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brunini
Com mais de 95% das urnas apuradas, o deputado federal Abílio Brunini, do PL, foi eleito prefeito da cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Disputando o segundo turno das eleições municipais contra o petista Lúdio Cabral, Brunini obteve 53,78% dos votos válidos, contra 46,22% do candidato do PT.
No primeiro turno, o atual deputado federal de primeiro mandato havia conquistado 39,6% dos votos, enquanto o petista, que é deputado estadual, obteve 28,3% dos votos. As pesquisas indicavam uma disputa apertada, mas Brunini sempre esteve em vantagem dentro da margem de erro.
Abílio Brunini, de 40 anos, começou a carreira política ao se eleger vereador de Cuiabá pelo Partido Social Cristão (PSC) em 2016, mas teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar em razão de supostas agressões verbais a colegas. Depois de uma disputa judicial, voltou a ser considerado ficha limpa e, já no PL, foi eleito deputado federal em 2022.
Brunini é um dos parlamentares mais ativos da chamada bancada bolsonarista. O deputado recebeu apoio em sua campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro, e contou com a participação, em eventos de rua, do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Nas suas propagandas eleitorais, Abílio também contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Esta não foi a primeira vez que Brunini disputa a Prefeitura da capital mato-grossense. Nas eleições de 2020, quando era filiado ao Podemos, chegou a ficar no primeiro lugar no primeiro turno, mas perdeu no segundo para o atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), que conseguiu 51,17% dos votos.
Em seus quase dois anos como deputado federal, o deputado Brunini, agora prefeito eleito, colecionou discussões com deputados defensores do governo Lula, e quase brigou em plenário. Em setembro de 2023, Abílio Brunini chegou a ser expulso da CPMI dos Atos Golpistas por estar "tumultuando os trabalhos", segundo o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA).
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Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.