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banimento
A Fifa anunciou nesta segunda-feira (30) o banimento de Luis Rubiales, ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). O dirigente não poderá exercer qualquer atividade ligada ao futebol durante três anos. Durante a cerimônia de premiação do título da Espanha na Copa do Mundo Feminina 2023, ele beijou sem consentimento a atacante Jenni Hermoso. A decisão foi do Comitê Disciplinar da entidade.
Segundo a Fifa, Rubiales violou o artigo 13 do Código Disciplinar da Fifa por "comportamento ofensivo e violações dos princípios do fair play". O dirigente pode entrar com recurso no Comitê de Apelações da entidade que controla o futebol mundial.
O caso também foi parar na Justiça espanhola após Hermoso denunciar Rubiales por agressão sexual e coerção. Em depoimento prestado no último mês de setembro, o dirigente negou perante a Audiência Nacional. Atualmente, ele não pode entrar em contato com a jogadora e nem ficar a menos de 500 metros de distância.
Luis Rubiales renunciou a presidência da RFEF em setembro e também deixou o cargo de vice-presidente da Uefa, devido a enorme pressão após o beijo sem consentimento em Jenni Hermoso.
O lateral Diego Porfírio foi banido do futebol nesta quinta-feira (28). A decisão foi do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que julgou, em São Paulo, 12 jogadores denunciados na Operação Penalidade Máxima, que investigou manipulação em jogos do Campeonato Brasileiro de 2022.
Ex-jogador do Guarani, Diego Porfírio ainda foi multado em R$ 60 mil. No primeiro julgamento, ele havia sido condenado a uma suspensão de 360 dias e multa de R$ 70 mil.
Dos outros julgados, o lateral-direito Nino Paraíba, do Paysandu, e o zagueiro Vítor Mendes, emprestado pelo Atlético-MG ao Fluminense, tiveram suas penas aumentadas. Anteriormente, suas penas foram de 480 e 430 dias, respectivamente. Dessa vez, o gancho subiu para 720 dias para cada um, com multas de R$ 100 mil e R$ 70 mil. Enquanto o meia Bryan Garcia, do Independiente del Valle, continuou suspenso por 360 dias, mas a multa subiu para R$ 50 mil, mesmo caso do atacante Alef Manga, do Pafos. Por outro lado, o lateral-esquerdo Igor Cairús, que joga no Sport, teve a suspensão reduzida de 540 para 360 dias e a multa caiu para R$ 40 mil. Assim como o atacante Dadá Belmonte, do Chornomorets, cuja pena caiu para 600 dias de afastamento e R$ 70 mil.
Já o meia Jesus Trindade (atualmente no Barcelona, do Equador), o lateral Sidcley (atualmente no Lamia, da Grécia) e o lateral Pedrinho (revelado pelo Vitória e atualmente no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia) foram absolvidos, repetindo o que já havia ocorrido no primeiro julgamento.
Ex-jogador do Vitória e do Vasco, o atacante Ygor Catatau, foi banido do futebol nesta terça-feira (6) pela 5ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por esquema de manipulação de resultados. O atleta, de 27 anos, ainda foi multado em R$ 70 mil.
Catatau foi identificado pelos auditores do tribunal como intermediário do grupo de cinco jogadores do Sampaio Corrêa, onde jogava na época, e que foram denunciados pela Procuradoria do STJD. Atualmente jogador do Sepahan, do Irã, ele poderá seguir a carreira fora do país sem efeito do banimento por enquanto. Representante do atleta, o advogado Felipe Macedo disse que vai recorrer da pena.
Além de Catatau, outros quatro jogadores, que também jogavam na Bolívia Querida no ano passado, foram julgados pelo STJD. O lateral Mateusinho, que joga no Cuiabá, foi suspenso por 720 dias e multado em R$ 50 mil. O zagueiro Paulo Sérgio, atualmente no Operário-PR, também foi afastado pelo mesmo período e ainda terá de pagar R$ 70 mil em multa. Já o volante André Queixo, que atua no Nam Dinh do Iraque, teve como pena apenas o pagamento de R$ 50 mil. Enquanto Allan Godói, também jogador do Operário-PR, foi absolvido.
