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blow records
Por trás dos sucessos “retrôs” de funks e raps atuais nas redes sociais está a produtora Blow Records. Criada em 2024, a produtora já acumula mais de 200 versões de músicas já lançadas em ritmos nostálgicos dos anos 1950 até 1980.
Após o sucesso das novas versões de “Casa dos Machos”, da Pocah, e “Predador de Perereca”, do MC Jhey, o Bahia Notícias conversou com a mente por trás do projeto para entender melhor a produtora.
Segundo Raul, a Blow Records foi criada já com a intenção de mostrar ao público os cenários possíveis para a utilização da Inteligência Artificial. Com a IA, as músicas ganharam novas interpretações buscando “mesclar gerações”.
“O objetivo é mesclar gerações através das letras de músicas mais recentes juntamente aos ritmos bem antigos desde os anos 50 até os 80, que indiscutivelmente marcaram as pessoas que viveram essas épocas… causando nostalgia e inserindo o público no tal do ‘contexto inimaginável’”, contou.
Apesar de criar novas versões de músicas já existentes, criadas e produzidas anteriormente por outras mãos e mentes, a Blow Records se preocupa com os créditos à obra original. Conforme Raul, não há a comercialização de faixas em streamings de música sem o contato prévio com os artistas.
Com mais de 119 mil seguidores no Instagram e 91,1 mil inscritos no Youtube, além das inúmeras reproduções de suas obras no Tiktok, Raul sente-se motivado a continuar com o projeto.
“Confesso que inicialmente era feito apenas como uma espécie de experimento usando a IA. Mas ao longo desse primeiro ano, percebi que as pessoas, incluindo os próprios artistas, realmente gostaram das versões”, afirmou.
Nos últimos meses, um novo hit - ou vários novos hits - surgiu no TikTok. Assim como a plataforma foi grande responsável por estourar músicas como “Resenha do Arrocha”, do J. Eskine, a rede passou a ser dominada por “funks retrôs”.
A primeira das canções a viralizar na rede social foi “Casa dos Machos”, da funkeira Pocah. A música, lançada em 2018, ganhou, com a ajuda de uma inteligência artificial, uma versão repaginada com um ritmo típico do ano de 1979.
Por mais atípico que possa parecer, a versão estorou. Cerca de 19 mil publicações foram compartilhadas na plataforma e a própria Pocah entrou na brincadeira. “Essa bombava na época ditadura”, comentou.
O responsável pelos sucessos “retrôs” é a produtora Blow Records. Fundada em 2024, a produtora já possui mais de 273 vídeos publicados no Youtube e acumula cerca de 91,1 mil inscritos na plataforma.
Em seu perfil no serviço de streaming de música Tidal, a Blow Records afirma dedicar-se “a reviver a magia da música dos anos 70 e 80 com mescla de diferentes letras e ritmos”.
O resultado: versões de 1980 de sucessos do funk como “Predador de Perereca”, do MC Jhey, e “Popotão Grandão”, do MC Neguinho do ITR, se tornaram trend na plataforma com grande quantidade de internautas criando vídeos e comentando sobre os “hits”.
No TikTok, comentários como “Ouvia muito isso na discoteca, tocava logo depois de Earth Wind and Fire sempre!” e “Melhor que a original” recheiam o perfil da produtora.
O sucesso não se restringe ao TikTok e Youtube: no Instagram o perfil já alcançou 119 mil seguidores. Além dos funks, a produtora já fez versões de traps e raps, e até o sucesso baiano “Lepo Lepo”, ganhou uma versão de discoteca.
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"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
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