A Festa Liter&aacute;ria Internacional da Praia do Forte (FLIPF) vai reunir, entre os dias 24 a 28 de fevereiro, autores consagrados e novos talentos da literatura nacional e internacional. Realizado de maneira totalmente virtual, o evento vai contar com mesas tem&aacute;ticas, apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas, lan&ccedil;amentos de livros, saraus, conta&ccedil;&otilde;es de hist&oacute;rias, atividades infantis, oficinas diversas e feira virtual de livros.

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Esta &eacute; a segunda edi&ccedil;&atilde;o da FLIPF. Este ano a festa tem a curadoria do escritor e pesquisador Braulio Tavares. Ao todo, dez mesas tem&aacute;ticas envolvendo escritores, pensadores, ilustradores, editores, com enfoque principal na literatura, fomentando a capacidade de discernimento, de reflex&atilde;o e de criatividade em todo o p&uacute;blico interessado. J&aacute; os lan&ccedil;amentos de livros, segundo a organiza&ccedil;&atilde;o do evento, ser&atilde;o uma oportunidade para os autores divulgarem seus trabalhos, contar um pouco de suas hist&oacute;rias e suas inspira&ccedil;&otilde;es.

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Nesta edi&ccedil;&atilde;o, os espa&ccedil;os virtuais que ser&atilde;o exibidos atrav&eacute;s do canal da FLIPF no YouTube, al&eacute;m das mesas liter&aacute;rias, as programa&ccedil;&otilde;es paralelas, alcan&ccedil;ar&atilde;o o p&uacute;blico onde eles estiverem ampliando ainda mais o acesso aos conte&uacute;dos e apresenta&ccedil;&otilde;es. As atividades ser&atilde;o intercaladas com conte&uacute;dos sobre a Praia do Forte.

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Ser&atilde;o cerca de 50 horas de programa&ccedil;&atilde;o e mais de 100 atividades com 10 mesas liter&aacute;rias, 40 lan&ccedil;amentos de livros e conversas com autores, 05 saraus liter&aacute;rios e batalha de Slam. Apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas de m&uacute;sica, artes c&ecirc;nicas e manifesta&ccedil;&otilde;es culturais. Para as crian&ccedil;as, conta&ccedil;&otilde;es de hist&oacute;rias, apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas, bate-papos com autores. Tamb&eacute;m foram programadas oficinas de escrita criativa, produ&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica e de poesia.

Para conhecer a hist&oacute;ria do Bal&eacute; Folcl&oacute;rico da Bahia (BFB), as conquistas e desafios de quem est&aacute; por tr&aacute;s desta trajet&oacute;ria, o projeto &ldquo;Conversas Plugadas&rdquo;, do Teatro Castro Alves (TCA), recebe Vav&aacute; Botelho e Zebrinha para um bate-papo mediado pelo diretor art&iacute;stico Wanderley Meira e pela bailarina Luiza Meireles, ambos do Bal&eacute; Teatro Castro Alves (BTCA).

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A conversa ser&aacute; transmitida em live na p&aacute;gina de Instagram do TCA (@teatrocastroalvesoficial), diretamente da Sala do Coro do TCA, no dia 25 de novembro (quarta-feira), &agrave;s 19h.

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A companhia de dan&ccedil;a internacional, fundada h&aacute; mais de 30 anos por Vav&aacute; Botelho e Ninho Reis, segue o compromisso em preservar e divulgar as manifesta&ccedil;&otilde;es populares e folcl&oacute;ricas do povo da Bahia.&nbsp;

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Assim, desenvolveu uma linguagem c&ecirc;nica que parte basicamente dos aspectos populares da cultura baiana, atingindo a contemporaneidade sem perder suas ra&iacute;zes. Seu curr&iacute;culo inclui pr&ecirc;mios e turn&ecirc;s nacionais e internacionais, al&eacute;m de um consider&aacute;vel prest&iacute;gio refletido na resposta do p&uacute;blico e da cr&iacute;tica especializada em todo o mundo.&nbsp;

