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bavi da paz
O lateral ex-Vitória, Bryan García revelou detalhes sobre uma das maiores brigas do clássico Ba-Vi da história. Em entrevista ao podcast “Para de Clubismo”, o atleta afirmou que o treinador Vagner Mancini, que comandava o Rubro-Negro na época, ordenou que os atletas forçassem mais um cartão, para que a partida acabasse com triunfo do Bahia por W.O.
VÍDEO: Lateral ex-Vitória revela bastidores de expulsões no Ba-Vi da paz: "Falei com o juiz"
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 26, 2025
Confira ?? pic.twitter.com/odsVoRQGqH
“O vídeo pega o Mancini falando pra acontece isso. Tem uma hora que um jogador nosso vai lá, chuta a bola forçando o cartão para ser expulso. Ele já tinha cartão. Eu também estava nesse lance, e falei com o juiz que tinha que cumprir a regra. Foi aí que ele tomou cartão e acabou o jogo.”, disse o lateral durante a conversa.
O duelo que havia sido definido como o “Clássico da Paz”, no dia 18 de fevereiro de 2018, foi finalizado após inúmeras brigas, discussões e 9 expulsões, o que impossibilitava a continuidade da partida por falta de jogadores em campo.
No último mês, viralizou nas redes sociais um vídeo em que foi feito leitura labial em Mancini, para compreender a ordem que foi dita para a equipe do Vitória. Segundo o técnico, ele ordenou que o goleiro Fernando Miguel fizesse cera para aguardar o apito final da partida. No entanto, no vídeo feito pelo influenciador Velloso, o comandante mandava Bruno forçar o segundo cartão amarelo para acabar com o duelo.
O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (22) foi o ex-jogador do Vitória e Jacuipense, Kanu. Durante a conversa com Hugo Araújo, Emídio Pinto e Thiago Tolentino; Kanu relembrou o jogo do BaVi da paz. O atleta comentou detalhes do momento e sobre a singularidade que semanas de clássico reservam.
"O jogador sabe que o clássico mexe com tudo, com psicológico, com ansiedade. Você vai em qualquer lugar e as pessoas falam do BaVi, e aquela semana foi muito tensa para os dois lados. O atleta de lá (Bahia), fez um comentário que não agradou ninguém, mas passou, não imaginamos que iria acontecer a dancinha. Se você rever o lance, ele faz o gol, eu estava indo para o outro lado, normal. Gol é normal do futebol, é isso mesmo, mas tinha tanto lugar para a pessoa dançar. Até então, eu não tinha visto nem a dança, pois estava de costas. Aí acontece a briga generalizada, eu tomo um soco nas costas, acho que do Edson, não sei quem foi", contou o jogador.
Ainda abordando o tema, Kanu relatou mais detalhes e lamentou o acontecido.
"Eu corri para as placas (de publicidade), e aí é tipo carnaval né!? Eu vi ele lá (Vina) e falei 'Pô vei, já tomei meus dois murros, vou descontar o meu'. Aconteceu, mas não foi nada que as pessoas pensam. A gente fica triste né!? Era o BaVi da paz, mas não teve paz nenhuma. Eu fico pensando, Emídio; ficam falando desse BaVi, mas já tiveram outros piores. Foi um momento que a gente fica triste, não queremos que nossos filhos vejam uma cena dessa, mas já passou" afirmou o atleta.
O jogador ainda comentou sobre uma suposta ordem para que os jogadores forçassem uma expulsão no clássico.
"Isso eu não sei falar, porque eu já tinha sido expulso, não podia continuar acompanhando a partida. Já estava no vestiário, mas depois meus companheiros me falaram que não teve uma conversa ou ordem para tentar acabar o jogo. Falam tanto que Mancini manda recado, mas não foi, porque quem toma a expulsão por segundo cartão foi Bruno e ele estava distante. Na época era um garoto, nem tinha na cabeça dele que ele não tinha amarelo. Faz parte do futebol, mas não foi nada planejado", declarou o zagueiro.
Por fim, o ex-zagueiro do Leão relembra o "soco gospel", que Yago Felipe, ex-jogador do Vitória, teria aplicado durante confusão.
"Atualmente ele está no Bahia e estava naquela confusão, a gente até brincava no vestiário, porque ele é evangélico. Ele deu um soco na época, aí os caras falam que foi um 'soco gospel'. Na hora ali é a pressão, ninguém pensa de fato", concluiu Kanu.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.