Ygor Catatau começou a carreira no Madureira, passou pelo Barra da Tijuca-RJ e Boa Esporte, antes de chegar ao Vasco, emprestado pelo Madureira, em 2020. No ano seguinte, ele foi cedido ao Vitória. Depois, em 2022, também atuou no indiano Mumbai City, antes de jogar no Sampaio Corrêa. Nesta temporada, ele se transferiu para o Sepahan, onde disputou oito jogos e marcou um gol, até o momento.
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Ter a conta banida em um jogo online pode ser frustrante. São horas de jogatina, experiência acumulada e até bens virtuais adquiridos - com dinheiro de verdade, perdidos em bloqueios de conta geralmente irreversíveis. Geralmente.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou em liminar na última segunda-feira (5) que a Garena no Brasil reverta o banimento de uma jogadora baiana no Free Fire, jogo de tiro e sobrevivência para celulares que tem um forte cenário competitivo no mundo.
Ana Paula Alves teve a conta suspensa permanentemente e o acesso ao jogo pelo celular bloqueado por suposto uso de aplicativos de terceiros para obter vantagens em partidas. A desembargadora do caso, Maria do Rosário Passos, entendeu que a desenvolvedora do programa não deu direito de defesa a Ana Paula, muito menos ofereceu provas da conduta.
Na decisão liminar, a Justiça determinou que a Garena reative a conta em até 15 dias úteis, sob pena de multa diária de R$ 200. A jogadora deve ter acesso ao jogo até a análise final do caso. A desembargadora também acatou o argumento da defesa de que Ana Paula teve reputação prejudicada pelo banimento e rotina de prática interrompida.
Ana Paula mantinha a conta no Free Fire há dois anos, buscava a profissionalização e foi ranqueada com mestre, assumindo a posição entre os 1% dos melhores jogadores. O cenário competitivo do jogo tem premiações que podem chegar a R$ 1,5 milhão.
A desenvolvedora considera como trapaça, sob pena de banimento, o uso de APKs, macros, softwares ou outro tipo de mecânica que possa dar vantagens a jogadores. Por isso, utiliza sistemas automatizados para procurar pelas irregularidades entre a grande base de jogadores.
JUDICIALIZAÇÃO DOS GAMES
Uma série de outras decisões similares contra empresas que gerem jogos online vem ocorrendo no Brasil, como em São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Os processos têm revertido banimentos e ampliado a discussão sobre o direito do jogador excluído por sistemas criados para identificar e punir quem trapaceia.
Sócio do escritório que defendeu Ana Paula e tem se especializado em defender os direitos de consumidor de jogadores brasileiros, Pedro Bohrer Amaral disse ao Bahia Notícias que o uso de algoritmos para realizar os banimentos ajuda as desenvolvedoras a lidarem com o alto número de jogadores, mas prejudica muitos ao longo do processo.
“Vivemos em uma ditadura do algoritmo, em que muitas vezes são criadas regras dentro de códigos que falham em identificar determinadas condutas. O indivíduo é acusado, julgado e punido de forma imediata pela máquina, sem qualquer tipo de análise individualizada realizada por um ser humano. O resultado é uma total falta de transparência por parte dos desenvolvedores de jogos, que não conseguem informar de forma clara a conduta específica sendo sancionada”, declarou Bohrer.
Em junho deste ano, a Garena anunciou o banimento de mais de dois milhões de contas no Free Fire em uma operação de combate a hackers. Os banimentos foram apresentados em relatório em que a desenvolvedora introduziu um sistema antitrapaça para garantir a saúde das partidas online.
Procurada pelo Bahia Notícias, a Garena não comentou se vai cumprir a decisão da Justiça e alegou que não comenta casos específicos, visando a privacidade dos jogadores. À liminar, cabe recurso pela empresa.
COLHEITA FELIZ
Processar empresas que administram jogos online não é novidade no Brasil, apesar do crescimento recente da procura pela Justiça em tempos em que cada vez mais jogadores buscam a profissionalização da jogatina.
Em 2013, a youtuber Tulla Luana viralizou com vídeo em que apareceu prometendo processar a Paymentez, empresa responsável pelo jogo Colheita Feliz – sucesso na época do Orkut – por não especificar a data de término de uma promoção paga dentro de um evento do simulador de fazenda.
Anos depois, em 2019, a empresa Activision Blizzard Brasil teve que pagar R$ 5 mil a um jogador do World of Warcraft que foi banido por conduta suspeita após ter passado mais de dez horas seguidas conectado ao jogo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.