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Em 2003, o BFB passou a integrar os projetos sociais da Funda&ccedil;&atilde;o Bal&eacute; Folcl&oacute;rico da Bahia, institui&ccedil;&atilde;o privada sem fins lucrativos, sob a dire&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de Zebrinha, criada com o prop&oacute;sito de manter uma escola de dan&ccedil;a folcl&oacute;rica para estudantes e professores de dan&ccedil;a, que recebem as mais variadas orienta&ccedil;&otilde;es em t&eacute;cnicas de dan&ccedil;a afro-brasileira, bal&eacute; cl&aacute;ssico, dan&ccedil;a moderna, capoeira, m&uacute;sica e teatro.&nbsp;

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Em sua vasta agenda, o Bal&eacute; tamb&eacute;m se apresenta no Teatro Miguel Santana, sede da Funda&ccedil;&atilde;o BFB, no Pelourinho, Centro Hist&oacute;rico de Salvador, atendendo, principalmente, a demanda de um p&uacute;blico que visita a cidade com o desejo de conhecer mais a fundo a cultura popular baiana.

O Bal&eacute; Folcl&oacute;rico da Bahia foi destaque em uma mat&eacute;ria da revista Elle Brasil. Se recuperando uma crise financeira em decorr&ecirc;ncia da pandemia da Covid-19, o grupo foi elencada como um exemplo de resist&ecirc;ncia e renascimento. Ela &eacute; a mais antiga companhia folcl&oacute;rica do pa&iacute;s.

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O processo de recupera&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou, aponta a publica&ccedil;&atilde;o, com a live de anivers&aacute;rio de Caetano Veloso, em agosto deste ano. O cantor utilizou do espa&ccedil;o para pedir doa&ccedil;&otilde;es para uma &ldquo;vaquinha&rdquo; do Bal&eacute; Folcl&oacute;rico da Bahia, que passa por dificuldades (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/38479-bale-folclorico-da-bahia-celebra-32-anos-com-espetaculo-online-e-campanha-para-doacoes.html" target="_blank">reveja aqui</a>). &ldquo;Se voc&ecirc;s contribu&iacute;rem, ser&aacute; o meu presente de anivers&aacute;rio&rdquo;, afirmou Caetano. &ldquo;Esse bal&eacute; &eacute; uma coisa linda&rdquo;.&nbsp;

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Em tr&ecirc;s dias, a a&ccedil;&atilde;o, que s&oacute; tinha conseguido arrecadar R$ 25 mil, saltou para R$ 160 mil. A maior parte dos que contribu&iacute;am mandava um recado-padr&atilde;o no site das doa&ccedil;&otilde;es (mais de 2 mil mensagens foram registradas): &ldquo;Caetano mandou, a gente atende!&rdquo;

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O Bal&eacute; tinha feito um empr&eacute;stimo de 113 mil reais para pagar os sal&aacute;rios de fevereiro a abril de bailarinos e funcion&aacute;rios (com 40 integrantes e 32 anos de exist&ecirc;ncia, nunca teve um patrocinador) e estava com as apresenta&ccedil;&otilde;es, sua &uacute;nica fonte de renda, suspensas por causa da pandemia (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/38303-com-dificuldade-financeira-bale-folclorico-da-bahia-busca-apoio-para-nao-encerrar-atividades.html" target="_blank">relembre aqui</a>).&nbsp;

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&ldquo;Caetano fez o maior gesto de solidariedade. Mostra que a gente tem capacidade de ser feliz, de entender o outro ser humano. Muitas vezes, n&atilde;o &eacute; de dinheiro que se trata. O mundo precisa disso, de afeto, as pessoas andam enlouquecidas. Ou &eacute; isso ou &eacute; Mad Max&rdquo;, emociona-se Walson Botelho, o Vav&aacute;, diretor do Bal&eacute; Folcl&oacute;rico da Bahia, ao comentar o fato para a Elle.

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A situa&ccedil;&atilde;o reflete o momento em que a cultura brasileira se encontra. Mesmo inserida dentro de um ambiente econ&ocirc;mico com mais de 4,3 milh&otilde;es de trbalhadores e 150 mil empresas em plano funcionamento no ano passado, apresenta um processo de sucateamento e destrui&ccedil;&atilde;o de suas estruturas e seu legado.

Notícia

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