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brasileirao 2023
Durante a partida entre Cruzeiro e Flamengo, válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, realizada na última quarta-feira (6), o jogador Bruno Henrique foi alvo de atos de violência por parte da torcida adversária. Após ser substituído no segundo tempo, o atleta foi atingido por copos e xingamentos de "bandido".
Torcedores do Cruzeiro arremessaram copos em Bruno Henrique e chamaram o atacante de "bandido".
— Fut Brasileirão (@futbrasileirao_) November 7, 2024
???? Guilherme Machado
????? @geglobo
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Pouco antes da substituição do Atacante, copos já haviam sido arremessados para dentro do campo, atingindo inclusive o técnico Fernando Diniz. O árbitro da partida, Gustavo Ervino Bauermann, recolheu um dos objetos e o entregou à equipe de arbitragem.
No momento em que deixou o campo, Bruno Henrique foi em direção ao banco de reservas adversário, atravessando o gramado. Durante esse trajeto, foi alvo de gritos de "bandido", em referência à investigação em curso sobre manipulação de resultados em apostas esportivas, que o envolve após supostamente ter forçado dois cartões no jogo contra o Santos no Brasileirão 2023, pela 20ª rodada.
Uma operação policial deflagrada na manhã desta terça-feira (5), teve como alvo o atacante Bruno Henrique, do Flamengo. O jogador é suspeito de manipular resultados em jogos de futebol para beneficiar apostas esportivas. A informação foi divulgada pela jornalista Rafael Cascardo, da CNN.
Agentes da Polícia Federal do Rio de Janeiro estiveram no Ninho do Urubu nesta terça para cumprir um mandado de busca e apreensão no quarto de Bruno Henrique, localizado nas dependências do centro de treinamento do Flamengo.
Foto: Divulgação/CNN
Foto: Divulgação/CNN
Segundo a investigação da CNN, existem provas de que Bruno Henrique esteve envolvido em um esquema após uma partida contra o Santos, no dia 1º de novembro de 2023. O jogador teria sido advertido com dois cartões amarelos em um curto intervalo de tempo, o que resultou em sua expulsão. Essa sequência de eventos teria sido intencional, com o objetivo de beneficiar apostas realizadas por familiares e amigos.
Nos acréscimos do segundo tempo da partida, Bruno Henrique recebeu o primeiro cartão amarelo por falta em um adversário. Em seguida, foi expulso por ofender o árbitro. A partida, realizada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi vencida pelo Santos por 2 a 1. Veja o lance:
?? Esse é o lance em que Bruno Henrique, do Flamengo, teria forçado o cartão para beneficiar familiares com apostas.
— Planeta do Futebol ???? (@futebol_info) November 5, 2024
O jogo é Flamengo 1x2 Santos, em 1 de novembro do ano passado.
???? | ???? @geglobo pic.twitter.com/PHmFhyrrOO
A operação policial, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Gaeco-MPDFT) e pela Coordenação de Repressão à Corrupção da Polícia Federal (PF), cumpriu 12 mandados de busca e apreensão.
Além de Bruno Henrique, foram alvo da investigação seu irmão, Wander Nunes Pinto Junior, sua cunhada, Ludymilla Araujo Lima, sua prima, Poliana Ester Nunes Cardoso, e outras seis pessoas com vínculos com o meio futebolístico, todas residentes em Belo Horizonte.
Segundo as investigações, a família de Bruno Henrique teria criado contas em casas de apostas e realizado apostas específicas na possibilidade de o jogador ser expulso durante a partida contra o Santos. Esse mesmo padrão de apostas foi identificado nas contas dos outros investigados.
Autor de diversas denúncias no futebol brasileiro, o americano John Textor, dono da SAF do Botafogo, revelou que descobriu envolvimento de jogadores do clube carioca em uma partida com supostas manipulações de resultados no Brasileirão de 2023. Na última semana, na mesma entrevista, o norte-americano chegou a falar sobre o Bahia.
Textor disse que um dos relatórios produzidos pela Good Game! constatou manipulação por parte de atletas do Alvinegro, no ano passado. De acordo com o empresário, esses jogadores não fazem mais parte do elenco atualmente comandado por Artur Jorge.
"Quando eu fiquei tão comprometido com isso [manipulação de resultados] e passei a acreditar nisso depois de ver a eficácia da tecnologia testada em outros lugares, em tribunais, prisões sendo feitas [com base nisso]. Eu acreditei, certo? E então eu disse: preciso ter explicações para algumas coisas que acontecem no nosso jogo. Porque as pessoas falam sobre o colapso do Botafogo e desses jogos que não conseguimos vencer. Então comecei a olhar alguns desses jogos e pelo menos um desses jogos foi manipulado por jogadores do Botafogo", disse.
O Fogão liderou o Campeonato Brasileiro de 2023 por mais de 30 rodadas e chegou a abrir 13 pontos de vantagem na ponta na virada do returno, mas passou por uma sequência de 11 jogos sem vencer na reta final e terminou em 5º lugar na tabela de classificação.
Textor se negou a dizer os jogadores que supostamente estariam envolvidos no esquema de manipulação.
