já adotou as medidas cabíveis para sanar as irregularidades, rescindindo o contrato com a empresa originalmente responsável e contratando uma nova concessionária para o serviço.
A investigação teve origem em uma representação que listava uma série de problemas na prestação do serviço pela empresa Safira Transportes e Turismo EIRELI. Conforme os autos, a UFBA foi notificada pelo MPF e, nas respostas, detalhou as ações tomadas para resolver a situação. A universidade informou que a Safira Transportes foi notificada reiteradas vezes devido a paralisações não comunicadas, descumprimento de horários e paradas estabelecidas, e até pela utilização de veículos inadequados para a rota. Em virtude da persistência das irregularidades, a Ufba iniciou o processo de rescisão contratual.
O contrato administrativo com a Safira Transportes foi formalmente rescindido por acordo entre as partes, com efeitos a partir do dia 10 de julho de 2025. Para garantir a continuidade do transporte vital para a comunidade acadêmica, a Ufba instaurou um procedimento de dispensa de licitação, convocando empresas remanescentes de um pregão eletrônico anterior. A empresa Atlântico Transportes Ltda. aceitou assumir a execução do serviço, tendo sido firmado o Contrato Administrativo n.º 405/2025, com início em 21 de julho de 2025. A universidade afirmou que os serviços estão atualmente em execução, sem prejuízo aos usuários.
Em sua fundamentação, o Procurador concluiu que a Ufba adotou as medidas administrativas necessárias para corrigir as falhas, tornando infundada a adoção de quaisquer medidas judiciais ou extrajudiciais por parte do MPF.
Os motoristas de ônibus da Universidade Federal da Bahia (UFBA), mais conhecido como Buzufba, anunciaram paralisação das atividades nesta terça-feira (9). Segundo os trabalhadores, a manifestação ocorre por falta de pagamentos, que são de responsabilidade de uma empresa terceirizada, a Safira Turismo e Transportes LTDA.
Em contato com o Bahia Notícias, alunos da UFBA relataram que os motoristas chegaram ao campus de Ondina por volta das 13h e voltaram a circular por volta das 15h15. Os trabalhadores afirmaram que a manifestação agregou todos os motoristas da UFBA e não é descartado uma nova paralisação.
A UFBA firmou contrato com a Safira Turismo e Transportes em 1º de outubro de 2022, após a empresa vencer o processo licitatório do PE 14/2022. Com a nova licitação, o valor pago pela UFBA por km rodado caiu de 10,80 para R$8,99.
O Buzufba transporta cerca de 12 mil estudantes da UFBA por mês, de segunda a sábado. Em média, 600 usuários por dia, dependendo do calendário acadêmico.
Em contato com a reportergem, a universidade afirmou que não tomou conhecimento da manifestação.
O Bahia Notícias entrou com Renato Cunha, responsável pela Safira, mas não recebeu respostas até o fechamento da matéria.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).