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bale folclorico
Encanto, técnica, vigor, energia, ritmo contagiante e sonoridade arrebatadora. Nos dias 12 e 25 de fevereiro, o público do litoral norte da Bahia vai poder conferir o espetáculo “Herança Sagrada – A Corte de Oxalá”, que já foi aplaudido na América, Europa, Caribe, Oceania e África.
As apresentações do Balé Folclórico da Bahia (BFB) vão acontecer, às 19h, no Castelo Garcia D’Ávila, em Praia do Forte, com entrada gratuita. O projeto busca valorizar a identidade étnica afrodescendente.
“O espetáculo é inspirado nas principais manifestações da cultura popular e da religiosidade afro-baiana”, destaca Vavá Botelho, fundador e diretor geral do Balé Folclórico da Bahia.
A direção geral do espetáculo é de Vavá Botelho, fundador do Balé Folclórico da Bahia, e a direção artística de José Carlos Arandiba (Zebrinha). As apresentações, com duração de 60 minutos, serão transmitidas ao vivo pelo Youtube.
Após cada apresentação, haverá uma roda de conversa sobre a influência da dança afro na identidade étnico racial. A roda de conversa será registrada em formato de documentário audiovisual e disponibilizada para as escolas locais.
Herança Sagrada
Considerado um dos principais embaixadores culturais do Brasil no mundo, o Balé Folclórico da Bahia (BFB), que em agosto completa 35 anos, já se apresentou em mais de trezentas cidades e 27 países e é a única companhia de dança folclórica profissional do país.
O espetáculo Herança Sagrada – A Corte de Oxalá reúne coreografias clássicas do repertório do Balé, que traduzem as mais importantes manifestações folclóricas baianas, como “Puxada de Rede”, “Berimbau”, “Capoeira” e “Samba de Roda”, além de “Afixirê”, coreografia inspirada na influência dos escravos africanos na cultura brasileira.
Foto: Vinicius Lima
Os bailarinos também reproduzem sequências de movimentos de alguns dos mais importantes rituais do Candomblé, numa coreografia baseada em danças do culto afro-brasileiro.
Com sede no Pelourinho, em Salvador, o BFB é a única companhia de dança folclórica profissional do país. Os integrantes da companhia – dançarinos, músicos e cantores – recebem preparação técnica para dança, música, capoeira, canto e teatro. Para preservar e divulgar as principais manifestações folclóricas da Bahia, o Balé desenvolveu uma linguagem cênica que parte dos aspectos populares e atinge questões contemporâneas.
Para conhecer a história do Balé Folclórico da Bahia (BFB), as conquistas e desafios de quem está por trás desta trajetória, o projeto “Conversas Plugadas”, do Teatro Castro Alves (TCA), recebe Vavá Botelho e Zebrinha para um bate-papo mediado pelo diretor artístico Wanderley Meira e pela bailarina Luiza Meireles, ambos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA).
A conversa será transmitida em live na página de Instagram do TCA (@teatrocastroalvesoficial), diretamente da Sala do Coro do TCA, no dia 25 de novembro (quarta-feira), às 19h.
A companhia de dança internacional, fundada há mais de 30 anos por Vavá Botelho e Ninho Reis, segue o compromisso em preservar e divulgar as manifestações populares e folclóricas do povo da Bahia.
Assim, desenvolveu uma linguagem cênica que parte basicamente dos aspectos populares da cultura baiana, atingindo a contemporaneidade sem perder suas raízes. Seu currículo inclui prêmios e turnês nacionais e internacionais, além de um considerável prestígio refletido na resposta do público e da crítica especializada em todo o mundo.
Em 2003, o BFB passou a integrar os projetos sociais da Fundação Balé Folclórico da Bahia, instituição privada sem fins lucrativos, sob a direção artística de Zebrinha, criada com o propósito de manter uma escola de dança folclórica para estudantes e professores de dança, que recebem as mais variadas orientações em técnicas de dança afro-brasileira, balé clássico, dança moderna, capoeira, música e teatro.
Em sua vasta agenda, o Balé também se apresenta no Teatro Miguel Santana, sede da Fundação BFB, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, atendendo, principalmente, a demanda de um público que visita a cidade com o desejo de conhecer mais a fundo a cultura popular baiana.
O Balé Folclórico da Bahia foi destaque em uma matéria da revista Elle Brasil. Se recuperando uma crise financeira em decorrência da pandemia da Covid-19, o grupo foi elencada como um exemplo de resistência e renascimento. Ela é a mais antiga companhia folclórica do país.