"Não vou dizer. Porque eles merecem [se defender]... Por melhor que seja a evidência, por mais que seja uma tecnologia testada por 10 anos, e agora é uma tecnologia ainda melhor. É chato, né? Porque eu conheço esses jogadores. Eles não estão mais na rotação", afirmou.
"Eu entreguei essa evidência ao promotor. Então, é uma mensagem para todos os donos de times do mundo, eu não estou apontando apenas para você. Estou apontando para nós. Isso mostra quão prevalente a manipulação de resultados é. Então vamos parar de dizer que é sobre o jogo Botafogo contra Palmeiras, ou Grêmio ou Bahia", finalizou.
Fazendo novas alegações sobre casos de manipulação de resultados, o presidente do Botafogo, John Textor, foi denunciado nesta quarta-feira (3) ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após não comprovar sobre as informações que diz ter a respeito da manipulação de resultados no futebol brasileiro. O julgamento ocorre no dia 15 de março, na primeira comissão disciplinar do tribular. Em caso de condenação, Textor pode pagar uma multa e ser suspenso.
O mandatário do Alvinegro Carioca foi denunciado dentro de dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, e são eles:
- Artigo 220-A, inciso I: Deixar de colaborar com os órgãos da Justiça Desportiva e com as demais autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil, com fixação de prazo para cumprimento da obrigação.
- Artigo 223: Deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão, resolução, transação disciplinar desportiva ou determinação da Justiça Desportiva. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil. Parágrafo único. Quando o infrator for pessoa natural, a pena será de suspensão automática até que se cumpra a decisão, resolução ou determinação, além de suspensão por noventa a trezentos e sessenta dias e, na reincidência, eliminação.
No mês de março, John Textor afirmou ter provas, incluindo gravações de árbitros, de que diversas partidas teriam sofrido por manipulação de resultado nos anos de 2021,2022 e 2023. Após as declarações, a procuradoria solicitou a abertura de inquérito para colher as informações.
O presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, foi quem acolheu o pedido e determinou que Textor juntasse as informações que tinha no prazo de três dias. O norte-americano chegou a se manifestar, mas não apresentou as provas.
Mauro Marcelo de Lima e Silva, relator responsável por processar o inquérito, pediu por um novo prazo de entrega do presidente do Botafogo, que novamente não foi cumprido. No dia 14 de março, o caso foi levado ao pleno em sessão que votou em unaminidade pela competência da Justiça Desportiva para a apuração dos fatos. A maioria dos votantes não referendaram a suspensão de Textor, mas o presidente será julgado.
A novela em torno das declarações de John Textor parecem ainda não terem acabado. Em mais um episódio na tarde desta segunda-feira (11), o Palmeiras emitiu um comunicado oficial rebatendo as alegações feitas por Textor e as considerou como "irresponsáveis" e "levianas".
No último sábado (9), o mandatário do Botafogo divulgou em seu site oficial um vídeo onde fala sobre uma suposta manipulação de jogos no Campeonato Brasileiro e cita como exemplo uma partida disputada pelo Palmeiras.
"O relatório da manipulação de resultados é relacionado a um jogo que terminou em 2022, era um jogo do Palmeiras. Parece que o Palmeiras não estava envolvido. Era Palmeiras x Fortaleza. Essa evidência foi enviada para a CBF, não sei quem estava envolvido nisso, eu não estava envolvido", relatou o norte-americano.
Em nota, o Palmeiras repudiou as acusações e afirmou que irá tomar medidas contra as falas de John Textor. Confira:
"A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que tomará todas as medidas legais cabíveis – nas esferas civil, criminal e esportiva – contra o dono da SAF do Botafogo, John Textor, para que ele responda pelas declarações irresponsáveis e levianas que, recorrentemente, têm envolvido o nome do atual bicampeão brasileiro.
A nossa história de 109 anos é pautada pela ética e pelo respeito aos adversários e entidades. Se Textor tem informações sobre a prática de atos ilícitos no futebol brasileiro, que as apresente imediatamente aos órgãos competentes, incluindo os públicos.
Aceitar a derrota, por mais dolorida que ela seja, é o primeiro passo a ser dado por quem almeja se reerguer. Vale lembrar que, no ano passado, sofremos uma dura eliminação na semifinal da Libertadores, mas a superamos rapidamente porque tivemos autocrítica e não terceirizamos culpas.
Em vez de administrar um momento de instabilidade com a frieza que se espera de um empresário, porém, Textor prefere se portar como um caricato cartola à moda antiga.
Ressaltamos o nosso mais profundo respeito pelo Botafogo de Futebol e Regatas, clube centenário com o qual tivemos o privilégio de disputar, em 2023, um dos mais emocionantes Brasileiros da história."
