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barriga de aluguel
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.
Na entrevista, Ivanilson foi questionado sobre a recepção de vereadores da base do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), na época em que o partido era do grupo polítco que faz oposição ao governo do estado. Segundo o verde, a movimentação foi aceita, pois ele esperava que os novos filiados se adequassem a agenda ecológica do partido e, os que não se adaptaram, foram convidados a se desfiliar.
Com uma movimentação semelhante no plano estadual e federal nas eleições de 2022, o presidente do PV-BA afirmou que irá realizar uma reavaliação dos deputados filiados ao partido, aproveitando a janela partidária de 2026.
“Quando eu disse que lá atrás nós aceitamos os vereadores, era no intuito de que eles pudessem se adaptar à nossa agenda. Eles não se adaptaram e nós pedimos para sair. Da mesma forma que vamos fazer uma avaliação desses parlamentares que foram eleitos pelo PV no plano estadual e o partido vai ter esse tempo para fazer essa avaliação com a janela [partidária] do ano que vem. Obviamente que se o partido entender que eles não cumpriram com os requisitos básicos, vamos conversar e dizer que talvez fosse melhor que eles procurassem outra legenda”, afirmou o dirigente.
Ao Projeto Prisma, apesar de assumir a “barriga de aluguel”, Ivanilson declarou que a movimentação não deve se repetir.
“A gente entende que nesses dois momentos sim, servimos sim de barriga de aluguel. Não tenho nenhum problema em falar isso. Agora, a gente não pode continuar sendo. Sempre digo, as pessoas podem chegar e eu não faço pré-julgamento, mas se durante o período que ele tem para provar que veio para ficar e ele não prova, não tem porque continuar no partido”, comentou.
Confira a entrevista:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.