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bill chisholm
O Boston Celtics terá um novo dono. A NBA anunciou na última quarta-feira (13) que a franquia foi adquirida por Bill Chisholm, especialista em private equity e sócio da Symphony Technology Group, da Califórnia. O negócio, que ainda aguarda o desfecho final, pode atingir US$ 7,3 bilhões (cerca de R$ 39,3 bilhões), valor que superaria qualquer outra venda de equipe profissional nos Estados Unidos.
Chisholm assumirá 51% das ações e terá controle total do time até 2028. Ele contou com a parceria de Rob Hale, já acionista dos Celtics, e Bruce Beal Jr. na operação. O empresário venceu a concorrência de ao menos duas ofertas, incluindo a de Steve Pagliuca, ex-sócio minoritário, que agora planeja comprar o Connecticut Sun, da WNBA, por US$ 325 milhões (R$ 1,75 bilhão) e transferi-lo para Boston — ideia que enfrenta resistência da liga feminina.
O recorde anterior de venda esportiva nos EUA pertencia ao Washington Commanders, da NFL, adquirido em 2023 por US$ 6,05 bilhões (R$ 32,6 bilhões). No basquete, a maior negociação até então havia sido a compra do Phoenix Suns por US$ 4 bilhões (R$ 21,6 bilhões) pelo empresário Mat Ishbia, também em 2023.
Vale ressaltar que o montante pago pelos Celtics ainda é inferior à recente avaliação de US$ 10 bilhões (R$ 53,9 bilhões) do Los Angeles Lakers, que terá o empresário Mark Walter, dono do Los Angeles Dodgers, como novo acionista majoritário. A atual proprietária, Jeanie Buss, deve manter ao menos 15% das ações, mas a fatia exata de Walter não foi revelada.
Fundado em 1946, o Boston Celtics foi comprado em 2002 por Wyc Grousbeck e seu grupo de investidores por US$ 360 milhões (R$ 1,94 bilhão). Sob essa gestão, a equipe conquistou dois títulos da NBA, em 2008 e 2024, chegando a 18 troféus — recorde na liga.
O QUE É PRIVATE EQUITY?
Private Equity é um formato de investimento privado onde atua Bill Chisholm. É uma ação que não envolve mercado de ações e promove um aporte fechado para empresas que não possuem capital aberto, ou seja, não estão listadas na bolsa de valores.
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Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.