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benito gama
O ex-deputado federal Benito Gama (PP), que disputou as eleições de 2022 buscando retomar uma cadeira na Câmara dos Deputados, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Em análise, com a relatoria da juíza Arali Maciel Duarte e dos demais integrantes do Tribunal, Benito terá que recolher a quantia de R$1.154.723,40 ao Tesouro Nacional.
No pleito passado, Benito recebeu 5.261 votos e recebeu como doação R$1,4 milhão, de um único doador, o Partido Progressistas, segundo acórdão obtido pelo Bahia Notícias. Entre os gastos, foram 1.399.702,75 entre serviços e materiais contratados pela campanha de Benito. Entre bens declarados foram totalizados R$2.279.338,72, como R$235.000,00 em jóias pessoais, R$180.000,00 com dinheiro em espécie, um percentual do capital de uma empresa, entre outros bens.
De acordo com o acórdão, "a Direção Nacional do Partido Progressistas – PP registrou uma doação em favor do promovente, no valor de R$1.400.000,00, informando que a origem do recurso foi o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), ao tempo em que o requerente [Benito] declarou na presente prestação de contas que a mesma doação estimável foi efetuada com recursos do Fundo Partidário".
"Desse modo, a divergência acima apontada, para além do mero erro formal, configura verdadeira irregularidade, na medida em que dificulta o exercício da atividade fiscalizatória da Justiça Eleitoral sobre vultosa verba (R$1.4000,00). Por outro lado, restando conhecida a real origem dos recursos (Direção Nacional do Partido Progressistas – PP), deixa-se de se determinar o recolhimento da quantia implicada ao Tesouro Nacional"m aponta o documento.
"Diante do exposto, voto pela desaprovação das contas prestadas por Benito da Gama Santos, atinentes à arrecadação e à aplicação de recursos utilizados na campanha eleitoral relativa às eleições gerais ocorridas no ano de 2022, com a determinação de recolhimento ao Tesouro Nacional da quantia de R$1.154.723,40, em virtude do recebimento de recursos de origem não identificada (RONI) e da aplicação irregular de recursos oriundos do Fundo Partidário", finaliza.
A Procuradoria Regional Eleitoral também se manifestou pela desaprovação das contas, pugnando, ainda, pela “expedição de ordem de recolhimento de valores ao Tesouro”.
O ex-deputado feral Benito Gama e sua filha Taissa Gama se encontraram com o ex-presidente Jair Bolsonaro em Orlando, nos Estados Unidos. Fotos do encontro foram publicadas no Instagram de Raissa, nesta quinta-feira (2).
“Feliz de receber em minha casa em Orlando o presidente Jair Bolsonaro, que veio visitar e abraçar meu pai, seu colega de Câmara Federal Benito Gama”, escreveu Taissa.
Bolsonaro está no país norte-americano desde o final de 2022. Ele está hospedado na casa do lutador de MMA José Aldo. De acordo com o jornal O Globo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem dito a pessoas próximas que Bolsonaro deve ficar mais tempo no exterior. Ela está no Brasil desde o fim de janeiro e acha que o marido segue “em risco” e que será “alvo da Justiça” assim que pisar no Brasil.
Já o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou na quarta-feira (1º) que o ex-presidente e Michelle deverão participar de caravanas pelo Brasil ainda neste semestre. A ideia, segundo Valdemar, é que eles façam viagens separadamente pelo país, com Michelle focando a participação de mulheres na política e Bolsonaro o diálogo com prefeitos e lideranças regionais. Ele prevê que essas caravanas possam começar entre maio e junho deste ano.
Valdemar afirmou ainda que isso deve ocorrer já de olho nas eleições municipais de 2024 --o partido tem a pretensão de eleger mil prefeitos. O presidente do PL não confirmou uma data exata para o retorno de Bolsonaro ao Brasil, mas afirmou que há uma expectativa para que isso ocorra até abril.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Valdemar Costa Neto
"Houve, sim, um planejamento de golpe" (...) e embora tenha feito críticas à decisão do STF, afirmou que ela "precisa ser respeitada".
Disse o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ao se tornar o primeiro aliado de Jair Bolsonaro a admitir publicamente que houve um planejamento de golpe de Estado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), parte para Brasília com uma missão oposta: tentar viabilizar no Congresso Nacional um projeto de anistia ao ex-presidente.