As declarações de John Textor, dono da SAF do Botafogo, sobre suposta manipulação de jogos no Campeonato Brasileiro têm gerado grande repercussão. No último sábado (9), Textor mencionou em vídeo divulgado pelo seu próprio site, que possui um áudio em sua posse, sugerindo um caso de corrupção no futebol brasileiro, mas não apresentou provas concretas. Confira vídeo abaixo:
Todo pronunciamento de John Textor. Basta ouvir. pic.twitter.com/p6tM6az5FF
— Informa Fogo (@informafogo) March 10, 2024
"O relatório da manipulação de resultados é relacionado a um jogo que terminou em 2022, era um jogo do Palmeiras. Parece que o Palmeiras não estava envolvido. Era Palmeiras x Fortaleza. Essa evidência foi enviada para a CBF, não sei quem estava envolvido nisso, eu não estava envolvido", afirmou Textor.
Textor também trouxe à tona a existência de uma gravação que alegadamente contém evidências substanciais de corrupção no futebol brasileiro. Segundo ele, a partida mencionada na gravação ocorreu em "uma divisão menor".
"As pessoas costumam falar de corrupção e colocam os jogadores no meio o tempo todo porque é mais fácil. Primeiro, alguém foi pago para levar um cartão amarelo. Não é nem ilegal. As pessoas descobrem, pedem desculpas. Na época daquela gravação, que estava nas mãos do governo, tinha um relatório de manipulação de resultados, isso também tinha sido produzido, acredito que tinha sido enviado e já fornecemos evidência disso para o tribunal", disse o norte-americano.
Detalhando sobre o conteúdo da gravação, Textor revelou: "Recebi uma gravação de um funcionário ligado à CBF. Foi validado e autenticado. Foi falado para mim, por autoridades de confiança, não foram jornalistas, nem agentes. Também estão na mão da polícia e estiveram nas mãos de governantes por um ano. Foi em uma divisão menor, é um jogo conhecido por nós. Tem um técnico, um time, pessoas que autenticamos".
O empresário ainda acrescentou um relato intrigante sobre um árbitro, que teria expressado desapontamento por não conseguir manipular o resultado de um jogo como planejado.
"Tem a gravação de um árbitro dizendo que estava triste de ter perdido dinheiro porque o jogo que ele estava tentando manipular não tinha ido do jeito que ele estava tentando influenciar. Ele foi específico: ele deu 1 minuto no relógio e deu um pênalti que não deveria e o atacante bateu o pênalti na trave. Ele reclamou, dizendo que fez tudo que foi possível. É de um sotaque carioca, vocês vão saber melhor que eu, isso nos permite identificar de qual árbitro é", revelou.
As declarações de Textor geraram debate e especulação no meio esportivo brasileiro, mas até o momento não houve confirmação ou conclusão sobre a veracidade das acusações feitas pelo empresário. A CBF e outras autoridades competentes devem investigar o assunto para esclarecer a situação. Segundo a STJD, o mandatário do Botafogo tem dias contados para enviar as provas que o mesmo provou ter.
Nem tudo foi tensão no jogo da última quinta-feira (9) entre Bahia e Cuiabá. Autor de um dos gols do Dourado dentro da Arena Fonte Nova, o atacante Deyverson foi um personagem à parte no duelo. Seja entregando uma camisa ao torcedor tricolor, cavando uma falta e até negando educadamente uma cervejinha. Foi o que ocorreu ao fim do jogo. Longe das bebidas alcóolicas, o camisa 16 reafirmou o seu lado religioso durante entrevista na zona mista do estádio.
"Levei na esportiva. Ele mostrou o copo de cerveja e falei para ele que não, que agora sirvo ao Senhor. O Senhor não concorda que se embriaguem. Falei que não porque estou servindo um Deus maravilhoso e viver sem cerveja está sendo maravilhoso", disse, em entrevista ao BN na Bola.
O jogador fez elogios aos mais de 30 mil fãs tricolores e fez votos de que o Esquadrão de Aço consiga se salvar do rebaixamento. A derrota do Tricolor complicou muito a situação da equipe na tabela do Brasileirão.
Deyverson falou com a imprensa após a partida vencida pelo Cuiabá | Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias
"Não teve xingamento. A torcida do Bahia me respeitou muito. Me chamaram para foto, me aplaudiram. Não teve nenhuma vaia. Tá de parabéns a torcida do Bahia, me respeitou, respeitou meus companheiros, o clube que jogo... Ficaram chateados com os jogadores deles, é normal, torcedor é emoção. Espero que eles passem por essa turbulência, que é uma grande equipe, com grandes jogadores, mas quero valorizar o meu grupo. Desde o início a gente tava pressionando, jogando bem, com humildade, sabendo que aqui é difícil. Não é o Deyverson, Pitta, nem o Ronaldo, é o Cuiabá. É o grupo", disse.
"Fico muito feliz por isso. Já fui criança, quis conhecer grandes jogadores. Já tive essa euforia de conhecer, fazer cartaz, tirar foto. Quando tô em campo, sou jogador. Mas fora dele sou ser humano. Espero estar próximo, tirar foto, conversar. Ninguém me xingou. Em outros estádios, algumas pessoas passam do ponto, mas aqui foi diferente", completou.
O Cuiabá manteve a fama de visitante indigesto e subiu aos 44 pontos, praticamente garantindo a permanência na elite. O Dourado volta a jogar neste domingo (12), às 18h30, contra o Fortaleza na Arena Pantanal.
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Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.