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O Governo da Bahia autorizou oficialmente, nesta segunda-feira (4), a alienação da área localizada no polo petroquímico de Camaçari, e pertencente ao Estado da Bahia, à empresa BYD. Com a formalização, a gigante chinesa fica legalmente autorizada a proceder com a instalação do complexo fabril que irá produzir veículos elétricos e híbridos em solo baiano.
O ato foi oficializado após BYD apresentar o projeto de empreendimento industrial para a área, com demonstração de efeitos socioeconômicos, como prevê a legislação estadual para essa finalidade. Ainda de acordo com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), houve a publicidade do interesse da BYD e nenhuma outra empresa apresentou projeto efetivo econômico que pudesse demonstrar competitividade e necessidade de seleção, caracterizando inexigibilidade licitatória.
A oficialização ocorre após as notícias da última semana sobre uma empresa nacional ter entrado no páreo com a BYD pela antiga fábrica da Ford. O empresário Flávio Figueiredo Assis, dono da nacional Lecar, apresentou uma proposta ao Governo da Bahia, e entrou na disputa pelo complexo industrial da Ford, em Camaçari, na região Metropolitana de Salvador (RMS) com a montadora chinesa BYD.
Em outubro de 2023, a BYD foi autorizada a ingressar na área para complementação de estudos ambientais e de viabilidade. O complexo fabril vai produzir veículos de passeio e caminhões elétricos, na Bahia. A asiática também vai fabricar carros híbridos, chassis de ônibus e processar lítio e ferro fosfato, que são utilizados nas baterias dos veículos.
INÍCIO DAS OBRAS
Nesta terça-feira (5), a partir das 15h, a BYD Brasil realiza a cerimônia que marca o início das obras do complexo fabril em Camaçari. O evento acontece na Avenida Henry Ford, no Polo Petroquímico.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".