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beatriz pires
O ex-vereador de Barra da Estiva, na Chapada Diamantina, Valdnei da Silva Caires, vai a júri popular nesta quinta-feira (16). O julgamento ocorre em Brumado, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, e está previsto para começar às 8h30, informou a TV Sudoeste.
Bô, como o réu é conhecido, foi acusado pelo desaparecimento e morte de Beatriz Pires da Silva, de 25 anos. Desde janeiro de 2023, quando ficou desaparecida, o corpo dela, que estava grávida de seis meses, nunca foi encontrado.
Beatriz era mãe de uma criança de dois anos, que também seria do relacionamento com Valdinei. A jovem foi vista pela última vez no dia 11 de janeiro de 2023, entrando em um carro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, veículo que era frequentemente utilizado por Valdnei.
Pouco antes do sumiço, Beatriz contou à mãe que viajaria com o pai do filho dela, mas não revelou a identidade dele. Durante as apurações, a polícia confirmou que Beatriz e o então vereador mantinham um relacionamento. Em junho de 2023, Valdnei foi preso preventivamente, acusado de homicídio qualificado. Um mês depois, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou o ex-vereador por feminicídio.
Segundo a acusação, o crime teria sido motivado pela tentativa de impedir que Beatriz revelasse a paternidade da gestação, já que o político era uma figura influente na cidade.
Durante as investigações, Valdnei renunciou à presidência da Câmara Municipal após pressão dos colegas, dez vereadores chegaram a protocolar um pedido formal de renúncia. Mesmo assim, ele permaneceu no cargo de vereador até ser preso. O mandato dele foi cassado em sessão extraordinária, por decisão unânime.
Suspeito pelo desaparecimento de uma mulher grávida em Barra da Estiva, na Chapada Diamantina, o vereador da cidade Valdinei da Silva Caires (PP) foi preso nesta quarta-feira (21), indiciado pelo crime de homicídio qualificado. A prisão preventiva foi cumprida em meio à investigação do desaparecimento de Beatriz Pires da Silva Santos, informou o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias.
A mulher – de 25 anos e que estava gestante de três meses – foi vista pela última vez no dia 11 de janeiro. Desde então, familiares e amigos não têm mais informações dela. Valdinei da Silva Caires, conhecido como Bô, era presidente da Câmara de Barra da Estiva quando o desaparecimento ocorreu.
Após pressão dos colegas e de moradores, o vereador renunciou à presidência da Casa. Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o vereador segue detido na carceragem de Brumado, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano.
Durante as investigações, o vereador foi alvo de mandados de busca e apreensão. Policiais civis apreenderam uma CPU do computador do edil e também estiveram em uma propriedade rural do político. O vereador, que foi indiciado por homicídio qualificado, encontra-se custodiado na unidade prisional de Brumado.
A mãe da jovem desaparecida Beatriz Pires, de 25 anos, ainda aguarda pelo retorno da filha em Barra da Estiva, na Chapada Diamantina. Clécia Pires, de 57 anos, convive com a esperança de rever a jovem. Beatriz, que estava grávida de seis meses, foi vista pela última vez no dia 11 de janeiro. Ela entrou em um veículo pertencente ao sindicato dos trabalhadores rurais do município e não foi mais vista (clique aqui).
Ao G1, a mãe da jovem disse que antes de desaparecer, a filha comentou que faria uma viagem com o pai do filho que esperava, mas não deu detalhes de quem seria o homem. Até então, a família não sabe quem é a pessoa, já que a identidade dela nunca foi revelada por Beatriz.
Enquanto a jovem não aparece, a avó cuida de outro filho de Beatriz, que tem dois anos. Um dos investigados do caso é o presidente da Câmara de Vereadores, Valdinei Caires. Ele teve mandados de busca e apreensão cumpridos no gabinete e em uma propriedade.
O vereador chegou a se afastar do cargo e depois renunciou ao mesmo, no dia 8 de março (veja aqui e aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Recebi notícias de que Alcolumbre estava chateado comigo ou rompido comigo. Confesso que não sei o motivo. Sempre tentei colaborar com ele. Nesse episódio agora do Messias, houve uma chateação, mas foi uma escolha do presidente [Lula]. Eu nunca faltei com a verdade nem com o Rodrigo Pacheco, nem com Davi".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) ao comentar sua relação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União). Em entrevista à GloboNews, Wagner afirmou que soube que o senador estaria “chateado” com ele, mas disse desconhecer as razões.