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O Ministério Público chileno denunciou o presidente do país, Gabriel Boric, por suposto ato de assédio sexual. A denúncia, que foi feita em 6 setembro deste ano, só foi revelada pela promotoria nesta semana, mas foi negada pela defesa do mandatário.
A vítima alega que foi assediada por Boric, há 11 anos, quando ele tinha 27 anos e havia acabado de terminar a graduação em Direito, onde se destacou como uma das principais lideranças estudantis do Chile.
A acusação foi confirmada por Cristián Crisosto, chefe do Ministério Público de Magallanes, região no sul do país, onde o caso foi protocolado. “Existe um processo criminal relacionado aos fatos indicados."
Uma equipe especial do Ministério Público é responsável pela investigação, disse ainda Crisosto, que não revelou mais detalhes do caso.
Por seu turno, a defesa de Boric nega veementemente as alegações da suposta vítima. "O presidente (...) rejeita e desmente categoricamente a denúncia de um suposto fato ocorrido em 2013, quando ele tinha 27 anos e havia acabado de finalizar os estudos de Direito", afirmou o advogado de Boric, Jonatan Valenzuela, em um comunicado.
Não é a primeira vez que o presidente chileno é acusado desse crime, na campanha para sua eleição em 2021 ele também foi alvo de denúncia, que foi investigada criminalmente.
O mandatário tem foro especial e para ser investigado, a Justiça antes deve aprovar um julgamento da imunidade. O caso surge no momento em que o ex-homem forte do governo, Manuel Monsalve, foi preso devido a acusações de abuso sexual.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).