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O Conselho Deliberativo do Flamengo se reunirá na próxima segunda-feira (11) para discutir temas centrais à gestão do clube, com destaque para a concessão do Maracanã, atualmente dividida com o Fluminense. No entanto, outro assunto que deve movimentar o encontro é a proposta da construção de um estádio próprio na região portuária do Rio de Janeiro, no terreno do antigo Gasômetro.
De acordo com as informações do colunista Lauro Jardim, do O Globo, a atual administração, liderada por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, aproveitará a reunião para detalhar os motivos pelos quais considera o projeto inviável do ponto de vista econômico. A expectativa é de que a diretoria exponha argumentos técnicos e financeiros que sustentem a defesa da continuidade no Maracanã.
A pauta ganhou ainda mais destaque após declarações do ex-presidente Rodolfo Landim, que criticou duramente a postura de Bap quanto ao projeto do novo estádio. Em entrevista ao "Penido's Podcast", Landim acusou o atual presidente do Conselho de Administração de não ter interesse em tirar a proposta do papel.
"Eu tenho absoluta certeza que a atual diretoria do Flamengo não tem interesse em acelerar o processo, nem de fazer o estádio. Nenhum. Não é só procrastinação, é matar o projeto, o que eu acho que é pior", disparou Landim.
Segundo o ex-mandatário, a construção da arena rubro-negra depende apenas de um projeto de lei a ser encaminhado à Câmara Municipal, algo que só acontecerá caso o clube demonstre vontade política de avançar. Landim também alertou para o risco de o Flamengo perder o terreno, adquirido da Caixa Econômica Federal ainda durante sua gestão.
"Basta o prefeito dizer o seguinte: 'Olha, cansei'. Se você não seguir adiante, o prefeito não vai levar a lei para aprovação. [...] Você vai ter que ir lá e negociar com a Caixa para levantar o dinheiro e devolver o terreno", completou.
A compra do terreno no Gasômetro foi um dos últimos atos de Landim como presidente. Desde então, Bap tem adotado um tom mais cauteloso, afirmando que o projeto precisa de mais estrutura e análise para se tornar realidade.
A reunião de segunda-feira tende a ser decisiva para esclarecer a posição oficial do Flamengo sobre o futuro da casa rubro-negra — seja no Maracanã, com uma nova concessão, ou em um estádio próprio.
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, voltou a subir o tom ao falar sobre a possível criação de uma liga nacional no futebol brasileiro. Em entrevista à Flamengo TV, canal oficial do clube, no último domingo (13), ele criticou duramente os modelos de divisão de receitas que estão sendo discutidos e deixou claro que, nas condições atuais, o Rubro-Negro não aceitará fazer parte do projeto.
"Sabe quando vou aceitar receber 3,5 vezes a mais do que os clubes pequenos? Nunca! Isso é a desapropriação de um ativo que é nosso, sem razão, sem critério, sem mérito. O Flamengo não será desapropriado", disparou Bap, em referência à proposta da Liga Forte União (LFU), que defende um teto de 3,5 vezes entre o que o clube que mais recebe fatura e o que o menor arrecada, com o argumento de reduzir o abismo financeiro entre os participantes e equilibrar a competição.
Bap, presidente do Flamengo, sobre a Liga:
— Planeta do Futebol ???? (@futebol_info) July 13, 2025
“Sabe quando vou aceitar receber 3,5 vezes a mais do que os clubes pequenos? Nunca! Não haverá acordo nessas condições. O discurso é lindo, mas vai todo mundo ganhar dinheiro e o Flamengo perder?”
???? Flamengo TV pic.twitter.com/65u3m2aind
Já a Libra, bloco ao qual o Flamengo é filiado, propõe uma divisão diferente:
- 30% do valor total distribuído de forma igualitária;
- 22% conforme o desempenho esportivo;
- 48% com base em audiência.
Bap reforçou que, para o Flamengo, abrir mão de receitas não está em negociação: "Se o Flamengo abrir mão desse direito, não vai haver liga no Brasil. Não somos idiotas. Eu não vou endossar isso."
Na última semana, inclusive, o Fla não participou do acordo entre Libra e LFU para a venda conjunta dos direitos internacionais do Brasileirão até 2027, sinalizando o descontentamento do clube com os termos debatidos.
Apesar das críticas, Bap reafirmou que o clube é favorável à criação da liga, mas com regras claras e reconhecimento de méritos de mercado.
"Uma liga é importante no Brasil? Claro. Toda a parte de governança, organização do campeonato, arbitragem, fair play financeiro... O Flamengo é completamente a favor. Mas tem muito clube posando de bonzinho que não paga ninguém. O Flamengo paga todo mundo em dia, até a CBF tem pendências com a gente", finalizou.
A criação de uma liga única para organizar o Campeonato Brasileiro deu um passo importante nesta quinta-feira (12), com a elaboração de um Memorando de Entendimento (MOU) por clubes da Libra e da Liga Forte União (LFU). O documento, que funciona como um pré-acordo, define princípios de governança, estrutura e diretrizes comerciais para um novo organismo gestor do futebol nacional a partir de 2030. No entanto, o Flamengo resiste a assinar o texto por discordar dos termos relacionados à distribuição de receitas comerciais.