O processo de recuperação começou, aponta a publicação, com a live de aniversário de Caetano Veloso, em agosto deste ano. O cantor utilizou do espaço para pedir doações para uma “vaquinha” do Balé Folclórico da Bahia, que passa por dificuldades (reveja aqui). “Se vocês contribuírem, será o meu presente de aniversário”, afirmou Caetano. “Esse balé é uma coisa linda”.
Em três dias, a ação, que só tinha conseguido arrecadar R$ 25 mil, saltou para R$ 160 mil. A maior parte dos que contribuíam mandava um recado-padrão no site das doações (mais de 2 mil mensagens foram registradas): “Caetano mandou, a gente atende!”
O Balé tinha feito um empréstimo de 113 mil reais para pagar os salários de fevereiro a abril de bailarinos e funcionários (com 40 integrantes e 32 anos de existência, nunca teve um patrocinador) e estava com as apresentações, sua única fonte de renda, suspensas por causa da pandemia (relembre aqui).
“Caetano fez o maior gesto de solidariedade. Mostra que a gente tem capacidade de ser feliz, de entender o outro ser humano. Muitas vezes, não é de dinheiro que se trata. O mundo precisa disso, de afeto, as pessoas andam enlouquecidas. Ou é isso ou é Mad Max”, emociona-se Walson Botelho, o Vavá, diretor do Balé Folclórico da Bahia, ao comentar o fato para a Elle.
A situação reflete o momento em que a cultura brasileira se encontra. Mesmo inserida dentro de um ambiente econômico com mais de 4,3 milhões de trbalhadores e 150 mil empresas em plano funcionamento no ano passado, apresenta um processo de sucateamento e destruição de suas estruturas e seu legado.
Serviço
O QUÊ: Balé Folclórico apresenta espetáculo “Herança Sagrada”
QUANDO: Sexta-feira, 4 de setembro, às 21h
ONDE: Sala principal do TCA
QUANTO: R$ 40 e R$ 20
Realizada na mesma data de nascimento e morte do dramaturgo inglês William Shakespeare, a cerimônia, além de homenageá-lo, também celebrou os 50 anos do Teatro Vila Velha e o ator Lázaro Ramos, pelo conjunto de sua obra. Shakespeare esteve presente nos diálogos conduzidos pelos mestres de cerimônias Jackson Costa e Margareth Menezes. "Hoje se completa os 450 anos do nascimento de um homem de teatro cujo nome se tornou uma legenda [...] Foi Shakespeare quem soube fazer o melhor teatro popular de todos os tempos", lembraram os dois. Mas além das citações, o dramaturgo se fez presente também no público, o qual até hoje garante o sucesso do teatro. “A história do teatro é também a cena da plateia”, chegou a dizer Jackson Costa. E aquela que estava na premiação fez sua parte: aplaudiu, gritou, riu, levantou, cantou e chorou.
Quem também não conseguiu segurar a emoção foi o ator Lázaro Ramos. Aprendiz do Vila, Lázaro se tornou local e nacionalmente conhecido pelos trabalhos que fez no Bando de Teatro Olodum, grupo residente do espaço. Sua homenagem, inclusive, foi entregue pelo coreógrafo Zebrinha, que além de trabalhar com o Bando, também assina as coreografias do Balé Folclórico da Bahia – o qual durante a cerimônia apresentou diversos números do espetáculo "Herança Sagrada - A Côrte de Oxalá", em cartaz neste final de semana no TCA. “Quero lhe dar um abraço não de amigo, mas um abraço daqueles que se sentem representados por você, que te olham e sentem que podem chegar aonde você chegou”, disse Zebrinha antes da entrega da homenagem.
Além das homenagens e do anúncio dos vencedores, outro grande momento da noite foi a apresentação do número de Iansã pelo Balé Folclórico. Executada ao vivo pelas cantoras Daniela Mercury e Margareth Menezes e pela banda comandada por Gerônimo (que também assinou a direção musical da premiação), a música “Oyá Por Nós” tirou o fôlego da plateia, que além de prestigiar o teatro, teve boas doses de música e dança.
Lista de vencedores do Prêmio Braskem de Teatro 2013 (em negrito)
Éramos Gays
Três Versões da Vida
Legal TchanTchanTchan
Ewald Hackler, por Três Versões da Vida
Fernanda Paquelet, por Barrinho
Luis Alonso, por A Conferência
Zeca de Abreu, por Destinatário Desconhecido
Kadu Veiga, por Nunca Nade Sozinho
Kátia Leal, por FicVeiFicLegal
O evento é também uma homenagem aos 25 anos do Balé Folclórico da Bahia. Criador e diretor da companhia de dança, Vavá Botelho mostra o seu lado cantor, ao se apresentar junto com a Orquestra Museofônica, regida pela etnomusicóloga Emília Biancardi. Integrantes do Balé Folclórico também participarão do espetáculo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.