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O ex-prefeito de Barra, na região do Velho Chico, Oeste baiano, Artur Silva Filho (PP), foi punido após irregularidades apontadas por uma auditoria no setor de saúde. Uma multa de R$ 5 mil foi imputada ao ex-gestor durante sessão desta quarta-feira (7) do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA).
Segundo a Corte de Contas, a auditoria identificou que Artur Silva Filho manteve contratações temporárias precárias (com mais de 11 anos na prefeitura) na área da saúde, sem realizar concursos públicos, o que resultou em alta rotatividade e comprometeu a continuidade do serviço médico.
A auditoria apontou também a predominância de médicos clínicos gerais sem formação específica em Saúde da Família, sendo constatado o atendimento médico irregular em algumas unidades, além de ausência de pediatras.
A inspeção ainda relatou outras irregularidades, como salas pequenas para vacinação; má ventilação, infiltrações, mofo, banheiros em condições inadequadas, ausência de equipamentos essenciais como balança infantil, autoclave, e estetoscópio pediátrico; entre outros.
A medida foi tomada pelos conselheiros da 2ª Câmara do TCM baiano. Ainda cabe recurso da decisão.
O homem acusado de matar a companheira, que estava grávida, teve um mandado de prisão cumprido nesta terça-feira (10) na cidade da Barra, no Oeste baiano. Sidnei Souza de Moura, de 40 anos, foi localizado em uma área de vegetação onde estava escondido.
Segundo a Polícia Civil, ele é acusado pela morte de Luzinete dos Santos Silva, de 32 anos. O crime, investigado como feminicídio, ocorreu no dia 2 de dezembro, em um carro, em um trecho da BA-161, localidade de Alto do Junco. Sidnei teria atirado contra a mulher com um tiro de espingarda. Depois, fugiu e era procurado desde então.
Conforme a TV Oeste, os primeiros depoimentos apontaram que o homem estava embriagado e tinha a intenção de sair com o veículo, mas para evitar que ele dirigisse sob efeito de álcool, Luzinete entrou no automóvel. Irritado, o suspeito pegou a espingarda e atirou contra ela.
Luzinete, que foi a óbito no local, esperava um filho do acusado. Ela deixou quatro filhos, oriundos de outro relacionamento. O homem segue preso à disposição da Justiça.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).