De acordo com a informação do jornalista Rodrigo Mattos, do UOL Esporte, a aproximação entre os grupos Libra e LFU já vem sendo construída há meses, com negociações conjuntas envolvendo, por exemplo, os direitos de transmissão da Série B e do Campeonato Brasileiro no exterior. A união culminou na elaboração do MOU, que já foi distribuído aos 40 clubes das Séries A e B. O objetivo é que todos assinem o documento.
O pré-acordo é abrangente e propõe que os clubes negociem de forma coletiva direitos de transmissão, publicidade (como placas ao redor do campo), marketing digital durante os jogos, entre outras propriedades comerciais, a partir de 2030 — quando terminam os contratos vigentes. O modelo de divisão de receitas segue a fórmula que combina partes igualitárias, desempenho esportivo e audiência, inspirada nos padrões já utilizados por LFU e Libra. Os critérios detalhados, porém, ainda serão definidos posteriormente.
Além da parte comercial, o MOU também prevê um prazo de até seis meses para a estruturação jurídica da nova liga. O documento será analisado em reuniões internas das duas organizações nas próximas semanas. De acordo com apuração de bastidores, há boa aceitação da proposta entre a maioria dos clubes.
O Flamengo, porém, se recusa a assinar o MOU em sua forma atual. A diretoria rubro-negra, liderada por Luiz Eduardo Baptista (BAP), defende que apenas os pontos ligados à governança e à fundação da liga sejam tratados neste momento. A parte comercial, no entendimento do clube, deveria ser debatida separadamente e em uma etapa futura.
O principal ponto de resistência está na obrigatoriedade de negociar conjuntamente receitas nas quais o Flamengo é amplamente dominante, como direitos de TV, publicidade em campo e canais próprios, como a recém-lançada Flamengo TV. A diretoria alega que já foi prejudicada com o modelo de divisão atual no acordo com a Globo, e teme novas perdas ao diluir sua arrecadação com outros clubes.
A postura do Flamengo tem gerado certo desconforto entre integrantes da Libra e da LFU, que esperam consenso para consolidar a liga.
Um dos nomes desejados por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, novo presidente do Flamengo, o atleta Roger Guedes poderá ser reforço do Rubro-Negro em 2025. Além disso, segundo o GE, o dirigente já está em contato com o atual clube do jogador, o Al-Rayyan, do Catar.
O grupo eleito para comandar o Mengão pelo próximo triênio, vê as características do ex-Corinthians como essenciais, principalmente para substituir Gabigol. Com 28 anos, Guedes chegou ao Oriente Médio em agosto de 2023.
O Flamengo já aguarda resposta do clube catere com valores para poder avançar com a negociação do craque. No Al-Rayyan, Roger soma 34 gols e seis assistências em 46 jogos.
Guedes foi revelado pelo Criciúma e já teve passagens por Palmeiras, Atlético-MG e Corinthians no Brasil. Antes de ir para o Catar, ainda passou pelo Shandong Luneng, da China.
Na noite do último domingo (8), Luiz Eduardo Baptista (BAP) venceu a eleição presidencial do Flamengo realizada na sede social da Gávea, no Rio de Janeiro. Ele comandará o clube rubro-negro pelos próximos três anos ao lado do vice-presidente Flávio Willeman. A cerimônia da posse será realizada no dia 18 de dezembro.
O pleito contou com a participação de figuras que fazem parte da história do clube, como Júnior, Petkovi?, Márcio Braga, Eduardo Bandeira de Mello e Marcos Braz. No entanto, a votação foi marcada por momentos de tensão. Durante a apuração, apenas os representantes das chapas tiveram acesso ao ginásio, enquanto os sócios precisaram permanecer do lado de fora, gerando protestos e pedidos de maior transparência.
Nos instantes finais, uma confusão ocorreu entre os apoiadores das chapas concorrentes. Para evitar escalada no conflito, os apoiadores da chapa 1 (de BAP), identificados pelas camisas azuis, foram direcionados às arquibancadas, enquanto os da chapa 3 (de Rodrigo Dunshee), de camisa roxa, permaneceram na quadra.
Pela primeira vez, a eleição no Flamengo utilizou urnas eletrônicas, fornecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). O sistema garantiu maior agilidade na apuração, com o resultado divulgado apenas 40 minutos após o encerramento da votação.
A chapa de BAP saiu vitoriosa com ampla margem, totalizando 1.731 votos, contra 1.166 votos de Rodrigo Dunshee e 363 votos de Marcelo Garcez Martins (MGM). Confira os números detalhados:
• 1ª urna:
BAP: 211 | MGM: 43 | Dunshee: 135
• 2ª urna:
BAP: 231 | MGM: 43 | Dunshee: 138
• 3ª urna:
BAP: 190 | MGM: 37 | Dunshee: 117
• 4ª urna:
BAP: 153 | MGM: 30 | Dunshee: 77
• 5ª urna:
BAP: 126 | MGM: 31 | Dunshee: 124
• 6ª urna:
BAP: 182 | MGM: 26 | Dunshee: 100
• 7ª urna:
BAP: 187 | MGM: 42 | Dunshee: 132
• 8ª urna:
BAP: 129 | MGM: 24 | Dunshee: 99
• 9ª urna:
BAP: 206 | MGM: 53 | Dunshee: 111
• 10ª urna:
BAP: 112 | MGM: 33 | Dunshee: 128
• Urna de papel:
BAP: 4 | MGM: 1 | Dunshee: 5
Votantes totais: 3.272 | Brancos: 5 | Nulos: 7
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.